capítulo 06.

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KIM SUNOO
adaptada por inguittar.

A casa do Heeseung estava simplesmente lotada e graças àquilo eu havia percebido que não seria tão fácil o encontrar

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A casa do Heeseung estava simplesmente lotada e graças àquilo eu havia percebido que não seria tão fácil o encontrar. Porém eu não iria desistir, já que ele havia feito questão de que eu estivesse lá.

Meu melhor amigo não parecia muito
animado e então eu havia dado a desculpa de que iria buscar bebida para nós dois. Com muita dificuldade, passei entre as pessoas que lotavam a casa, em direção ao jardim, que estava quase tão lotado quanto.

Meus olhos corriam por todos os cantos do jardim iluminado e agitado e me causando um leve susto, uma mão gelada tocou o meu ombro. O Sunghoon carregava um copo de papel azul e estava sorridente enquanto me encarava.

─ Oi Sunoo. ─ Ele continuou sorrindo,
suas bochechas pareciam ainda mais
vermelhas do que o normal. ─ Você está
lindo.

─ Obrigado, você também está. ─ Sorri
também, ele era bastante gentil. ─ Você viu o Heeseung?

─ O Heeseung? Ah, o Heeseung. ─ Ele revirou os olhos, arqueei as sobrancelhas com aquela atitude estranha e inesperada. ─ Acho que eu preciso te falar uma coisa sobre ele.

─ Que ele gosta de mim?

Foi a vez dele ficar confuso, enquanto deixava uma risadinha escapar mas logo disfarçou aquilo.

─ Ele? Bem, não é bem isso mas... ─ Ele
suspirou, dando de ombros em seguida. ─ Esquece, vamos esquecer disso.

─ Você está agindo estranho, você está
bêbado?

─ O suficiente para criar coragem.

─ Coragem pra quê? ─ Arqueei as sobrancelhas mais uma vez, ele estava
extremamente estranho.

─ Para te dizer que eu gosto...

─ Heeseung! ─ Gritei animado, Sunghoon mudou sua expressão para uma bastante confusa.

─ Do Heeseung? Não, eu...

─ O Heeseung, eu o encontrei. ─ Sorri, tentando não perder de vista o garoto alto que estava cumprimentando as pessoas. ─ Eu te vejo mais tarde, Sunghoon.

─ Oh não, espera!

Park tentou me impedir, por algum motivo que eu não conhecia, mas de qualquer forma eu comecei a andar mais rápido, me desculpando a cada vez que esbarrava em alguém.

Heeseung estava subindo as escadas e com muita dificuldade, consegui chegar aos primeiros degraus. Observei que ele havia entrado em um quarto mas alguém havia me segurado pelo braço, então fui obrigado a parar no corredor.

─ Você não pode entrar aí, é sério.

─ Por que você está me dizendo o que eu
tenho que fazer, Sunghoon?

Ele estava ainda mais vermelho e ofegante, visivelmente bêbado enquanto eu tentava pensar em um jeito de me livrar dele.

─ Eu só não quero que você se magoe ainda mais, ele não é quem você pensa.

Arqueei as sobrancelhas mas dei de ombros, ignorando tudo o que ele havia dito após abaixar a maçaneta da porta. Encontrando lá dentro, a pior coisa que eu poderia ver.

Lee Heeseung estava beijando um garoto, bem diante dos meus olhos.

As pequenas lágrimas começaram a se formar em meus olhos e de repente eu não enxergava mais nada, as coisas haviam se tornado apenas borrões. A minha única atitude foi correr até o banheiro mais próximo, trancando a porta em seguida.

─ Sunoo! ─ Escutei a voz dele, por que de repente Park Sunghoon havia decidido me perseguir? ─ Eu prometo que não vou falar sobre isso, eu só quero te levar pra qualquer outro lugar.

De repente não éramos mais nós mesmos. Ele era alguém querendo ajudar e eu alguém precisando de ajuda.

Destranquei a porta e ele logo entrou no
pequeno cômodo, ficando de frente para mim e segurando meu rosto de forma delicada. Seus dedos longos secavam cada gota de lágrima que insistia em cair e de repente, ele puxou meu rosto para mais perto de si.

─ O que você está fazendo?

─ Você nunca me deixa dizer o que eu sinto então eu vou te mostrar.

Eu não tive tempo para ter qualquer reação. Ele me puxou e colou nossos lábios, sua boca tinha gosto de vodca e bala de menta e de repente, aquele havia se tornado o meu sabor favorito em todo mundo, pelo menos naquele momento.

E estranhamente, eu não queria que aquilo acabasse tão cedo.

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