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* 🔥 RC NARRANDO 🔥 *

Cheguei aqui com a Laysa, ficamos na recepção, minha mãe chegou tbm.

RC - eu preciso de notícias. - disse andando de um lado para o outro.

V - calma meu filho. - me parou.

RC - eu não posso perder ela mãe, eu não posso. - disse chorando e ela me abraçou.

V - vc não vai filho.

F - RC? - ouvi a voz da mãe da Ana.

Me virei e ela está chorando ao lado do Ernanes que está com uma expressão de preucupaçao, ela abriu os braços e me abraçou.

RC - eu sinto muito? - sussurrei.

F - eu tbm. - sai do abraço e abracei o Ernanes.

RC - alguma notícia?

E - ela está passando por uma bateria de exames.

RC - ela vai ficar bem?

E - é muito cedo para declarar algo.

RC - oq aconteceu?

E - o carro que vinha na avenida ao lado da dela na mesma mão, perdeu o controle e foi para cima do carro dela, ela estava sem o cinto então o impacto foi bem maior, e o carro dela colidiu com o da frente, então deu um estrago enorme. - assenti limpando minhas lágrimas.

[...]

RC - então como eles estão? - perguntei para o médico responsável por eles, essa é a primeira vez que eles vem nos dar informações.

- ela está em observação agr, fizemos alguns exames e só dps que os resultados saírem poderei dar mais certezas.

RC - e o meu filho?

- O bebê não resistiu a pancada foi muito intensa, ele já cheigou aqui sem1q PP vida, não tinha nada que poderíamos fazer eu sinto muito. - senti como se o mundo caísse sobre minha cabeça, minha mãe me abraçou e eu fechei os olhos, nunca senti essa dor antes, sai dos braços da minha mãe.

V - filho? - me chamou.

RC - eu preciso de ar. - sai do hospital.

Me sentei em um banco e desmoronei, chorei tanto quanto no dia em que aquele monstro matou minha mãe.

TH - irmão? - olhei para ele. - eu sinto muito parça. - se sentou ao meu lado e me abraçou. - a gente precisa ir irmão a polícia tá colocando aí.

RC - eu preciso ver ela.

TH - vc precisa não estar preso para isso. - ouvi o barulho das sirenes. - vamos irmão. - entramos no carro e ele cantou pneu para o morro.

RC - minha moto tá aí.

TH - Digin pegou ela já.

RC - tô sem chão mano. - encostei minha cabeça no vidro.

TH - imagino, fé irmão, ela vai ficar bem, vcs teram muitos filhos ainda.

RC - como vc sabe?

TH - eu que trouxe sua mãe, fiquei de longe obeservando até que o Kauê mandou o papo que os canas estavam encostando só te tirei de lá.

RC - que dor irmão, eu só preciso dela sabe? Não quero nem imaginar como ela vai ficar, ela estava tão animada com a ideia de um filho. - abaixei a cabeça e voltei a chorar.

Logo chegamos no morro, mandei msg para Laysa e pedi para que ela me mantesse informado.

Chorei a noite toda, preucupado com a Ana e pela dor de ter perdido o meu filho.

Oq eu não choro desde que minha morreu eu chorei hj.

Continua...

MEU ALICERCEOnde histórias criam vida. Descubra agora