Secret Truths - Niragi 2° Temporada.

019

S/N Pov

Entrei dentro do apartamento onde eu morava, e notei que nada tinha mudado. Usagi foi me encontrar no aeroporto e chorou de felicidade quando me viu. Aproveitei esse momento pra fazer uma surpresa ao resto do pessoal...

— Usagi: Eles vão surtar quando te ver!

Sorri ansiosa e pude ouvir as vozes de Arisu ecoar. Sentei no sofá e vi Kuina e essa deu um grito tão alto mais tão alto! Levantei na hora e abracei ela.

— Kuina: Eu não acredito — falou chorosa e me apertava — que saudades!

— S/N!? — Arisu disse surpreso e correu pra me abraçar, nisso veio o Chota junto.

Eles tinham mudado tanto..

— S/N: Que saudades de vocês — falei e recebi um beijo na bochecha do Chota.

— Chota: Diz que vai ficar, por favor!

— S/N: Claro que vou!

Kuina limpava o rosto e Arisu tava todo feliz com um sorriso. Usagi observava a cena toda animada, e vi uma pessoa surgir do nada. Karube. Meu coração bateu tão rápido que esqueci como andava. Ele me olhou sem reação, ficamos se encarando e o pessoal ficou esperando um dos dois tomar atitude.
É claro que tomei partido e fui abraçar ele.

— Karube: S/n...— sussurrou e me abraçou de volta.

(...)

Niragi Pov

— Miyako: Niragi me ajuda aqui — pediu mais uma vez.

Cá estou eu na casa dela ajudando com suas coisas, pois vai se mudar pro apartamento de um cara. Suspeito que seja o pai da criança.

Miyako teve que fazer exames de DNA e tudo mais pra descobrir quem era o pai, e no fim, não sou eu. Sorte a minha. Agora ela fica no meu pé toda vez como se eu tivesse obrigação de ajudar.

— Niragi: Como vai trabalhar?

— Miyako: Vou dar um jeito — falou sem importar — estão contratando na agência da Gucci.

Peguei suas coisas e coloquei dentro do porta mala.

— Niragi: Pega o resto lá dentro, vou organizar aqui..

Ela assentiu. Meu celular começou a tocar na hora e quando peguei era chamada de Aguni. O que esse inútil quer agora?

— Niragi: Fala — atendi.

— Venha pra cá agora! Temos problemas — disse revoltado — e não demore!

Porra! Toda vez isso!

— Niragi: Droga — fechei o porta mala — Miyako, preciso sair! — tive que gritar pra ela ouvir.

Entrei dentro do carro e parti pro local.

(...)

— Aguni: Estamos com problemas sérios — mostrou o computador e vi uma foto da Ann.

— Niragi: Ela está morta — afirmei e ele me encarou sério — Vocês não sabiam?

— Mira: Claro que sabíamos, mas não imaginávamos que depois dessa morte os parceiros dela viriam atrás de você —  disse sarcástica — são três e provavelmente vão vir atras de nós..

— Aguni: Se eu soubesse que daria esse problema todo — resmungou e me olhou irritado — devia ter me obedecido naquele tempo!

— Niragi: Ou o que?! De qualquer jeito iríamos ser presos! — falei alto — não me venha dizer que a culpa é da S/n! Ela não tem nada haver com o que aconteceu!

— Mira: Vocês dois me cansam — fechou o computador — precisamos ficar mais atentos.

Era só o que me faltava. Já não basta a polícia atrás de mim, agora os amigos da Ann querendo me matar. Era melhor eu ter ficado quieto naquela cadeia até cumprir a pena.

Sentei no estofado que tinha por ali, peguei meu celular e disquei o número da S/n. Fiquei encarando até tomar coragem pra ligar, mas não consegui. Ela não vai me atender. S/n está em outra vida e provavelmente conheceu outra pessoa..
Não posso ficar metendo ela nesses problemas.
Entrei na galeria de fotos e eu ainda guardava foto minha e dela do casamento, e do nossos filhos. Sorri triste ao relembrar de tudo que passamos, pra no final, dar tudo errado..
Essa dor nunca vai passar, vai ficar pra sempre marcado na minha vida.

(...)

S/N Pov

— Chishiya: Bom te ver novamente — fizemos um brinde — como foi no Brasil?

— S/N: Deu pra melhorar bastante — comentei — pelo menos consegui rever a família, me recuperar de tudo..

— Chota: Fico feliz por isso — sorriu.

— Karube: E como vai fazer pra voltar na agência?

— Usagi: Ainda bem que me lembrou — falou — nesse tempo que estava fora, consegui cuidar de tudo pra você quando voltasse....

— S/N: Muito obrigada, Usagi.

Sorte a minha ter eles. Olhei pra Karube e ele colocou sua mão em cima da minha dando um aperto de leve.

— Karube: Quer sair pra jantar hoje ? — falou baixo perto do meu ouvido.

É claro que eu aceitei. Senti tanta falta de ficar perto dele e sair como antes.

(...)