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* 🔥 RC NARRANDO 🔥 *

04:24

Acordei ouvindo batidas na porta do meu quarto, Ana tbm se acordou e nos vestimos, me levantei e abri a porta vendo o Lucas.

RC - qual foi mano?

L - tá na hora. - olhei para a Ana que me analisava.

RC - desço em dez minutos.

L - blz. - saiu e eu fechei a porta.

A - tá na hora de que? - me aproximei dela.

RC - de resolver tudo, para gente voltar para casa.

A - sério? - vi seus olhos brilharem, assenti e ela me abraçou. - que bom amor. - disse no abraço e eu a abracei mais forte ainda. - não tem só isso né? - saiu do abraço.

RC - tenho que voltar para o Rio.

A - tá vou arrumar minhas coisas.

RC - não Ana eu só eu.

A - como assim?

RC - eu preciso ir ajudar a galera, tanto seu pai quanto a minha rapaziada essa guerra vai acabar a cidade vai tá um caos e eu preciso de vc aqui, sua mãe deve chegar pelas nove da manhã.

A - a quanto tempo vc sabe disso?

RC - desde o começo.

A - pq vc não me contou que isso iria acontecer?

RC - não queria te preucupar, mas agr é o fim de tudo, em no máximo 5 dias, estaremos em casa, na nossa vida de volta eu prometo. - ela me abraçou.

A - estou com medo. - disse com a voz embargada.

RC - não precisa vida, aqui vc estará em segurança.

A - estou com medo por vc, pelo meu pai.

RC - não se preucupe ok? Tente relaxar. - coloquei a mão na barriga dela. - vc não pode ter altas emoções estão por favor toma cuidado. - dei um selinho nela. - eu preciso me ajeitar. - ela assentiu e eu tomei um banho, fiz HP, me vesti e desci de mãos dadas com a Ana.

A - toma cuidado por favor. - disse chorando e me beijou.

RC - vc é meu alicerce, minha força, nunca se esqueça disso. - disse segurando o rosto dela.

A - volta para mim tá? Volta para gente. - pegou minha mão e levou até a barriga dela.

RC - eu volto. - me abaixei e beijei a barriga dela. - ei bebê, papai de ama tá? - beijei a barriga dela que me abraçou forte.

A - vai com Deus.

RC - amém.

A - boa sorte. - disse para Lucas e abraçou ele.

L - obg, se cuidem. - entregou uma pistola para ela. - vc não vai precisar usar, mas é por garantia, sua mãe deve chegar por volta das oito, nove da manhã, até lá descanse.

A - ok. - ela veio até mim e me beijou só que agr foi bem mais intenso. - eu te amo.

RC - eu tbm amo vc, amo muito vcs. - beijei a testa dela.

L - temos que ir. - entrou no carro. - cuidado. - entrei no carro e ela assentiu chorando.

Lucas ligou e saiu com a carro, logo estávamos fora da fazenda.

L - vai dá tudo certo irmão, vc vai voltar, nos iremos, o importante é que eles estão em segurança. - fiquei vendo os caras que vigiam a fazenda e assenti.

[...]

E - RC. - me estendeu a mão.

RC - seu Ernanes. - retribui o aperto de mão.

E - como está minha filha?

RC - em segurança.

E - acho bom.

RC - vamos começar então, precisomos passar o plano.

Continua...

MEU ALICERCEOnde histórias criam vida. Descubra agora