93 | Birthday Surprises

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93. Surpresas de
Aniversário
       
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 Surpresas deAniversário         ╚╩══• •✠•❀•✠ • •══╩╝

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  Acho... Harry, acho que
estou apaixonado por ela.

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    Então com o passar da festa, Harry - que assim como Rony evitaram falar da noite de sábado - me lembrou do propósito que Dumbledore nos investira. Então eu e ele esperamos por um convite para uma das festinhas noturnas de Slughorn, decididos desta vez a aceitá-lo, mesmo que Harry tivesse de remarcar um treino de quadribol.

   Infelizmente, não veio convite algum. Até verificamos com Hermione e Ginny: nenhuma das duas recebera convite e, pelo que sabíamos, ninguém mais o recebera tampouco. Eu e Harry não pudemos deixar de se perguntar se isto significaria que Slughorn não era tão esquecido quanto parecia ou simplesmente decidira não dar a nós dois novas oportunidades para fazer perguntas. Nesse meio-tempo, a biblioteca de Hogwarts, pela primeira vez na memória, deixara Hermione na mão. A garota ficou tão chocada, que até esqueceu que estava aborrecida com Harry por causa do bezoar e comigo pelos comentários da festa que ela nem ao menos foi convidada.

— Não encontrei uma única explicação sobre o efeito das Horcruxes! — Disse ela — Nem umazinha! Consultei toda a Seção Reservada e até os livros mais horripilantes, que ensinam a preparar as poções mais sinistras... nada! A única coisa que encontrei foi isto aqui, na introdução de Magia mui maligna... escute só: “Sobre Horcruxes, a invenção mais perversa da magia, não falaremos, nem daremos instruções...” Então, para que mencionaram? — Indagou com impaciência, fechando com força o velho livro que soltou um gemido fantasmagórico — Ah, cala essa boca — Disse com rispidez, enfiando-o na mochila

   Regulus suspirou fundo ao meu lado, eu já estava impaciente com ele por não me contar de uma vez o que diabretes é uma Horcruxes.

   A neve em torno da escola derreteu com a chegada de fevereiro e foi substituída por uma umidade fria e monótona. Nuvens cinza-arroxeadas pairavam à baixa altitude sobre o castelo, e uma chuva gelada contínua deixava os gramados escorregadios e lamacentos. O resultado disso foi que a primeira aula de Aparatação do sexto ano, programada para a manhã de sábado, para os alunos não faltarem às aulas normais, foi realizada no Salão Principal e não ao ar livre. Quando eu, Parvati, Harry e Hermione chegamos ao Salão (Rony descera com Lav), descobrimos que as mesas tinham desaparecido. A chuva chicoteava as janelas altas e o teto encantado girava sombriamente no alto, quando nos reunimos diante dos professores McGonagall, Snape, Flitwick e Sprout – diretores das quatro Casas –, e um bruxo miúdo que acreditei ser o instrutor de Aparatação do Ministério. O bruxo era estranhamente descorado, com pestanas transparentes, cabelos ralos e um ar incorpóreo, como se uma única lufada de vento pudesse levá-lo. Fiquei imaginando se as constantes Aparatações e Desaparatações teriam reduzido a sua solidez, ou se a sua frágil compleição seria a ideal para alguém que quisesse sumir.

𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘, draco malfoy [2]Onde histórias criam vida. Descubra agora