passeio á cavalo

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Marilia pov*

Mara: nossa irmã, você ta maravilhosa nesse biquíni, meu cunhado é um cara de sorte - foi ate ela e deu um tapa na sua bunda e saiu descendo a escada.
Mai: essa irmã não toma jeito mesmo, então lila, você vai descer tomar uma com a gente?.
Marilia: claro mai, não perderia isso por nada, só vou colocar o biquini e ja desço.
Mai: beleza então amiga, vou descer - e sai do quarto, coloco um biquini tomara que caia que eu tenho, vou ate a frente do espelho e me olho assustada, realmente meu corpo tinha mudado muito, toda essa correria de show e crossfit tem feito a diferença no meu corpo e na minha saúde tbm, me sinto bem mais disposta e saudável para continuar minha rotina agitada. Desci as escadas e encontrei o povo na área da piscina, os meninos estavam sentados perto da churrasqueira e ja tinham acendido o fogo enquanto as meninas estavam deitadas na espreguiçadeiras do lado da piscina, e eu fui ate elas.

Marilia: oii gatinhas - e me sentei na espreguiçadeira.
Mai: nossa amiga, que corpão lindo - disse batendo palminhas.
Mara: realmente amiga, você ta incrível, eu te pegava fácil- disse rindo mas quando percebeu oq falou ficou vermelha.
Marilia: olha você tava que desse jeito eu me apaixono - brinquei mas tbm fiquei envergonhada ao perceber que senti uma certa atração e fiquei confusa mas decidi deixar pra la.
Mai: parem vocês duas, que eu vo fica com ciúmes - disse ficando emburrada.
Mara: pra que desse ciúmes irmã, nós amamos você.
Marilia: isso é verdade ciumentinha - fui e puxei ela para um abraço.
Gusta: olha aqui meninas, linguiça e essa fininha é apimentada - logo eu e as gêmeas pegamos e henrique trouxe um chopp para nós, enquanto estamos conversando animadas com as novas ideias do nosso projeto.
Mara: oque vocês acham de darmos uma voltinha de cavalo de tarde? - falou animada.
Mai: eu super topo, to com muitas saudades de cavalgar.
Gusta: eu não vou muito bom mas topo. - disse sorrindo
Marilia: to dentro.
Henrique/ tio da Marília : só bora galera.
Mara: beleza, vou ligar para o Francisco para ele deixar os cavalos prontos. - disse e sai falar ao telefone e eu fiquei olhando ela se levantar com aquele corpo magnífico, ai meu deus oq tá acontecendo comigo.

Maraisa pov*

Depois de falar com Francisco voltei para perto dos meus amigos que ja estavam dentro da piscina, gustavo tinha jogado a Maiara que ficou irritada mas ja estava se pegando na borda da piscina e Henrique tinha jogado Marília que agora estava olhando pra mim com um olhar diabólico.

Mara: a não, nem vem - disse me afastando.
Marilia: vem ca isa, não vo fazer nada - e estava vindo ate mim.
Mara: sai - e sai correndo dela, porém ela foi mais rápido e agarrou por trás, me pegou no colo enquanto eu tentava fugir - Marília eu to com o celular na mão, ele vai estragar, não me joga não - então sinto o celular sendo puxado da minha mão e olhei para ver quem tinha pegado.
Almira: agora está livre para pular minha filha - e ela empurrou eu e a Marília na água, e devo admitir que pegada a minha amiga tem hein.
Mai: mãe, que saudades eu tava da senhora, meudeus - disse e sai correndo da piscina abraçar ela.
Almira: eu que tava minha bebe.- a abraçou forte.
Gusta: oii sogrinha - e sorriu para ela que foi retribuído muito bem por minha mãe, eles se gostam bastante, acho que minha irma vai casar com ele, pelo menos, é oque eu acho e ela merece tbm um cara tão incrível e gente boa assim. - oii sogrão.
Pai da ma - oooo meu filho, que saudades, venha aqui me dar um abraço - e o gusta foi.
Mara: a pronto, agora perdi o meus pais para o meu melhor amigo e cunhado, tem base? - disse emburrada.
Almira: para com isso filha, e vem ca me dar um abraço tbm. - no final, saíram todos da piscina cumprimentar meus pais, todos meus amigos são como filhos para eles, ja que ficam com a gente na bagunça acabaram se enturmando bem e as vezes sinto que meus amigos preferem mais eles do que eu e a Maiara, mas tudo bem, eu relevo.

Ficamos conversando ate umas 15h, então fomos nos trocar para o passeio a cavalo, um estava com meu colete branco, minha irmã com o rosa e Marília com o verde, que por sinal ficou perfeito nela. Liguei para Francisco e ele ja estava na fora com nossos cavalos já selados.

