116 | The Dursleys Departing

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116. A Partida dos
Durleys
       
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 A Partida dosDurleys        ╚╩══• •✠•❀•✠ • •══╩╝

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Bom... adeus.

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ᴴᵃʳʳʸ ᴾᵒᵗᵗᵉʳ

    Eu sangrava. Segurando minha mão direita com a esquerda, e xingando baixinho, empurrei a porta do quarto com o ombro. Ouvi um barulho de porcelana quebrando; acabara de pisar em uma xícara de chá frio que alguém deixara do lado de fora, à porta do quarto.

— Que m...?

   Olhei para os lados; o corredor da rua dos Alfeneiros n° 4 estava deserto. A xícara de chá era, possivelmente, a ideia de armadilha inteligente imaginada por Duda. Mantive a mão ensanguentada no alto, juntei os cacos da xícara com a outra mão e atirei-os na cesta abarrotada de lixo que entrevi pela porta do meu quarto. Depois caminhei pesadamente até o banheiro para pôr o dedo sob a água da torneira.

   Era uma idiotice sem sentido e incrivelmente irritante que ainda me faltasse quatro dias para poder realizar feitiços... mas tinha de admitir que esse feio corte no dedo me derrotaria. Nunca aprendi a curar ferimentos e, agora que me ocorria pensar nisso – particularmente à luz dos meus planos imediatos –, parecia-me uma séria lacuna em minha educação bruxa. Anotando mentalmente para perguntar a Hermione como se fazia, usei um grande chumaço de papel higiênico para secar o melhor que pude o chá derramado, antes de voltar para o quarto e bater a porta.

   Gastei a manhã inteira esvaziando meu malão de viagem pela primeira vez desde que o arrumei havia seis anos. Nos primeiros anos de escola, simplesmente limpei uns três quartos do seu conteúdo e os repusera ou atualizara, deixando no fundo uma camada de lixo – penas usadas, olhos secos de besouro, meias sem par que não me serviam mais. Minutos antes, meti a mão nesse entulho, senti uma dor lancinante no quarto dedo da mão direita e, ao puxá-la, vi que estava coberta de sangue.

   Continuei, então, um pouco mais cauteloso. Tornando a se ajoelhar ao lado do malão, apalpei o fundo, retirei um velho broche que piscava fracamente, ora Apoie CEDRIC DIGGORY ora POTTER FEDE, um bisbilhoscópio rachado e gasto e um medalhão de ouro contendo um bilhete assinado por R.A.B., e finalmente descobri o gume afiado que me ferira. Reconheci-o sem hesitação. Era um caco de uns cinco centímetros do espelho encantado que Sirius, meu falecido padrinho, tinha me dado. Separei-o e apalpei o malão à procura do resto, mas nada mais restara do último presente dele exceto o vidro moído, agora grudado, na última camada de destroços, como purpurina.

   Sentei e examinei o caco pontiagudo em que me cortara, mas não vi nada além do reflexo do meu brilhante olho verde. Coloquei, então, o fragmento sobre o Profeta Diário daquela manhã, que continuava intocado em minha cama, e tentei estancar o repentino fluxo de amargas lembranças, as pontadas de remorso e saudade que a descoberta do espelho partido tinha ocasionado, ao atacar o resto do lixo dentro do malão.

𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘, draco malfoy [2]Onde histórias criam vida. Descubra agora