A OUTRA DUPLICATA

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Depois de um tempo juntos decidi ir para casa, mesmo eu sabendo me defender sozinha Elijah fez questão de me levar, já estávamos no meio da madrugada então me despedi dele rapidamente, todos já dormiam e não queria ser culpada por acordarem, então subi rapidamente para meu quarto.

O banho apesar de ter sido feito com o intuito de relaxar na verdade me trouxe mais dúvidas sobre tudo em relação a ele. Se ele trabalha para o Klaus, é irmão, sei lá, se isso realmente tem uma ligação ele se aproximou de mim com um intuito apenas, por eu ser uma duplicata.

Algo no fundo do meu ser estava começando a me incomodar, por que eu estava me sentindo errada se era exatamente isso que eu queria? Eu o queria aqui comigo e agora o tenho, mas... Isso realmente era o que eu queria?

Será que era realmente isso? Será que tudo que vivemos não importou como importou para mim? Não, Camila! Importou, não viu o jeito que ele ficou ao te reencontrar? Vi, mas aquilo poderia ser calculado, não tinha como não saberem que eu estava presa lá, todos sabiam de mim e todos sabiam de Stefan, Elena não pediria para tirar só o Stefan e me deixar lá com Katherine, ela é minha irmã, ela não faria isso comigo.

Tantas coisas que tenho que pôr em pratos limpos, tantos assuntos exaustivos, meu cansaço físico passou assim que me afastei de Katherine, mas agora o mental estava começando a dar defeito também.

Acordei vomitando com a primeira luz do sol, com um nó no estômago ficando cada vez mais denso, senti algo gelado onde meus braços estavam escorados, por algum motivo já tinha chego no banheiro antes de sequer acordar direito. Não era para estar assim, não quando está completamente longe de Katherine. O que está acontecendo?

Precisava falar com Bonnie, ver se ela conseguia me ajudar, se conseguia encontrar um bom motivo para que eu ainda estivesse ruim mesmo sendo vampira – Bon, preciso falar com você, é muito importante, me liga quando puder – digo assim que passa para mensagens gravadas.

- Você está bem? – Elena pergunta batendo na porta.

- Estou – digo e vomito novamente.

- Você com certeza não está bem – Diz abrindo a porta e me vendo naquela situação.

Ela me ajudou até eu parar de vomitar, essa era minha irmã, ela não me deixaria passar nenhum risco sozinha, me limpou e me ajudou a voltar para a cama – Você está muito fraca – diz e me encara – Você é uma vampira! Como esta assim? – pergunta e não sei o que responder.

Sinto meus olhos encherem de lágrimas, tudo estava terrível – EU NÃO SEI ELENA – grito involuntariamente com medo de tudo isso. Era possível eu estar morrendo?

Vi seus olhos ficarem marejados também, que merda estava acontecendo? Nos assustamos ouvindo toques na porta do meu quarto – Entra – digo e logo vejo Stefan entrar.

- Acho melhor irmos para a mansão, lá tem sangue para você enquanto procuramos o que pode ser – Stefan diz.

- Não quero incomodar – digo mais séria, não quero sair da minha casa de novo.

- Não é incomodo, é necessário, não sabemos como isso pode te afetar e suas atitudes podem afetar sua família – diz e sinto calafrios. Não podia dar a mínima chance de ferir qualquer um deles, engulo em seco indo com eles sem falar mais nada.

Bonnie: O que está sentindo? Ainda não consigo te encontrar, mas vou ver se consigo descobrir o que é.

Cami: As primeiras coisas que senti foram sede insaciável, estava sempre querendo sangue e quase ataquei o Alaric, queria tanto sangue que tomei o do Stefan na tumba para ficar um pouco melhor, fico fraca na maioria das vezes e hoje acordei vomitando, vomitando muito.

Disseram que pode ser uma coisa com a Katherine, eu até piorei quando estava presa com ela na tumba, mas depois que sai continuei ruim e fraca, e agora comecei a vomitar para piorar tudo. Como posso estar assim se sou uma vampira, Bom?

Assim que chegamos capotei na primeira cama que encontrei, quase não dormi então isso era necessário, precisava mais disso do que o sangue que tanto falavam para eu beber, o nó que estava em meu estomago não passou, algo estranho ainda estava dentro de mim.

- Se nossa mãe ainda estivesse viva diria que você estava grávida – Elena diz rindo fazendo carinho na minha cabeça, devo ter apagado por um tempo.

- Com toda certeza – concordo e rimos. Essa memoria triste, mas gostosa me animou um pouco.

- Precisamos conversar de algumas coisas – Elena diz e estranhamente penso que o assunto seria delicado e com nome e sobrenome: Stefan.

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VOLTEIII! Depois de uma semana e um dia! Me desculpem, não conseguia escrever, estava sem ideias, mas com toda certeza já me reabasteci delas.

Chegamos há 2k de visualizações!!! Estou muito feliz pessoal! Muitos leitores novos chegando e os antigos permanecendo, quer dizer que a minha história está caminha bem, obrigada a todos!

Mudando o dia de postagens para Sábado.

Muito obrigada mesmo por tudo isso!