Capítulo 2 - Prisoneira

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- Aqui está ela, como você pediu, mestre.- disse sem levantar a cabeça.

O homem, que aparentava em seus vinte, parou seus "experimentos" e se virou para a garota lhe dizendo de levantar a cabeça.

- Vejo que conseguiu.- diz o homem com uma voz intimidadora.

- Sim, Muzan-sama.

- Ótimo, tenho alguns planos pra ela, então quero que a faça prisioneira e a observe, se certifique que ela coma carne humana, ela pode ser muito útil contra aqueles malditos caçadores...

- Sim Muzan-sama.

Com isso, a mulher pega o corpo da garota e se dirige a seu atual quarto no castelo infinito, que é temporário, até que ela ache uma nova casa para ficar, dessa vez em Tóquio.

Assim que ela chega, a mesma prende as mãos da garota em correntes presas no teto, que fazem parte da fortaleza, o que significa que é feita do sangue dele. Logo após, ele prende seus pés em correntes no chão.

Depois de seu serviço feito, ela chamou uma das empregadas do castelo e lhe pediu para trazer o que comer.

Enquanto esperava, ela percebeu que a garota estava acordando, e logo a encarando e se debatendo para lhe partir ao ataque.

- Não gaste sua energia com isso, as correntes são feitas com o sangue dele. Vc nunca vai quebrar elas- diz calmante.

A Kamado, que ao ver a expressão calma da mulher e ao perceber que tudo é inútil, parou quieta e abaixou a cabeça.

- Qual o seu nome, garota? - diz em um tom sério e um tanto provocador.

Sem resposta.

- O que foi? O gato comeu sua língua? - repete na tentativa de arrancar algo da garota.

- N-Nezu...k-ko...- diz a Kamado com dificuldade.

- Ok, Nezuko. Presumo que esteja com fome. - diz a oni encarando a garota de cabeça baixa.

Sem resposta.

- Olhe para mim Nezuko.

Sem resposta.

-Grr- murmura a lua.

Daki então se aproximou de Nezuko e segurou seu queixo. Olhando direto nos olhos da garota, a maior percebe o lindo tom rosado nos seus olhos.
Tinha vontade de arrancar-los e comer eles.

- Escute garota, eu sou a Daki, e se vc quiser que as coisas corram bem, é melhor parar com essa birra idiota.

Ainda com a mão no queixo da garota,  a albina percebe as veias saltando da cabeça dela, e logo, já que não usava sua mordaça, mordeu e arrancou o dedo da mulher fora.

Daki deu um sorriso malicioso e divertido, logo percebendo o quão interessante seria conviver com ela.

Antes de poder falar qualquer coisa, a empregada avia voltado com uma bandeja com o que parecia, diferentes tipos de carne.

- Aqui está, senhorita.

Daki se aproxima da mulher, que estava nervosa, vendo a lua número 6 diante de seus olhos.

- Obrigada, Nakamori.- diz em um tom intimidador.

Logo Nakimori se retira do quarto e volta ao seu posto.

Daki pega a bandeja e se senta em uma espécie de puff marrom. Logo pegando seus hashis e pegando diferentes tipos de carne.

- Quer? É fígado humano com molho de sangue de cabra, ótimo para dar mais brilho ao cabelo. - diz estendendo a comida com os palitos para a Kamado.

A jovem sentiu uma certa tentação pela carne, e ficou encarando a por uns segundos.

Logo Daki se levanta e se agacha na frente de Nezuko, colocando a comida a centímetros de sua boca. Nezuko cheira a carne em sua frente e logo a põe na boca.

Enquanto mastigava, ela sentiu o gosto de comida de verdade, depois de dois anos. Apenas dormir para recuperar sua energia a fez esquecer o gosto de comida de verdade.

Daki dá um sorriso, e pensa " agora que ela provou, os caçadores não vão mais confiar nela, afinal, ela ainda é oni, deve ser arte daqueles doidos mesmo."

Ela percebeu que as rachaduras no corpo da garota astavam diminuindo.
Logo, ela decidi tirar as correntes da garota, apenas para ver sua reação.

Assim, Daki sentou de volta ao puff e instalo os dedos, que logo fizeram as correntes soltarem e serem absorvidas pelas paredes.

A Kamado surpresa, olha para a lua com confusão escrita no seus olhos.

- Quer mais? - diz estendendo mais carne com os hashis.

A jovem, que estavam um tanto que viciada no gosto, engatinhou olhando pra carne, logo a comendo e se sentando, em frente a mulher que a uma hora atrás, queria matar.

Logo vendo que Daki estava a olhando com as pernas cruzadas e a cabeça apoiada na mão, grunhio para ela, assim tendo as rachaduras aumentadas, e tentando atacar.

Mais assim que ela foi para cima da de pontas verdes, uma corrente prendeu seu pescoço e mãos e a levando de volta a seu lugar inicial.

- Você é realmente uma menina má.

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Eai gays, de boa?
Espero que sim, kkkkk

Como prometido aí um capítulo com uns bagulho menos chato!

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Obrigada por ler!

810 palavras.

Sayonnara!

~Paixão Inimiga~Onde histórias criam vida. Descubra agora