No dia seguinte, acordei com Conrad resmungando, para variar.
Abro os olhos e me sento na cama e o vejo andando de um lado para outro igual uma barata tonta.
— Conrad, o que está fazendo?
— Estou conversando.
— Com quem?
— Comigo mesmo, agora xiu. – voltou a andar. Soltei um suspiro e baguncei meus cabelos irritada.
— Você é maluco! – resmunguei voltando a me deitar.
— Eu?
— Não Conrad, a parede. – ironizei antes de soltar um bocejo.
— Falar sozinho é melhor do que pagar terapia, mas enfim... Sn eu estou com fome.
— Por que não pediu o café?
— Porque já passou do meio dia.
— O que? – dei um pulo da cama. — Você está brincando não é?
— Olha no relógio! – apontou para o mesmo.
— E por que não me acordou?
— Você estava tão fofa dormindo... – o encarei surpresa. Ele me acha fofa dormindo?
— Fofa?
— É! Você fica com carinha de biscoito. – começou a rir e eu também.
— Idiota! – lhe acertei o travesseiro.
— É sério! Biscoitinho! – apertou me rosto e eu lhe dei um tapa.
— Não mexe comigo ô palhaço!– finjo mal humor. — Eu vou tomar um banho.
— Planos para hoje?
— Nenhum! – abaixei-me até minha mala a procura de roupas.
— Ótimo, porque eu tenho. – o encarei.
— Ué, pensei que preferisse sua cama.
— Ainda prefiro, mas é uma oportunidade de te convencer a ficar.
— Ainda com essa história? Aceite logo que não vai rolar! – peguei minha roupa e entrei no banheiro.
Tomei um bom banho e sai do banheiro encontrando Conrad digitando algo no celular. Assim que ele me vê ele desliga
— O que está aprontando? – questionei em desconfiança.
— Eu? – se fez de inocente.
— Tem mais alguém aqui além de nós?
— Não. Quer dizer, não que eu saiba. – deu de ombros.
— Hum, vamos almoçar?
— Vamos! – descemos e fomos até o restaurante do hotel. Pedimos comidas bem simples. Pelo menos nos pratos pareciam simples, mas era só olhar o preço que você percebia que de simples não tinha nada.
— Conrad. – o chamei.
— Hum.
— Onde vamos hoje?
— É surpresa.
— Fala, por favor!
— Não!
— Conrad! Eu sou curiosa, me diz.
— O problema é todo seu, minha querida. – riu e Fechei a cara em resposta. — Come ai, não quero jogar meu dinheiro fora. – bufei e continuei comendo.
Assim que terminamos, resolvemos sair para ir as compras. Não comprei muita coisa. Para falar a verdade, eu nem estava prestando a atenção na loja e sim em Conrad, pois ele não largava o celular por nada! E isso já estava me tirando do sério. Depois de andar mais um pouco nós voltamos para o hotel.
— Pode ir subindo, eu tenho que fazer uma coisa. – ele diz.
— Não vai mesmo me dizer o que está aprontando?
— Não, agora sobe.
— Eu subo quando eu quiser! – retruquei começando a me irritar com aquele mistério todo. Assim que entrei no elevador ele segurou as portas de ferro me olhando.
— Eu prometo que você vai gostar, não vou demorar. – piscou se afastando das portas. Ele acenou e elas se fecharam.
O que deu nesse ser?
O elevador parou no nosso andar e me retirei. Entrei no quarto e deixei as compras junto as malas. Me deparo com uma caixa preta envolvida em um laço branco em cima da cama. Vou até ela e vejo que há um bilhete colado sobre ela: "Ainda vou te convencer!" Soltei uma pequena risada. Ele não vai desistir tão fácil!
Resolvi abrir a caixa um tanto ansiosa. Desfiz o laço e quando o abro sinto que meus olhos estão brilhando em fascinação.
É um vestido. Um veatido azul espelhado com alguns detalhea pretos de renda nas alças. Junto dele encontro outro bilhete: "Só esteja pronta as seis!"
Como se não bastasse eu estar apaixonada por esse idiota, ele ainda tem que ser fofo! Por que exatamente comigo?
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Casamento Por Contrato | Conrad Fisher (Adaptação)
FanficS/n acaba de descobrir que sua madrasta roubou tudo de seu pai e fugiu. E como se não bastasse, deixou várias dívidas para ele e para ela. Agora ela não sabe o que fazer. Se os dois não pagarem tudo, irão ficar sem absolutamente nada! Sem ter outra...