𝑻𝑰𝑴𝑬𝑳𝑬𝑺𝑺 [ Ben Hargreeves ]

𝐈𝐯𝐲, 𝐰𝐚𝐤𝐞 𝐮𝐩!

Chapter 18.

— Você está bem? — Ben pergunta quando acordo, esfrego os olhos e observo meu redor, estou no saguão, meus irmãos ainda estão todos aqui e o corpo do papai está no chão.

— Ivy, eu fiquei preocupado. — Stan fala pegando minha mão.

— E então, amor, como se sente? — Ben pergunta novamente me fazendo tirar os olhos de Stan.

— Estou bem, gatinhos. Não se preocupem, foi só um cochilo. — olho para Allison brevemente.

— Está mais calma? — minha irmã pergunta, mexo a cabeça em confirmação — Ótimo, seu namorado surtou e um pequenino quase usou o novo poder dele em mim. — ela sorri de lado e olho para os dois.

— Ela fez para me ajudar, — coloco uma mão no rosto de Ben e a outra no de Stanley — estou bem, sério mesmo.

— Meu filho parece gostar mais de você do que de mim, vai entender. — Lila murmura.

— Agora que a Ivy acordou, vamos ao que interessa. Ivy, traga-o de volta, por favor. — Cinco fala e aponta para o cadáver, reviro os olhos e me levanto a mão, balanço-a lentamente e mexo meus dedos, logo o velho acorda. — Obrigado, irmãzinha.

— Antes de vocês voltarem a escutar a baboseira dele, me deem um minuto para conversar com o Ben e a Sloane, ok? — eles concordam e os dois vem até mim. Nos afastamos dos meus irmãos para que não interfiram nem escutem. — Eu só queria me desculpar pelo pai. Vocês sabem que eu não me dou bem com ele, e que eu disse que ia tentar...

— Você não se arrepende de ter feito isso. — Ben fala, mordo o interior da minha bochecha e nego.

— Não mesmo, estou pedindo desculpas porque aqui vocês foram criados por ele, então acho que o vínculo é mais forte. — explico.

— Está tudo bem, Ivy. Acredito que seus motivos tenham sido bons, reconheço que você tentou e que o papai não é a melhor pessoa do mundo. — diz Sloane com um pequeno sorriso no rosto. — Eu vou deixar vocês conversarem, tá? — ela sai.

— Amor, você me mostrou um pouco do que aconteceu em Dallas, eu não estive lá e acho que não vi tudo mas acredito em você, tá? — Ben segura minha cintura com as duas mãos — E eu vi que você tentou. Não precisa se desculpar, ele está vivo de qualquer forma. — confirmo com a cabeça — Mas o que eu não entendo é: se poderia ressuscitar um morto, por que não trouxe o Ben?

— Ah, na época eu não sabia fazer todos os feitiços. Era parte de um dos meus livros que ainda não tinha lido. — explico. — Você está bem mesmo com isso?

— Estou, amor, e se quiser conversar sobre o que aconteceu naquela data, eu estou aqui. — ele beija minha testa e roubo um selinho.

Voltamos para perto dos meus irmãos.