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— Para onde nós vamos? – questionei.

— Shopping!

— Eu não tenho dinheiro para compras, caso você não saiba.

— Eu vou pagar tudo. – lhe encarei.

— O que? Não, eu não quero que você pague nada!

— Ai meu Deus, paciência! – revirou os olhos – Tudo o que eu comprar vai ser como um presente. Os paparazzis vão estar lá e vão ver nós dois juntos e vão ver como eu sou um noivo romântico que dá vários presentinhos para a noiva, entendeu agora?

— Você romântico? – soltei uma risada de deboche – Só a mídia mesmo para achar uma coisa dessas! Mas sim, eu entendi. Você que não explica direito. – cruzei os braços.

— Já te expliquei e agora você sabe. Agora muda essa cara... – fez uma pausa — se tiver algum jeito...– continuou fazendo eu revirar os olhos — e faz a melhor cara de boba apaixonada que você ja viu!

— É meio difícil sendo você a pessoa que estou apaixonada.

— Não é não. Olha, cara de boba você já tem, só falta a de apaixonada! – gargalhou fazendo eu lhe dar um soco no ombro.

Seguimos o resto do caminho discutindo. Nunca vi ser tão irritante como Conrad! Ele sabia muito bem como me tirar do sério.

— Pronta, meu amor? – ironizou assim que saímos do carro.

— Não! – digo mal humorada.

— Que bom, eu também estou! – revirei os olhos enquanto ele enlaça suas mãos na minha – Vamos!

Seguimos entrando pela entrada do shopping de mãos dadas. Percebi que várias mulheres ficavam olhando para Conrad. Isso meio que estava me incomodando. Elas olhavam ele com certa malícia e quando olhavam para mim faziam cara de desgosto e decepção.

Mas eu não as culpava. Conrad realmente era bonito. Tinha um belo corpo, olhos azuis perfeitos como o mar. É um homem a desejar e fazer inveja em outros homens. Ele era lindo! Mas não admitiria isso a ele nunca! Ou seu ego ficaria seriamente inflado.

— Qual o problema delas? – pergunto fazendo pouco caso.

— É que eu sou muito gato! Sou o tipo de homem a desejar sabe? – Oh não! Ele tava lendo meus pensamentos de novo?

— Capiroto! -– resmunguei e ele riu.

— O que?

— Não se faça de desentendido!

— Eu não sei, é sério! – o encarei.

— Esse negócio de ler pensamentos! – ele gargalha.

— Ai Miller, você um dia me mata! – diz enxugando novamente uma lágrima inexistente.

— Com certeza! – resmungo.

— Mas de rir ok? Agora me diz, o que você quer? É livre para escolher qualquer coisa.

— Diamantes e vestidos importados.

— Ok, é só escolher qual. – eu reviro os olhos.

— Eu não estou falando sério! Eu não quero nada disso, vamos continuar andando.

Casamento Por Contrato | Conrad Fisher (Adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora