Brilho no Olhar

Capitulo 08 - Ultimos Capítulos

Boa noite gente, tudo bem com vcs!? Feriado não deu pra postar cap pq tava muito corrido pra mim, mais agora voltei e bora pro cap de hj 🔥 Boa leitura a todos e até o final em ❤️

Capitulo 08 - Ultimos Capítulos

— Tenten, pode vir comigo, por favor? — Neji a encontrou ao entrar no edifício.

Ela olhou para Kin sentada na recepção e rezou para a garota não ter percebido a frieza na voz dele.
Será que estava zangado com ela? Ela não havia voltado no dia anterior, ficara ocupada até o início da noite. Sua irmã aparecera e o almoço se transformara numa reunião familiar. Ela pedira desculpas e saíra, mas nem precisava ter se apressado. Neji não aparecera e nem deixara um recado no celular. Fora a primeira noite que eles não fizeram amor durante toda a semana. E fora a noite em que ela menos havia dormido. Portanto, ela não estava com humor para brigar com ele.
Ele a levou para os fundos do prédio e a mandou entrar no carro, gesticulando.

— Para onde estamos indo? — ela perguntou, enquanto prendia o cinto de segurança.
— Você verá. — Ele mexeu no aparelho de som e colocou uma música bem alta. Então ele não queria conversar?
— Tive uma boa noite, obrigada. — Ela tagarelou alto só para irritá-lo. Ele não queria falar da sua vida pessoal? Dane-se. — Foi um jantar muito agradável com meus pais, Rin e Amai. Minha sobrinha faz aniversário neste fim de semana, então já estávamos comemorando. Temari mandou um torpedo. Ela vai passar alguns dias em Sydney.

Neji olhou de esguelha para ela, mas não disse nada.
Nossa, ela adorava conversar sozinha. Então, ela acabou desistindo. Eles percorreram metade de Auckland e ela relaxou no banco. De repente se espantou.

— Neji, estamos no aeroporto!
— E chegamos bem a tempo.

A tempo de quê?

— Aonde vamos?
— Já entrou num avião sem saber para onde ia?

Ela sacudiu a cabeça.

— Esta é a sua chance.
— Neji...
— Gosta de correr riscos? Já fez alguma coisa por impulso?
— Talvez — ela falou cautelosa. Como no dia em que ela o seduzira na quadra de basquete.

Ele estacionou o carro, cruzou os braços e se virou para ela.

— O que vai fazer, Tenten? Vai optar pela segurança ou vai se arriscar? Venha numa aventura.
— Que tipo de aventura?
— Totalmente legal. — Ele revirou os olhos. — Não espere muito, caso contrário vai se decepcionar.

Ela não pensava assim. Não achava que seria capaz de se decepcionar com ele.
Ele saiu do carro.

— Você vem?

Como se ela pudesse dizer que não. Ele colocou uma mala pesadíssima no carrinho de bagagem e se dirigiu ao balcão do check-in. Ela não estava preocupada. Não iriam para o exterior, afinal ele nem tinha o seu passaporte e estavam no terminal doméstico.

— Estaremos voando de volta hoje à noite, certo? — Era melhor ela se certificar disso.
— Não.
— Então, quando?
— Domingo.

Domingo?

— Neji, eu não posso. Prometi a meu irmão que ajudaria com os cupcakes da festa da minha sobrinha.
— Você ia fazê-los?
— Não é tão difícil assim. Ah, não posso, Neji, Não posso deixá-lo na mão.
— Tem que estar na festa?
— Não. A festa é para as amiguinhas dela. Só ia fazer as coberturas. Ela gosta da cobertura que eu faço.
— Outra pessoa pode fazer a cobertura.

Quem? Ninguém na sua família gostava de fazer isso.

— Ligue para uma confeitaria e mande entregar — disse Neji, como se estivesse dando instruções para uma criancinha. Mas ele estava certo, claro. Tudo podia ser tão mais fácil!
— Está muito em cima da hora.
— Diga-lhes que pagará o dobro, garanto que aceitarão.