Seis anos após Christine Daaé fugir com o Visconde Raoul de Chagny, Erik se isolou novamente na Ópera Garnier e se entregou à bebida para tentar esquecer de seu coração quebrado.
Após decidir voltar à assombrar os corredores do Teatro, o Fantasma se...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
—— Era um dia agradável para Meg Giry. A primaballerina estava sentada no lado de fora de uma aconchegante Patisserie, numa cadeira branca e com decorações de folhas de louro na mesma cor, tomando um ótimo café com chocolate. Seu vestido amarelo canário caia delicadamente em seu corpo, suas ações de levar e afastar a xícara de cerâmica eram até nisso delicadas por seus anos de treino em ballet.
O cheiro doce fez a loira suspirar e apoiar sua xícara no Pires, o leque em seu colo farfalhava com a Brisa refrescante que passava pela rua. Esta estava movimentada; criadas comprando mantimentos e indo para seus afazeres, mães e seus carrinhos de bebê, casais com braços dados conversando alegremente. Era tudo tão tranquilo, tão sereno, tão mágico.
—Bonjour! — Disse uma voz feminina com um sotaque no Francês, fazendo o pescoço de Meg virar para ver quem era, imediatamente arrancando um sorriso de seus lábios.
Mabellyn de Souza, sua jovial protegida, chegava um grande sorriso no rosto. O vestido diurno marrom foi ajustado no tronco para ficar justo e a saia com camadas cor de creme e xadrez caía graciosamente por sua cintura, tremendo quando a mesma caminhava. Puxou uma cadeira e se sentou na frente da Prima Ballerina.
— Bonjour, Mabellyn. — Disse Meg em cumprimento, se recostando na cadeira e as mãos apoiando-se simultaneamente no colo. — Espero que tudo tenha corrido bem durante sua viagem e quando chegou aqui.
Meg notou quando a garota se mexeu desconfortável na cadeira, mas soltou um "Merci" baixo quando um garçom deixou uma xícara do mesmo café com chocolate que a loira tomava para ela. Seus ombros tencionaram e suas mãos enluvadas se apertaram uma na outra. A loira suspirou baixo, seu corpo se aproximando de Mabelynn.
— Está suando, chérie. — A bailarina disse, sua voz baixa de preocupação. Pegou seu leque e abanou o rosto da ruiva à sua frente. — Me diga; o que houve com você?
— Mademoiselle Giry, vai me achar louca? — Ela disse, baixinho, e antes que Meg pudesse responder sua boca se abriu para falar novamente. — Eu. . . Senti estar sendo observada quando dormia. P..Pode ser porque eu estou em um lugar estranho, mas foi. . . Horrível, Mademoiselle Giry, horrível!
