Casa de swing (G!P)

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   Faríamos 5 anos de casados e o casamento estava completamente morno e sem graça, quando me falaram que o casamento não era tudo isso eu não acreditei, mas estou vendo que realmente não é o mar de rosas que eu imaginei. Conheci Danilo quando eu tinha 18 anos e depois de alguns meses ele já me pediu em casamento, quando completamos 1 ano de namoro, casamos, cedo eu sei, mas eu realmente estava apaixonada, na verdade eu amava ele mais do que qualquer coisa, mais do que eu já havia amado antes. Porém com o tempo tudo foi ficando chato, cansativo, e o amor que eu julgava sentir parece que foi desaparecendo, ele chegava cada dia mais tarde e aquilo deveria me incomodar, mas não incomodava, para ele tudo estava ótimo, mas para mim estava um caos, nem o sexo era mais satisfatório, e eu acabava tendo que me satisfazer sozinha.

     De uns dois meses pra cá Danilo andava insistindo que fizéssemos algo diferente, que apimentasse nossa relação e tentasse resgatar algo, pelo menos na parte sexual, sinceramente aquilo me cheirava a outra coisa, ele queria me trair sem sentir culpa. Isso se ele já não me traísse e eu nem sabia, todos os dias ele tentava me convencer a ir em uma casa swing que segundo ele era ótima, como ele sabia? Não sei, os amigos que falaram. Sei, amigos, sempre finjo que acredito para não ter mais discussões. Eu não aguentava mais ouvir essa mesma ladainha dele, porém não me sentia a vontade para tal coisa, era um tanto quanto estranho para mim e muito fora da realidade, ele insistiu tanto que em um lapso de loucura cedi só para ele calar a boca, estava tudo uma merda, pior que estava não ia ficar, e também eu não esperava necessariamente transar com aquelas pessoas, podia só olhar, beber e deixar ele ser o fdp que ele queria ser.

   A semana passou rápido e logo chegou o sábado, dia que combinamos de ir ao swing. Deixei claro para o Danilo que eu só iria beber, dançar e me divertir.

   Me vesti de forma provocante, coloquei uma lingerie vinho e um vestido  preto colado ao meu corpo, um salto preto e deixei meus cabelos natural com os cachos nas pontas, passei um batom vermelho e fiz um delineado. Danilo vestiu uma blusa social azul marinho e uma calça jeans apenas. Quando me dei conta já estávamos a caminho do tal local, o silêncio reinava entre nós e eu tentava inutilmente esconder meu nervosismo, não deveria me sentir assim, afinal eu não era uma pessoa ciumenta, eu sequer amava o Danilo mais, porém acho que o fato era outro, eu estava com medo de acabar vendo e sentindo vontade de fazer o mesmo, e confesso que nunca tive outra pessoa além do Danilo, seria um tanto quanto estranho.

   - chegamos querida... Tem certeza que quer fazer isso?

   - eu estou aqui não estou?

   - sim Maraisa, mas você não parece muito a vontade com isso.

  - e não estou, mas como eu disse, só vou olhar.

   Ele assentiu e saímos do carro adentrando o local que tinha luzes piscando por todo o canto enquanto rolava as músicas relativamente alta, vários casais dançando, bebendo e alguns se beijando pelos cantos, nada de anormal até então, escolhemos uma mesa e logo pedimos umas bebidas, as bebidas chegaram e eu tomei de uma vez, senti o líquido queimando na minha garganta. Danilo me explicou que haviam vários tipos de swing naquele local, aonde haviam trocas de casais, quartos só para solteiros e pasme existia um quarto chamado "buraco da gloria", fiquei levemente curiosa pra conhecer esse quarto, talvez eu desse uma passadinha por lá só pra dar uma olhadinha como quem não quer nada.

  Estava bem distraida quando senti a mão de Danilo me puxando com ele para a pista, começamos a dançar em meio aquelas pessoas e o álcool começou a circular freneticamente por minhas veias, aquele lugar cheirava a luxúria e meu corpo estava começando a dar sinais de excitação, acredito que as bebidas tinham algo afrodisíacos porque não era possível. Dançamos cerca de meia hora e Danilo saiu me puxando pra explorarmos o local, pegamos mais uma bebida pelo caminho e saímos andando, entramos na primeira ala e meus olhos vagavam por tudo, aquela luz fraca avermelhada deixava tudo ainda mais sensual, a música ali era mais baixa o que fazia com que gemidos fossem ouvidos corredores, passamos primeiro pelos solteiros, haviam homens e mulheres sozinhos ali dentro, alguns se masturbando e outros tranzando, o lugar tinha cheiro de sexo, luxúria e perversão, havia uma parede em um canto com vários brinquedos eróticos, que fizeram meus olhos se esbugalharem por nunca ter visto coisas daquele tipo tão de perto, engoli em seco e senti a mão de Danilo apertando a minha cintura.

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