febre emocional

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Maraisa pov

Minha irmã, só passava isso na minha cabeça, sentia que ela não estava bem, e relutei por um tempo em ir atrás, mas aquela febre ja tava me tirando a paciência, se eu estou sentindo assim, ela deve estar 2x pior, assim foi por 3 horas, marília cuidou de mim, me deu banho, tentou achar remédio, mas nada adiantava, sabia que aquela febre não era minha, ate que pedi para meu amor me levar ate a minha irmã, ela relutou mas levou, ouvi ela abrir a porta e logo senti alguém me carregar, sabia que era meu cunhado pelo perfume, me colocou na cama e vi minha maiara sofrendo ali, cheguei pertinho dela e disse:

Maraisa: irmã - antes que eu continuasse ela me agarrou em um abraço apertado, encaixou sua cabeça no meu pescoço e fungou exatamente o que fazia quando era criança, sorri com isso.

Maiara: desculpa, desculpa, desculpa, desculpa ...

Maraisa: ei calma, ta tudo bem, descansa agora. -beijei seus cabelos e finalmente conseguimos dormir.

Marilia pov

Acordei ouvindo batidas na porta, vi que estava dormindo na cadeira toda torta, olhei para o relógio e era 7:30, levantei e abri a porta dando de cara com o bruno e a paulinha.

Paulinha: bom dia marilia, tocamos no grupo certo? era para ser o quarto da maiara. - abri um pouco a porta para eles verem as duas juntas na cama e o gustavo dormindo na cadeira. - agora entendi tudo.

Bruno: oq eu perdi? porque estão todos no mesmo quarto?.

Marilia: passamos na noite toda acordada, por que as gêmeas resolveram ter febre emocional pós briga, maiara ficou tão ruim que vomitou, a maraisa sentiu e insistiu para vir aqui umas 5 da manhã, ai colocamos elas juntas e estão agarradas ate agora. - falei olhando para elas que estavam na mesma posição.

Bruno ficou surpreso, paulinha ja estava acostumada, mas isso aconteceu poucas vezes ja que ela acompanha as meninas a muitos anos, fui ate elas e verifiquei a febre, havia sumido, elas estava bem, suspirei aliviada.

Bruno: ai ele é lindo ate dormindo né. - falou olhando para o gustavo.

Paulinha: ta é doido menino, deixa a maiara ouvir isso, ela voa em você.

Bruno: credo, só fiz um comentário, esse boy é lindo, o que eu posso fazer?.

Maiara: tirar o olho dele que esse boy é meu. - rachei com aquela conversa, ainda mais com a fala da maiara, literalmente ela só levantou a cabeça para falar isso e logo voltou a deitar na mesma posição, bruno engoliu seco.

Paulinha: viu, eu falei, tomo ne - rimos da cara de tacho dele - agora vai la no quarto da maraisa arrumar a mala dela, separa uma roupa para ela pegar o voo que eu vou fazer o mesmo aqui. - ele assentiu, entreguei a chave do quarto para ele e saiu. - esse bruno é um safado.

Marilia: safado mesmo, e você também paulinha, pegando meu assessor. - ela ia tentar falar algo, mas logo cortei ela falando. - calma, eu sei de tudo, ta mais que evidente o desejo de vocês, e não contei para ninguém, foi eles mesmo que viram para vocês estavam na fazenda, e todo mundo ta ok com isso.

Paulinha: obrigada, eu estava nervosa nesse ponto, não sabia como iam reagir a isso, não estamos namorando ainda, apenas se conhecendo. - concordei, ela voltou sua atenção para a mala.

O tempo se passou e meu cunhado acordou, desejou bom dia para todos, pedimos nosso café no quarto para que também não deixássemos as meninas sozinhas, eu e o gustavo conversamos de tudo, ele me falou como vai as composições, ele iria lançar um álbum em breve, mas ainda tinha que resolver coisas do tema e tudo mais, ainda que tenha ouvido pouco, ja amei, vai ser um sucesso. Falei com ele sobre a continuação do projeto todos os cantos, falei sobre oque viria e ele pareceu mais animado que eu, ouvi alguém bater na porta e nosso café chegou, tomamos  junto com a paulinha e o bruno.

Paulinha: vamos nós arrumar que está chegando o horário do voo. - assentimos, eu fui para o meu quarto me trocar, tomei um banho, senti meus músculos relaxarem, dormir na cadeira não um dos lugares mais confortáveis do mundo, coloquei uma roupa simples, escovei os dentes, as malas ja iriam para o carro, entao deixei na porta e o bruno ja passou e pegou, peguei a roupa que tinha separado para a maraisa e voltei para o quarto da maiara, fiquei olhando as duas dormindo.

Gustavo: é lindo a relação delas né- concordei e sorri - eu vou tomar um banho quente, fica de olho nelas.

Marilia: com prazer, pode ir lá.

Maiara pov

Dessa noite não me lembro muita coisa, mas foi horrível, lembro de estar frio, estar quente, suar, vomitar, tomar banho, voltar a deitar e nada mudar, ate que minha irmã chegou, senti um cheirinho único dela e ai sim senti as coisas melhorarem.

Acordei, mais nem me dei o trabalho de abrir os olhos, ela estava ali comigo e é o que importa, ouvi o barulho do chuveiro, aos poucos fui sentindo minha irmã acordar também e me olhar.

Maiara: oi.

Maraisa: oi. - ela se aconchegou para ficarmos de frente uma para a outra e sorriu.

Maiara: irmã, desculpa, eu não devia ter falado.

Maraisa: ta tudo bem, calma, só vamos esquecer disso ok?.

Maiara: ok. - dei um selinho nela.

Marilia: que coisa mais linda meus bebês. - olhei para ela, que estava arrumada e pronta ja, olhei para o relógio da parede e estava mesmo quase na hora do voo.

Gustavo: as duas bebês acordaram, como se sentem?. - vi meu noivo maravilhoso saindo do banheiro arrumado também.

Maiara: estamos bem. - falei e sorri.

Paulinha: bom dia bom dia bom diaaa. - a paulinha apareceu gritando no quarto, fazendo todos rirem.
- hummm as duas princesas estão acordadas, se troquem para nós irmos embora. - assenti, levantamos e colocamos a roupa que nossos amores nós deram, demos a mão uma para a outra e descemos juntas, acho lindos eles entenderem que precisamos do nosso momento de gêmeas agora e respeitarem isso.

Fomos de van ate o aeroporto, entramos no jatinho, logo vi minha irmã se deitando na poltrona e abrindo os braços para mim, que logo fui deitando em cima dela, com a minha cabeça no seu peito, esticamos o pe no outro banco que ficava na frente, logo senti alguém cobrindo a gente e assim dormimos denovo.

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