Mara: mãe e pai, vocês vão com a gente?.
Pai: não vamos não filha, iremos ficar ate te esperando.
Mai: tem certeza? - e fez bico.
Mãe: tenho sim filha, podem ir. - e deu um beijo na testa dela.

Seguimos lá fora e deixei os cavalos mais maços, para os meninos, cunhada e Marília e eu e minha irmã, que ja andamos desde pequena, pegamos os dois cavalos novos que havíamos comprado para treinar hipismo e eu tava muito ansiosa para andar nele.

Mãe: Tchau meus filhos, tenham cuidado
viu.
Mara: podeixa mãe, cuidado é meu sobrenome. - disse e subi no cavalo.
Marília: eu cuido dela tia. - falou subindo no seu tbm, Maiara ajudou o gustavo a subir no dele e subiu no dela, enquanto o henrique e o tio da Marilia ja esperavam montados.
Henrique: aonde a gente vai? - disse animado.
Mara: podemos ir ate a cachoeira, la tem uma vista linda, da pra ver o por do sol lá.
Mai: nossa, bem lembrado irmã, ja estava com saudades de lá. - e se virou para seu namorado - ta tudo bem ai amor?.
Gustavo: Ta sim, acho que to pegando o jeito ja.- disse pegando mais confiança no cavalo e relaxando a rédia.
Marilia: então meninas, oq vocês acham de uma tour internacional das patroas assim que lançarmos esse álbum?.
Mai: eu super apoio, ja da para arrumarmos nosso agenda para ano que vem, você ouviu Paulinha?- se virou para ela e ela assentiu.
Mara: sabe, tava pensando e se fizéssemos só show grandes, tipo em estádio, ia ser muito legal, nunca
me apresentei em um.
Marília: que ideia incrível isa, da pra fazer mesmo. Henrique, oque vc acha?.
Henrique: eu acho incrível, tenho uns amigos que trabalham em estádio, vou dar uma ligadinha para eles depois. - disse e nós três demos um pulinho de alegria, isso vai ser demais.

Chegamos na cachoeira e aquele lugar esta cada vez mais perfeito, água cristalina, tudo bem preservado me faz lembrar o por que comprei aquela fazenda e como fiquei deslumbrada com aquela parte, era um cachoeira pequena mas linda, seu fundo era de areia e suas pedras claras, tinha uma montanha ao lado, que é o lugar perfeito para fazer um piquenique ao por do sol, lembro de quando vinha correndo até aqui de manhã e sentava perto das árvores para ler um livro, era um pontinho de paz ali, mas com nossa rotina agitada acabou que não conseguimos vir aqui tanto quanto gostaríamos. Ficamos olhando o por do sol e conversando sobre os planos futuros e ouço alguém me chamar.

Marília: oq ta se passando ai nessa cabecinha dona maraisa? - ri e olhei pra ela.
Mara: sabe lila, estou com uma ideia meio loka, mas quero muito fazer e estou com medo do que pode acontecer.
Marília: me fale mais..
Mara: eu tava mexendo no insta e vi os fãs publicando os vídeos de quando tinha um bebe no nosso camarim e eu fiquei toda boiolinha conversando com ela, sabe, me vez pensar, to com 32 anos ja, e me sinto muito sozinha e parece bobagem mas estava pensando de ter um filho ou filha. - disse e meus olhos brilharam só de pensar de como seria com um pedacinho meu no mundo.
Marilia: amiga, isso é incrível, ser mãe sempre foi seu sonho e aposto que seria uma mãe incrível, essa criança vai ter muita sorte. - me olhou sorrindo.
Mara: você não acha loucura? será que a mai não vai ficar brava? - olhei pra irmã e ela estava distante mostrando tudo para seu namorado e os dois amigos.
Marilia: não é loucura nenhuma amiga, e eu to vendo os seus olhinhos brilharem só de pensar na ideia, e acho que a mai vai amar ser tia, seria um sonho para ela, se prepara que ela vai te mimar muito e eu tbm. - ela ja estava animada só de pensar e isso me fez ter mais vontade ainda de ter, olhei para seu rosto e uau estava lindo com aquela luz amarela do sol batendo no seu rosto, olhei pra sua boca e senti vontade de beija- la ali mesmo, tão perfeita e sai do meus pensamentos quando meu cunhado me chamou.
Gustavo: vamos cu, esta ficando escuro.- assustada digo.
Mara: vamos sim, ta certo - e fiquei vermelha pensando no que a Marília ia achar disso, perdi ate o tempo que fiquei a encarando.
Mai: vamos gente. - estamos voltando conversando animadamente até que meu cavalo do nada começou a ficar agitado e então me afastei do povo tentando controlar ele, mas foi impossível, alguma coisa assustou ele feio, e ele empinou e eu não consegui me segura e acabei caindo no chão, batendo a cabeça e tudo apagou.

simplesmente aconteceOnde histórias criam vida. Descubra agora