Capitulo 12 - Penúltimo

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Boa noite gente, tudo bem!? Pra finalizar a noite de hj trago o Penúltimo Cap da fic 😭 será que Tenten sobreviveu!? Bora ver ❤️

Capitulo 12 - Penúltimo

Neji se virou quando alguém entrou apressado no quarto.

— Tenten? — A mulher começou a chorar ao ver a figura pálida deitada na cama de hospital. — Pobrezinha. Ela ficará bem?

Neji permaneceu calado. Ele olhava para o homem que estava parado na porta do quarto. Depois de alguns momentos, ele entrou e foi para o outro lado da cama. Olhou primeiro para a filha. Depois, olhou para Neji por algum tempo, bem sério.

— Eu conheço você — ele disse, sem sorrir.
— Sim. — Neji não largou a mão de Tenten, e a apertou mais um pouco. — E eu não vou sair daqui.
— Já percebi isso.
— Pois é. — Neji se sentou.
— Mei, este é... — Ele ficou olhando fixo para Neji.
— Neji. Neji Hyuuga.
— Isso mesmo. — Ele acenou lentamente. Neji percebeu que ele se lembrava de tudo agora.
— Já se conheciam? — A mãe de Tenten olhava de um para o outro.

Neji olhava para homem que o julgara um dia. O homem que lhe dera uma chance. E aguardou. Não exatamente.
Neji olhou para a cama.

— É amigo de Tenten? — a mãe perguntou.
— Sim.

Nada mais foi dito.

Neji se remoía de culpa. Fora tudo culpa dele. Se não a tivesse deixado tão chateada... Se ela não tivesse ido até lá falar com ele. Se ela não tivesse corrido tanto para fugir dele.
O cabelo castanhos dela se espalhava pelo travesseiro. Sua pele estava excessivamente pálida e com a feia e profunda contusão. Ele mal podia acreditar que não havia nenhum osso quebrado. Tinha esperado pacientemente até concluírem todos os exames. Um galo na cabeça, fora apenas isso, mesmo que tenha sido derrubada no chão pelo carro. Graças à perícia do motorista, que desviara a tempo; caso contrário, ela poderia estar seriamente machucada.
Parecia estar tudo bem, mas os médicos queriam mantê-la em observação até o dia seguinte. Mesmo os médicos dizendo que não havia problemas, ele temia que houvesse algum dano que não aparecia.

— Por que não avisa Rin e Amai, querida? — O pai de Tenten falou para sua mulher. — Vá até a sala de espera. Aviso se houver qualquer novidade.

Neji sabia que os dois estavam se falando baixinho nas costas dele. Não ligava a mínima. Ele não iria sair dali.
Logo que a porta se fechou, os dois se olharam. Neji reparou que o pai tinha os mesmo olhos da filha, e que os dele eram bem mais frios.

— Sua vida mudou muito desde a última vez em que no vimos, Neji.
— Bastante.
— Fico contente em saber — ele disse sério. — Tenten já sabe?
— Sim.
— E ela é sua... amiga?
— Sim. — Neji sabia bem o que o pai dela estava dizendo.

O semblante do juiz ficou tenso.

— Você era um rapaz de grande potencial naquela época. Porém, quando o conheci, era muito zangado. Zangado demais para deixar que alguém se importasse com você. E era malcriado com qualquer pessoa que tentasse ajudá-lo. — E então passou a falar como um verdadeiro juiz. — Nem pense em fazer isso com a minha filha.

Neji não respondeu, limitou-se a olhar para os dedos delicados que descansavam na mão dele. Não queria admitir que já fizera exatamente isso.

Tenten acordou e abriu os olhos ligeiramente. A cabeça doía.

— Neji?

Ninguém respondeu. Mas ele estava ali, Tenten tinha certeza disso. Sentia o cheiro dele. Sentia o calor da sua mão, ele tinha ficado lá, segurando-a, não tinha?

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