Pouco interessa

Capítulo 1

Olá de novo meus caros, aqui vai mais um capítulo de nada e meio.
Lamento a perda de tempo com todas estas burocracias, mas são coisas que realmente preciso de explicar.
Inicialmente estava projetado isto vir a ser uma estória acerca de duas pessoas e o seu quotidiano absurdamente chato em que se iriam aproximando e discutindo a vida entretanto. No final iriam acabar ambos sozinhos tal como vieram ao mundo. Eu sei, eu sei. Que coisa aborrecida, que mais do mesmo...

Então, decidi fazer desta "obra" (até parece que vai sair daqui alguma coisa importante kkk) uma coletânea de pensamentos e reflexões aleatórias que me vão ocorrendo ao longo dos dias.
Sendo assim isto não vai ter ordem. Não vai ter princípio nem fim, vai ser tudo meio. Acho que faz sentido visto que vou atirar a minha alma para estas linhas e almas não têm princípio nem fim.

Lamento também pelo facto de que nem todos os textos aqui escritos futuramente sejam de qualidade. Acontece que a alma da minha pessoa se encontra mais exposta ao mundo exterior por volta das 3 da manhã. Por motivos cíclicos alheios à minha vontade (que é como quem diz: por causa da minha rotina me "obrigar" a sair da cama às 6 da manhã diariamente), não vou poder estar sempre nesse estado de semi-subconsciente semi-consciente enquanto escrevo. É o que temos, paciência.

Caso se tenham ficado a questionar, o estado de semi-subconsciente semi-consciente, é, no meu entendimento, aquele estado em que estamos acordados e conscientes do nosso redor mas o presente parece um sonho a passar por nós. E mais tarde se nos recordarmos, é como se realmente tivesse sido um sonho. Foi real? Aconteceu?
Este tipo de sentimento está muitas vezes presente em momentos que eu chamo de cegueira pela adrenalina. Momentos em que houve um pico tal de adrenalina que o tempo passa mais depressa. Ou nós é que passamos a correr pelo tempo. O ambiente geralmente também parece de sonho, tanto que quando voltamos lá num outro qualquer momento, este parece-nos banal.
Pouco interessa de qualquer das maneiras.

Aqui deixo o meu adeus por hoje.
Espero que da próxima já haja algum texto realmente interessante.
Até lá, respirem.