Quando eu a vi pela primeira vez, Jene. Achei que fosse um anjo, mesmo nesse mundo de merda. - Daryl Dixon.
[ 𝚃𝚑𝚎 𝚆𝚊𝚕𝚔𝚒𝚗g 𝙳𝚎𝚊𝚍 𝚏𝚊𝚗𝚏𝚒𝚌𝚝𝚒𝚘𝚗 ]
[ 𝙳𝚊𝚛𝚢𝚕 𝙳𝚒𝚡𝚘𝚗 𝚡 𝙾𝚌 𝙶𝚒𝚛𝚕 ]
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Merle estava morto. Depois do discurso de Rick, Michonne tinha voltado e Merle tinha deixado ela ir, ficando para trás para acabar com o governador. Acabar com a guerra que ele tinha começado conosco. Mas infelizmente, ele não conseguiu isso. Horas depois, Daryl tinha voltado com a notícia que seu irmão estava morto. Eu é claro, dei consolo a Daryl, ele tinha perdido o único membro de sua família vivo.
Eu poderia não ser muito fã de Merle, mas ele continuava sendo irmão de Daryl. Não imaginava como ele estava se sentindo agora, eu não imaginava o que era perder um irmão. Mas eu sabia o que era perder alguém de sua família.
Na manhã seguinte, todos estavam arrumando suas coisas, se preparando para qualquer momento, o governador atacar. Tínhamos certeza que depois dos acontecimentos ele iria vim atrás de nós, e com isso, pensamos em um plano. O plano seria enganar ele, fingir que abandonamos a prisão, deixando ela completamente vazia e sem nós lá, enquanto nos escondemos.
Temos uma vantagem, conhecíamos aquele lugar, era a nossa casa. Ele não iria tomar ela tão facilmente assim.
Estávamos no pátio arrumando as coisas no carro, foi quando eu ouvi Rick chamar Carl para o ajudar com a sacola, mas bravamente empurrou meu irmão pra longe dele. Eu soltei um suspiro ao observar a cena. O mesmo estava mal humorado. Me fazendo ficar meio preocupada, eu não queria que ele ficasse uma adolescente rebelde quando crescesse, ou afaste-se seu pai ou a mim.
Vi Daryl ajeitando sua motocicleta, me fazendo se aproximar e parar atrás dele. Vendo que ele ainda estava meio triste com tudo, e coloquei minha mão seu ombro. Ele sabia que era eu.
- Sabe, o Merle nunca fez nada assim na vida dele. - Disse Daryl, colocando a mão em cima da minha.
- Ele nos deu uma chance. - Logo tirei a minha mão do seu ombro e estendi, para que ele pegasse. - Venha, vamos aproveitar essa chance agora.
O mesmo a pegou e se levantou do chão, não soltando as nossas mãos uma da outra. Eu sorrio e toquei em sua bochecha, fazendo nos encararmos por uns segundos. - Sei que deve estar sofrendo muito com a perda do seu irmão, e eu vou estar aqui com você pra curar essa pequena dor.
