Chapter 031

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-Sei...isso é um...vibrador? -Digo um pouco receosa.

-Isso! -ele guarda aquela coisa e pega mais uma coisa. Dessa vez era uma bolinha com uma cordinha. E por sinal, a bolinha também vibra.

-Isso é...uma bolinha tailandesa...Eu acho.

-Você andou estudando enquanto eu não estive? -Matteo pergunta.

-Eu precisava me preparar para sua volta.

-Boa garota. -Ele morde o lóbulo de minha orelha me fazendo sentir arrepios. -Pode abrir os olhos. -Eu abro os olhos. -Quer usar algumas dessas coisas?

-Agora não. E não quero preliminares. -O loiro sorri pra mim e me carrega até o quarto, me colocando na cama.

[...]

Agora eu estou aqui, deitada com a cabeça recostada no peito de Moore. Ele está mexendo no piercing que há em meu umbigo, e está um silêncio tão bom que eu ficaria aqui pelo resto da eternidade. E pode apostar que estamos bem ofegantes.

-Sabia que eu te amo? -Ele pergunta.

-Sabia. -Pisco com o olho direto pra ele.

-Pelo menos você sabe né...

-Oh meu Deus! Eu também te amo. -Abraço ele.

-Eu amo seus caixinhos. -Ele acaricia meu cabelo.


-Eu também amo seu cabelo. Por mais que ele esteja curto agora -Digo e ele continua acariciando meu cabelo.

-Venha cá. -Ele me puxa pela mão até o banheiro.

Moore liga a banheira e me põe em cima da pia. Ele fica acaricia meu rosto até que uma lágrima escorre sobre seu rosto.

-Por que está chorando? -Pergunto limpando a lágrima que caíra a pouco tempo atrás sobre o rosto dele.

-Nós podíamos ter feito muita coisa nesse um ano...

-Podíamos, mas como o destino não quis assim, o que podemos fazer é aceitar e passar o máximo de tempo juntos pra recuperar o tempo perdido. -Acaricio o cabelo do loiro e sorrio pra ele que logo me abraça.

-Me perdoa?

-Não peça perdão por algo que não é sua culpa, ok? Aposto que era sua raiva te dominando quando matou aquela mulher horrível, e eu não te culpo por isso. -Ele assente.

-Seu celular está tocando. -Ele me entrega meu celular. -É a Hope.

-Ela pode esperar. Agora é só eu e você, depois eu falo com ela. -Digo e coloco meu celular de lado com a tela virada para baixo. -Te amo, sabia?

-Sabia! -Matteo sorri me dando um selinho demorado e me carrega até próximo a banheira, e logo em seguida entramos na mesma. Ele fica atrás de mim e eu me ajeito em seu colo, apoiando minha cabeça entre seu ombro e pescoço.

-Depois que passarmos muito tempo juntos e matar toda essa saudade, vamos ver a Andy. Ela quer te ver.

-Está me dando ordens? -O loiro pergunta.

-Talvez.

-Parece que tem alguém precisando de uma punição. -Ele diz e aperta minha cintura, me fazendo arquear as costas.

-Podemos adiar a punição? Eu estou cansada.

-Eu acho que você esqueceu como as coisas funcionam. -Ele leva uma mão até minha barriga, descendo para minha intimidade e colocando dois dedos ali, fazendo minhas mãos segurarem fortemente nas bordas da banheira. -Nem pense em gozar agora, se não quiser ficar sem mover as pernas por uma semana. -Ele diz aumentando a velocidade da mão.

-Matteo! -Grito com dificuldade.

-Não estou lhe ouvindo, grita mais alto. -Moore sussurra em meu ouvido.

Sério,a quanto tempo eu não sentia isso?! Como eu amo esse homem.

Depois de minutos me torturando com aquela mão perfeita, ele diminui a intensidade e a velocidade da mão, essa é a pior parte de todas.

-Vai. Mais. Rápido... -Digo pausadamente e jogando minha cabeça para trás, e depois que ele para de movimentar totalmente a mão, ele pega uma pequena embalagem prateada que estava ao lado da banheira. Moore abre a embalagem com a boca e depois coloca o preservativo em si mesmo. Sinto minha cintura ser agarrada com força e sou erguida para que ele possa encaixar nossas intimidades, e logo que sinto a intimidade de Moore entrar em mim, soltei realmente um grito de satisfação, sem me importar se eu estava parecendo uma puta.

Eu realmente senti saudades disso

E depois de uma hora e meia nós tomamos banho, eu fui pro meu quarto para me trocar enquanto Moore se trocava em seu próprio quarto.

-Já se trocou?! -Pergunto ao loiro que estava encostado do batente da porta. Ele estava com uma calça de moletom branca, uma toalha da mesma cor ao redor do pescoço e o cabelo úmido.

-Sim. -Ele responde.

-Ai. -Reclamo me sentando na cama.

-Por que está reclamando? -Ele pergunta enquanto seca o cabelo com a toalha branca.

-Nada não. -Respondo.

-Vai levar outra punição se não responder.

-Você não tem dó de mim, não? -Pergunto.

-Nem um pouquinho. -Ele pendura a toalha no banheiro e vai até mim.

-Vamos para o meu quarto. -Moore diz indo até seu quarto, mas quando ele percebe que não o segui, vem até o pé da cama. -Você não vem? -Nego com a cabeça. -Por que não vem?

-Eu quero ficar aqui.

-Posso ficar aqui com você? -Eu assinto e então ele vem até mim e se senta ao meu lado.

-Venha cá. -Puxo ele para se deitar e me sento sobre a barriga do mesmo fazendo ele criar uma expressão surpresa e ao mesmo tempo duvidosa. -O que foi? -Ele fica paralizado e sem reação alguma. Parece que descobri como paraliza-lo.

E então eu começo a passar os dedos entre os cabelos dele, e depois de segundos, eu deixo alguns beijos no pescoço do loiro fazendo ele arrepiar.

-Maddie...-Ele diz com os olhos fortemente fechados e apertando minha cintura.

Eu faço uma trilha de beijos até a boca dele e deixo alguns beijos por ali também. Depois de um tempo, me deito em cima dele apoiando minha cabeça em seu ombro, e então, ele alisa minhas costas e pra falar a verdade eu gosto disso. Faz eu me sentir mais segura o que já não era difícil sentir toda vez que estou com ele.

-Eu gostei. -Ele assume.

-Do que? -Pergunto me fingindo de desentendida.

-Você sabe...na verdade eu não gosto de ser dominado mas até que foi uma experiência boa.

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