-Sei...isso é um...vibrador? -Digo um pouco receosa.
-Isso! -ele guarda aquela coisa e pega mais uma coisa. Dessa vez era uma bolinha com uma cordinha. E por sinal, a bolinha também vibra.
-Isso é...uma bolinha tailandesa...Eu acho.
-Você andou estudando enquanto eu não estive? -Matteo pergunta.
-Eu precisava me preparar para sua volta.
-Boa garota. -Ele morde o lóbulo de minha orelha me fazendo sentir arrepios. -Pode abrir os olhos. -Eu abro os olhos. -Quer usar algumas dessas coisas?
-Agora não. E não quero preliminares. -O loiro sorri pra mim e me carrega até o quarto, me colocando na cama.
[...]
Agora eu estou aqui, deitada com a cabeça recostada no peito de Moore. Ele está mexendo no piercing que há em meu umbigo, e está um silêncio tão bom que eu ficaria aqui pelo resto da eternidade. E pode apostar que estamos bem ofegantes.
-Sabia que eu te amo? -Ele pergunta.
-Sabia. -Pisco com o olho direto pra ele.
-Pelo menos você sabe né...
-Oh meu Deus! Eu também te amo. -Abraço ele.
-Eu amo seus caixinhos. -Ele acaricia meu cabelo.
-Eu também amo seu cabelo. Por mais que ele esteja curto agora -Digo e ele continua acariciando meu cabelo.-Venha cá. -Ele me puxa pela mão até o banheiro.
Moore liga a banheira e me põe em cima da pia. Ele fica acaricia meu rosto até que uma lágrima escorre sobre seu rosto.
-Por que está chorando? -Pergunto limpando a lágrima que caíra a pouco tempo atrás sobre o rosto dele.
-Nós podíamos ter feito muita coisa nesse um ano...
-Podíamos, mas como o destino não quis assim, o que podemos fazer é aceitar e passar o máximo de tempo juntos pra recuperar o tempo perdido. -Acaricio o cabelo do loiro e sorrio pra ele que logo me abraça.
-Me perdoa?
-Não peça perdão por algo que não é sua culpa, ok? Aposto que era sua raiva te dominando quando matou aquela mulher horrível, e eu não te culpo por isso. -Ele assente.
-Seu celular está tocando. -Ele me entrega meu celular. -É a Hope.
-Ela pode esperar. Agora é só eu e você, depois eu falo com ela. -Digo e coloco meu celular de lado com a tela virada para baixo. -Te amo, sabia?
-Sabia! -Matteo sorri me dando um selinho demorado e me carrega até próximo a banheira, e logo em seguida entramos na mesma. Ele fica atrás de mim e eu me ajeito em seu colo, apoiando minha cabeça entre seu ombro e pescoço.
-Depois que passarmos muito tempo juntos e matar toda essa saudade, vamos ver a Andy. Ela quer te ver.
-Está me dando ordens? -O loiro pergunta.
-Talvez.
-Parece que tem alguém precisando de uma punição. -Ele diz e aperta minha cintura, me fazendo arquear as costas.
-Podemos adiar a punição? Eu estou cansada.
-Eu acho que você esqueceu como as coisas funcionam. -Ele leva uma mão até minha barriga, descendo para minha intimidade e colocando dois dedos ali, fazendo minhas mãos segurarem fortemente nas bordas da banheira. -Nem pense em gozar agora, se não quiser ficar sem mover as pernas por uma semana. -Ele diz aumentando a velocidade da mão.
-Matteo! -Grito com dificuldade.
-Não estou lhe ouvindo, grita mais alto. -Moore sussurra em meu ouvido.
Sério,a quanto tempo eu não sentia isso?! Como eu amo esse homem.
Depois de minutos me torturando com aquela mão perfeita, ele diminui a intensidade e a velocidade da mão, essa é a pior parte de todas.
-Vai. Mais. Rápido... -Digo pausadamente e jogando minha cabeça para trás, e depois que ele para de movimentar totalmente a mão, ele pega uma pequena embalagem prateada que estava ao lado da banheira. Moore abre a embalagem com a boca e depois coloca o preservativo em si mesmo. Sinto minha cintura ser agarrada com força e sou erguida para que ele possa encaixar nossas intimidades, e logo que sinto a intimidade de Moore entrar em mim, soltei realmente um grito de satisfação, sem me importar se eu estava parecendo uma puta.
Eu realmente senti saudades disso
E depois de uma hora e meia nós tomamos banho, eu fui pro meu quarto para me trocar enquanto Moore se trocava em seu próprio quarto.
-Já se trocou?! -Pergunto ao loiro que estava encostado do batente da porta. Ele estava com uma calça de moletom branca, uma toalha da mesma cor ao redor do pescoço e o cabelo úmido.
-Sim. -Ele responde.
-Ai. -Reclamo me sentando na cama.
-Por que está reclamando? -Ele pergunta enquanto seca o cabelo com a toalha branca.
-Nada não. -Respondo.
-Vai levar outra punição se não responder.
-Você não tem dó de mim, não? -Pergunto.
-Nem um pouquinho. -Ele pendura a toalha no banheiro e vai até mim.
-Vamos para o meu quarto. -Moore diz indo até seu quarto, mas quando ele percebe que não o segui, vem até o pé da cama. -Você não vem? -Nego com a cabeça. -Por que não vem?
-Eu quero ficar aqui.
-Posso ficar aqui com você? -Eu assinto e então ele vem até mim e se senta ao meu lado.
-Venha cá. -Puxo ele para se deitar e me sento sobre a barriga do mesmo fazendo ele criar uma expressão surpresa e ao mesmo tempo duvidosa. -O que foi? -Ele fica paralizado e sem reação alguma. Parece que descobri como paraliza-lo.
E então eu começo a passar os dedos entre os cabelos dele, e depois de segundos, eu deixo alguns beijos no pescoço do loiro fazendo ele arrepiar.
-Maddie...-Ele diz com os olhos fortemente fechados e apertando minha cintura.
Eu faço uma trilha de beijos até a boca dele e deixo alguns beijos por ali também. Depois de um tempo, me deito em cima dele apoiando minha cabeça em seu ombro, e então, ele alisa minhas costas e pra falar a verdade eu gosto disso. Faz eu me sentir mais segura o que já não era difícil sentir toda vez que estou com ele.
-Eu gostei. -Ele assume.
-Do que? -Pergunto me fingindo de desentendida.
-Você sabe...na verdade eu não gosto de ser dominado mas até que foi uma experiência boa.
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Touch Me
FanfictionMadison Cavell é uma garota de ascendência Brasileira que tem 18 anos que se mudou para um orfanato no Canadá quando tinha 13 anos de idade pelo fato de ter uma mãe psicopata que matou o próprio pai de sua filha, e lá a garota é maltratada por quas...