Capítulo 12

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Pov- Kim

Acordo com a luz do sol batendo em meu rosto, eu esqueci de fechar as cortinas, olho para o lado e tenho a melhor visão do mundo o meu Sol dormindo no meu braço e me pergunto se ele sabe o quanto ele é lindo dormindo.

Olha para para o relógio que já marcava 10:30 da manhã a essa hora meus guarda costas já devem ter voltado, então levanto cuidadosamente para não acordar Chay e fecho as cortinas e vou tomar banho e trocar de roupa.
Assim que saio do quarto peço para meus quatro guarda costas virem até meu escritório.

- Bom dia Khun Kim, já estão todos aqui- Jam meu guarda costa chefe me diz.

- Como vocês já devem saber minha família sofreu um ataque, mas eu acredito que vocês quatro são suficientes para manter a minha segurança e a de Porchay- falo firme

- Gun quero que você fique junto de Gram na portaria do prédio, lembrem de fechar as entradas laterais mantendo apenas uma porta liberada e ninguém pode entrar ou sair sem a minha aprovação.-

- Wai quero que fique junto de Jam aqui no apartamento sempre na porta, lembrem de fechar todas as janelas e cortinas.- passo detalhadamente as ordens.

- Agora vocês três podem ir para seus postos, Jam preciso falar com você.- todos saem  ficando somente eu e Jam na sala.

- No que posso ajudar Khun Kim?- me responde brevemente.

- Preciso que entre em contato com Arm e peça pra ele encaminhar os arquivos que eu havia pedido.- respondo o mais firme que posso.

- Vou agora mesmo- Jam me diz saindo rapidamente da sala.

Desda da morte de meu tio venho desconfiando da primeira família a qual infelizmente faço parte, pedi para Arm me ajudar desde então ele vem me passando informações, da última vez que nós falamos ele iria tentar copiar todos os arquivos do computador do meu pai para um HD mas como a nossa família foi atacada não tive tempo de pegar as informações.
Apesar de ser meu pai ele não é nada confiável eu achei muito suspeita a sua bondade repentina cuidando de Porsche e Chay sem querer nada em troca e ainda por cima entregar toda administração da segunda família para o meu cunhado que não tem nenhuma experiência.

Antes de ser pai ele é empresário e negociador, meus irmãos podem não perceber mas pra ele nos três somos apenas peças em um jogo de xadrez.

O senhor Korn Theerapanyakul não é o que ele aparenta, apesar de não ser tão ruim quanto tio Kan era ele nos redeu grandes traumas, eu tinha somente 12 anos quando matei pela primeira vez, fui obrigado a matar um senhor que a mando de alguém tentou invadir nossa casa e eu lembro até hoje do seu rosto pedindo por misericórdia.
Mas meu pai sempre me dizia que o amor, bondade e misericórdia eram fraquezas que eu tinha que reprimir e ser forte eu consegui ser assim até o dia que eu vi Porchay na minha apresentação na faculdade naquele dia algo começou a mudar.

Eu vou até o quarto e vejo que meu Sol ainda dorme, pego alguns remédios e um copo de água e deixo na mesinha ao lado da cama para que Chay tome quando acordar.

Volto ao meu escritório e abro um das gavetas na qual está guardada uma caixa com as minhas melhores lembranças, me perco olhando as coisas na pequena caixinha preta até que ouço meu Sol me chamar.

- Bom dia Kim.- ele diz com uma voz rouca de quem acabou de acordar.

- Bom dia.- respondo nervoso tentando guardar rapidamente a caixinha.

Quando eu ia falar qualquer outra coisa Jam me chama.

- Khun Kim desculpa atrapalhar mas é importante, será que poderia me acompanhar- Jam me pede com calma.

(KimChay) ~Why don't you stay~Onde histórias criam vida. Descubra agora