Chapter 035

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-Não tenho vergonha de você. -Ele diz acariciando minha cintura.

-Claro que tem. E se não tivesse me apresentaria como sua namorada ou algo do tipo.

-Só não te explico porque você não entenderia. É um assunto um pouco complicado...

-Concordo que é complicado contar para os seus sócios e não sei quem mais que você namora uma jovem adulta que é nove anos mais nova que você...Então, já que quer assim, que assim seja. Eu não tenho mais dezesseis anos, não sou mais tão ingênua, Abraham.

-Madison! -Ele me repreende por chamá-lo assim.

De algum jeito esse nome o incomoda.

-O que foi agora?! Vai reclamar por que eu não te chamei de Moore? Eu não sou um robô programado pra te chamar assim. Eu sei o seu nome e é por ele que eu quero te chamar! Se soubesse o quanto eu amadureci enquanto esteve fora... Tem uma alucinada atrás de mim, eu tenho um irmão problemático que na verdade eu nem sabia que tinha, o homem que eu amo ficou preso por um ano, e você acha que é fácil digerir tudo isso?! -Bato no peito dele e ele me abraça apoiando minha cabeça em seu ombro.

-Eu te amo, Baby... Me desculpe, sei que está sendo difícil pra você.

-Posso lhe perguntar uma coisa? -Ele assente. -Por que não posso te tocar?

-Está me tocando.

-Não dessa forma.

-Fui usado durante cinco anos...dos treze aos dezoito. Minha mãe disse que eu devia aprender a ser homem, e então ela contava garotas de programa que me obrigavam a fazer certas coisas. Minha mãe também era uma prostituta, e quase todos que ela se relacionava também faziam algo comigo, não algo sexual mas sim bater e gritar. E então, peguei trauma. Até meus dezoito anos morei com minha mãe e depois que ela morreu de overdose, passei a morar com meus avós e aos meus 19 anos eles morreram em um tiroteio em minha própria casa...podemos terminar essa conversa em casa?

-Sim... -Eu saio do colo dele.

-Vamos ao jantar e depois para casa. -Me sentei, coloquei o cinto e ele dá partida no carro.

A viajem foi silenciosa, mas quando chegamos foi pior. Pior do que brigar com o companheiro é alguém dar em cima de você enquanto você está ao lado de seu companheiro. Dá para perceber Matteo fuzilando Jonathan, o garoto de olhos cinza escuro que me olha e manda indiretas para mim à todo o momento. E o melhor é o ódio de Matteo sendo disfarçado por conta de que os sócios dele estavam ali.

-Então, Maddie...O que acha de sairmos para dar uma volta?

-Não, ela não vai à lugar algum. -Matteo intervém enquanto fuzila Jonathan com o olhar mais uma vez. -O que quer comer, meu amor? -Ele me pergunta.

-É...Fondue?

-Acho que não consegue comer um fondue inteiro.

-Posso dividir com você ou com Jonathan...

-Ok, divida com Jonathan...Prefere fondue doce ou salgado?

-Doce. -Moore pede um fondue.

-Maddie...você namora? -Jonathan pergunta.

-Sim. Namoro um homem muito bonito, por sinal. -Digo arrancando um sorriso de Matteo.

[...]

-Então quer dizer que seu namorado é um homem muito bonito? -Abraham pergunta me abraçando enquanto andamos até o carro.

-Oh, não chega muito perto, sabe como é, meu namorado além de lindo, também é muito cimento.

-Ele não precisa saber. -O loiro me dá um selinho demorado e abre a porta do carro para em que eu entre, e assim eu faço. Moore logo entra no carro também.

-Por que não está dirigindo? -Pergunto.

-Não diga nada agora. -Moore fica em cima de mim e deita o banco.

-Sexo num carro em frente à um restaurante?

-Com certeza, amor. -Ele diz em meu ouvido fazendo com que me arrepie, e logo ele se aproxima de mim para me beijar,mas eu o impedi colocando as mãos em seu peito.

-Me chamou de amor? -Digo acariciando os cabelos da nuca dele.

-Sim, não gostou?

-Gostei...Mas acho que não é hora de falar disso. -Tiro a camisa dele tendo a visão de seu lindo, perfeito e definido abdômen trincado.

Moore tira meu vestido e logo abocanha meu seio direito. Ali são deixadas chupadas, mordidas, e beijos até meu seio ficar sensível, e logo após isso, a mesma coisa é feita em meu seio esquerdo...Pouco tempo depois Moore tira sua própria calça, pega uma pequena embalagem prateada e põe o preservativo que havia ali em si mesmo. A mão dele adentra em minha calcinha e pressiona dois dedos sobre minha entrada enquanto o polegar trabalhava em meu clitóris, e por incrível que pareça... não desviamos o olhar nem por um segundo.

Em poucos segundos vejo o loiro abrir o porta-luvas, pegar um vibrador preto e liga-lo. O objeto se direciona até minha entrada e é empurrado de uma vez contra ela.

-Matteo!...Você carrega um vibrador no porta-luvas?

-Shhh fique quietinha agora, Baby. -Ele diz perto de meu ouvido me fazendo arrepiar.

Pouco tempo depois o objeto gélido é trocado pela língua dele o que é mais prazeroso ainda! Esse homem é perfeito.

Depois de inúmeros minutos presenciando a sensação de estar no paraíso, Moore pressiona meu clitóris com a língua e faz movimentos circulares. Em seguida ele introduz a língua em minha intimidade fazendo com que eu puxe fortemente o cabelo dele.

-Matteo!

-Oi Baby. -Ele faz uma trilha de beijos até meu umbigo.

-Eu preciso de você...por favor... -digo ofegante.

-Seja mais clara meu amor. -Ele sorri de um jeito sínico.

-Eu quero você dentro de mim...

-Seja um pouco mais clara, meu amor.

-Me fode logo, tá claro agora?

-Sim Baby. -O loiro fica por cima de meu corpo e lentamente sinto seu membro me invadir. Eu já estava rouca de tanto gemer o nome dele e eu já estava quase em meu ápice por conta das preliminares.

-Moore...Eu vou g... -Não consigo terminar a frase antes de me desmanchar de prazer.

-Boa menina. -Ganho um selinho e o ritmo de Moore aumenta ficando frenético. Dava para ver que não demoraria muito para ele gozar, as veias de seu membro estavam dilatadas, sua respiração ofegante, suas mãos que apertavam fortemente o banco, e finalmente seu corpo caído em cima do meu. Isso significa que ele chegou ao seu ápice.

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