CAPÍTULO 27

555 43 34
                                    

— Ok, como eu nunca percebi a sua coleção absurda de camisolas? — perguntei parado no meio do closet com as mãos na cintura

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Ok, como eu nunca percebi a sua coleção absurda de camisolas? — perguntei parado no meio do closet com as mãos na cintura

— Deve ser porque você estava mais preocupado em tirá-las do que em repará-las. — Teresa responde afiada

— Isso é verdade. — concordo — Amor, por que você não se livra delas?

— Seu sonho é eu aderir sua mania de dormir pelado, né? — me olha

— É a melhor coisa da vida. — a olho — Além do mais, não faz sentido você não gostar de dormir pelada, mas acordar todo dia com a camisola embolada no peito e tudo de fora.

— Tá reclamando de eu dormir sem calcinha e sem sutiã? — franze o cenho

— Eu nunca seria tapado o suficiente pra reclamar disso.

— Por que eu nunca reparei na sua coleção de relógios? — pergunta observando a vitrine de vidro que guarda os relógios

— Porque eu uso relógio no pulso esquerdo e, geralmente, minha mão fica entre as suas pernas.

— Eu não acredito que disse isso. — ela me olha surpresa, segurando o riso

— O que? — ergo uma sobrancelha — Eu disse alguma mentira?

— Você é impossível, senhor Cena.

— Estou aprendendo com você, futura senhora Cena. — sorri implicante — Escuta, eu tive uma ideia.

— Qual? — volta a pendurar seus ternos em sua parte do closet

— Nosso casamento é no fim do mês que vem.

— E o que tem?

— E se a gente for comemorar no México?

Ela franze o cenho e me olha.

Teresa e eu estamos em um momento corrido de nossas vidas. Eu ocupado com o trabalho e toda a divulgação de Esquadrão Suicida, Velozes e Furiosos e a preparação do projeto secreto de série para o Pacificador, e ela ocupada com a mudança para Tampa, encontrar uma boa escola para Nina, uma academia para que ela continue fazendo seu judô e tudo isso trabalhando à distância na administração dos negócios da família. Não queremos esperar, queremos ficar juntos e decidimos simplesmente reunir nossos advogados e marcar uma cerimônia íntima no cartório, algo só para nós dois. Foi estranho para nossas famílias, mas eles não se opuseram.

— México, é? — ela sorri nostálgica, provavelmente se lembrando da noite em que nos conhecemos

— Eu consegui uma semana de última hora. — dou de ombros — Talvez a gente consiga ficar no mesmo hotel. Podemos passear  de barco, passar o dia transando naquela praia particular, essas coisas.

— Me parece ótimo. — responde se esticando para alcançar a prateleira mais alta do closet, mas ainda assim não consegue

— Acha que consegue tirar uma semana? — me aproximo dela com a escada de quatro degraus

The Time Is Now - John CenaOnde histórias criam vida. Descubra agora