Alex Muller

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Yoo ainda estou viva! Espero que vocês também estejam, só demorei a postar fics porque tô priorizando meu livro, enfim, é curto, mas de coração.

Boa leitura ;)

— Você não vai mesmo ter muito tempo para mim essa semana? — Ela perguntou-a durante os beijos que distribuía em seu pescoço fazendo-a cedê-lo cada vez mais.

— Eu queria... — Ela sussurrou-a sentindo o corpo esquentar novamente, não fazia tanto tempo desde que havia tido o último orgasmo.

— Fica. — A tailandesa a pediu passeando a mão pela sua coxa até parar entre suas pernas. — Fica comigo princesa. — Ela pediu-a novamente e mordiscou sua mandíbula ouvindo-a suspirar intensamente.

— Mulher eu tenho compromissos, além disso, eu já estou com você. — Jennie disse-a buscando olhá-la nos olhos e viu o seu sorriso lindo desabrochar.

— Ah está? Então me dê um filho hoje à noite. — Foram suas últimas palavras antes de começar a estimular seu sexo tão prazerosamente que a fez arquear as costas colando mais seus corpos.

Não foi difícil para Jennie perceber que ela estava fogosa naquela noite, não apenas isso, estava conhecendo um lado mais atencioso de Lisa, depois da longa sessão de sexo, ela preparou a banheira, a fez massagem nos ombros e sanduíches para as duas comerem.

Lisa apenas era adepta a máxima de aproveitar os bons momentos e fazê-los acontecer e podia ser uma linda filosofia, apenas isso, contudo, também havia um fundo de temor naquilo.

— Você está tão pensativa. — Jennie observou enquanto limpava a boca com um guardanapo.

— Impressão. — Lisa desconversou rapidamente sentindo que poderia ter escondido melhor a tensão que sentiu ao ouvir o comentário.

— É mesmo? Você pode me falar tudo, sabe disso, não sabe? — Ela a perguntou e esticou o braço até que sua mão estivesse na mão da tailandesa que agarrou a sua.

Por um segundo, fitando seus belos olhos gatunos Lisa ponderou sobre dizê-la da dívida com Dario, mas apenas por um segundo, a vida de Jennie não girava em torno da sua e ela não deveria agir como se girasse, Jennie não apenas pertencia a uma família real, ela era uma empresária e filantropa.

— Ei, eu estou bem sua boba. — Respondeu-a finalmente. — Só estou ansiosa para arrumar emprego.

Um silêncio dominou o espaço entre ambas até que Jennie o expulsasse.

— Então... é que assim... meu aniversário está chegando e minha família decidiu transformar isso em um evento real e essas coisas, usaram o golpe baixo de que eu quase nunca os visito e eu gostaria muito, eu gostaria mesmo que você pudesse me acompanhar.

Lisa tomou um tempo para observar sua postura insegura e deu um pequeno sorriso, deveria ser muito boa mesmo em negar convites de Jennie para que ela a fizesse um com aquela tensão.

— É claro que eu vou, nós estamos juntas agora, não estamos?

— Eu ainda preciso me acostumar com isso. — A princesa confessou fazendo-a rir.

— Desculpe, sei que fui uma mulher difícil.

Naquela noite Jennie dormiu ali e partiria logo cedo para cumprir sua agenda, Lisa novamente procuraria emprego, e ainda que fosse de seu conhecimento que precisava dormir para estar bem descansada, ela não conseguiu adormecer, os pensamentos se abarrotavam pelas ruelas da sua mente.

A responsabilidade de estar em um relacionamento sério com Jennie, as dívidas com Dario, como que se houvesse o invocado, viu o celular vibrar com o nome do diabo brilhando na tela e esticou o braço até o celular imediatamente, cuidadosamente deixou a cama para não despertar Jennie e logo deixou o quarto.

"Que porra você quer uma hora dessas? Eu não trabalho mais para você"

"Tem certeza? Um tal de Alex Muller apareceu aqui e disse que bastaria dizer o nome dele que você o lembraria e viria", ela o ouviu e sentiu um profundo arrepio na coluna.

O medo chegou em seu coração como uma névoa densa, memórias desgostosas foram jogadas em sua mente como dejetos despejados em local indevido, Alex Muller, aquele que a trancafiou por semanas e quando ela conseguiu fugir tivera de dar uma desculpa qualquer para o próprio sumiço diante do poder que ele exercia.

Desde então não ouviu mais falar dele ou tornou a ser perseguida, seu rosto magro, nariz longo, olhos verdes, cabelos ondulados e barba grisalha surgiram em sua mente causando-a uma rápida vertigem, como um desvairado ele cismou que ela seria sua.

"Eu não conheço nenhum babaca com esse nome"

"Olha ele está oferecendo uma grana alta, o bastante até para você me pagar e..."

"Para o inferno ele e o dinheiro dele!" Ela sussurrou alto andando de um lado para o outro enquanto passava a mão pelo cabelo.

"Olha aqui se você não vier eu diminuo seu prazo para me pagar sua puta! É muito dinheiro, não me faça perder dinheiro!"

"Morra engasgado com a porra do seu dinheiro seu puto", ela disse rapidamente e desligou jogando o celular para o lado, o objeto caiu no sofá enquanto ela levava as mãos ao rosto.

— Merda! Você só causa problema Lalisa, mas que porra! — Ela sussurrou chorosa.

Não conseguia crer numa realidade na qual aquele homem havia retornado, aquele maldito psicopata que a fez ter meses de prejuízo por não conseguir se prostituir rapidamente depois de escapar do seu cárcere.

Nada ficaria bem, nada iria ficar bem, tudo o que ela estava tentando construir para deixar a vida arrumada o suficiente para manter o que estava criando com Jennie havia sido intoxicado, uma crise de ansiedade tomou-a sem qualquer aviso prévio, a falha na respiração a deixou zonza e tudo ao redor parecia estar comprimindo-se contra ela até que estivesse prestes a esmagar seu corpo quando um abraço a puxou daquele lugar de sensações tóxicas.

— O que faz aqui? — Jennie perguntou-a com a bochecha amassada contra suas costas enquanto a abraçava.

Ao ouvi-la Lisa se permitiu suspirar conseguindo melhorar a respiração.

— Eu... eu tive um pesadelo.

Jennie a largou e deu a volta para ficar diante dela com uma expressão adoravelmente sonolenta e preocupada.

— Foi só um pesadelo meu amor.

Assegurou-a alheia a verdade e acariciou seu rosto com suavidade.

— Jennie... será que nós vamos dar certo? Você sabe... eu sou encrenca.

— Foi sobre isso que sonhou? Bobagem Lisa, você não é encrenca.

— Você não sabe. — Ela refutou-a cabisbaixa ainda ofegante.

A menor tocou seu queixo fazendo-a olhar de volta.

— Ei. Você disse que me aceitaria, que me deixaria entrar.

Havia candura e cuidado no seu falar, Lisa a deu um pequeno sorriso.

— Você já está aqui dentro.

— Ótimo, então vamos dormir.

Ela a respondeu dando-a um beijo rápido e a abraçou novamente, no entanto, o sorriso apagou-se do seu rosto enquanto a abraçava, Lisa estava escondendo-a algo e pelo que parecia ela teria de descobrir sozinha do que se tratava, mas de antemão não a agradava nada a sensação ruim em relação aquilo. 

Novo escroto na área, paz? Ainda não alcançamos! 

A princesa e a vagabunda • JenlisaOnde histórias criam vida. Descubra agora