HIATO "One More Chance"

"Chapter Eighteen"

"Chapter Eighteen"

                             T••❀••R

Nós chegamos no hospital o mais rápido possível, eu peguei meu ômega no colo, e o carreguei as pressas para dentro do prédio branco, já que o mais novo estava chorando de dor, e graças ao local estar vazio, conseguimos uma médica até que rápido, e nesse momento estava do lado de fora, esperando a médica retornar com notícias do meu marido, sua mãe estava sentada em uma das poltronas, aflita, enquanto conversava com o marido, e eu estava andando de um lado para o outro como um louco a espera da médica.

Meus pés finalmente pararam de se mexer quando vi Draco cruzar o corredor vindo em nossa direção, ele caminhou até mim sem se importar com apararentemente nada, havia um roxo abaixo do seu olho, um corte em seu lábio, e um perto a sobrancelha, provavelmente feitos pela minha aliança, eu obviamente não o deixei passar, ele não tinha porque estar aqui, o que resultou em uma feição raivosa daquele alfa.

– Você acha mesmo que vou te deixar passar?- Pergunto irônico observando Draco cruzar os braços.

– Você não tem que deixar, estou aqui para ver o seu marido, não preciso da sua permissão.- Ele fala calmo, estufando o próprio peito e eu reviro os olhos.

– Eu não sei se você é idiota, ou se finge ser um, mas eu já estou cansado de você.- Me aproximo ainda mais dele, ficando cara a cara, e olhando bem no fundo dos seus olhos.

– E o que vai fazer? Me bater de novo?- Pergunta debochado, e eu sorrio, pegando em sua camisa e o trazendo mais pra perto.

– É o que você merece afinal.- Falo já sem paciência, e não espero sua resposta, acerto seu rosto em cheio com um soco tão forte que fez meus dedos doerem.

– Senhor Riddle, isso é um hospital, caso queira resolver algo no soco, saía!- Tanto o grito da médica, quanto o aperto no meu braço, proporcionado pela minha sogra, não me deixam continuar a bater em Draco.

– Querido, vamos ver como o Harry está, e você Draco, vá embora, duvido que meu filho queira vê-lo.- Minha sogra fala calma, e se vira seguindo em direção a sala junto a médica, meio a contragosto eu sigo as duas.

Nós entramos na sala um de cada vez, o quarto branco, com aquele cheiro típico de hospital, que não é bom nem ruim, Harry estava de cabeça baixa, sentado na maca, os olhos inchados por causa do choro, a ponta do nariz também estava vermelha, dando indício ao que foi anteriormente citado, suas mãos juntas no seu colo, os dedos inquietos, ele olhou rapidamente para mim quando me aproximei, e logo em seguida desviou o olhar.

– Como ele está doutora?- Pergunto curioso e a mulher suspira.

– Com toda certeza seu marido é um ômega sortudo, por pouco não tivemos um osso quebrado, ele apenas deslocou o pé direito.- Ela sorri para o meu ômega com carinho e volta a falar.- Bom, creio que vai precisar de repouso por no mínimo uma semana, nada de andar longas distâncias, no máximo do quarto para a cozinha, ou algo do tipo, e o pé deve ficar enfaixado durante todo o tempo, exceto no banho obviamente.

– Não me assuste assim de novo menino, obrigado doutora.- Minha sogra sorri para a médica, que calmamente se aproxima do meu ômega.

– Tome mais cuidado querido, te vejo daqui a uma semana, certo?- Pergunta para o baixinho, que apenas ascente.

– Vamos para casa meninos.- Minha sogra fala, ao perceber o clima tenso entre mim e o seu filho.

Sem falar nada, me aproximei do ômega, passando um dos meus braços por baixo de seus joelhos, e o outro por suas costas, o erguendo no meu colo, sentindo suas mãozinhas segurando em meu pescoço, com mais cuidado ainda saímos daquele quarto, seguindo para o estacionamento, minha sogra abriu a porta do carro, e eu coloquei meu ômega com cuidado no banco do passageiro, e seguimos caminho primeiro até a casa da minha sogra, e depois seguimos em silêncio para o nosso apartamento, o ômega não ousava falar, e eu tampouco tinha vontade, quando o carro parou novamente, na minha vaga de sempre, saí do automóvel, peguei meu marido no colo e com cuidado o carreguei até nossa casa, especificamente até nosso quarto o deixando sobre a cama, me sentando frustrado e irritado no seu lado do móvel.