Título 6

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O concierge

O concierge do Hotel Continental pode satisfazer quase todos os desejos dos assassinos que se hospedam e buscam o local para seus serviços. Ele pode desde chamar médicos para ajudar com ferimentos até fazer o intermédio entre o matador e uma equipe especial para remoção de corpos.

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Park Chanyeol já não podia mais negar que se sentia mais... feliz, ligeiramente feliz. Desde a noite de sábado, entre taças de vinho e conversas triviais em italiano o mercenário já não era mais capaz de negar que Byun Baekhyun certamente o atraia. Ele não sabia ao certo o que mais chamava sua atenção, se era a personalidade e o senso de humor que o deixavam leve, ou se era a aura totalmente despudorada que o herdeiro assumia para flertar, mas Chanyeol estava, sem sombra de dúvida, cativado.

Na tarde de domingo eles até conseguiram treinar com um pouco mais de seriedade. A pedido do Byun, Chanyeol fez uma gravação do herdeiro enquanto praticava tiro, e depois do jantar ambos se sentaram bem próximos para analisar o resultado, praticando mais do dialeto e flertando um pouco mais do que deveriam, fingindo que era tudo pela prática. E naquela noite Chanyeol se considerou um guerreiro por não levar o Byun escada acima até seu quarto e fazê-lo ter uma noite inesquecível de prazer após ter ouvido do outro que adoraria experimentar de seu sexo em um flerte descarado e delicioso de se ouvir no dialeto europeu.

"Deve essere molto bravo a letto, Park. mi piacerebbe provare."

O Park correspondeu a provocação, mesmo que no fim, ambos sempre recuassem, como se testassem seus limites pouco a pouco um com o outro. E apesar disso, Chanyeol pensou naquela frase por horas madrugada adentro, o perfume de Baekhyun muito presente em sua memória pela pouca distância dos corpos. Foi naquela madrugada que Chanyeol finalmente admitiu que não era nada ruim assumir o papel de guarda costas e mestre de armas de Byun Baekhyun, ele permaneceria naquela casa, desfrutando da companhia gostosa do herdeiro por quanto tempo fosse necessário.

Mas talvez fosse tarde demais para prosseguir com esse plano.

— Eu o perdi de vista. — Minseok praticamente invadiu o quarto do Park após o almoço. — Ele sumiu, Chanyeol.

O assassino de aluguel acompanhou o andar do Kim até o meio do quarto grande, os passos eram agoniados e sua expressão carregava uma angústia quase palpável. Ele fechou a porta, caminhando com calma até Minseok.

— Desculpe Minseok, mas...

— Eu tinha um informante. — Minseok cortou o Park a fim de explicar logo. — Oh Sehun serviu ao meu pai por muito tempo e é um amigo da família. Ele acabou sendo designado para trabalhar como um dos guarda costas de Jongin e me atualizava sempre das movimentações estranhas dele. — Minseok andava de um lado para outro, as mãos inquietas bagunçando os cabelos e os arrumando em seguida por repetidas vezes. — Ele me ligou agora, disse que Kim Jongin sumiu. Não estava em casa, nem foi a alguma das nossas sedes, ele não atende telefone. Desapareceu do mapa.

O Park levou as mãos a cintura, tentando ligar os pontos.

— A casa não é mais segura, ele deve estar planejando uma infiltração e provavelmente descobriu que era vigiado no processo. — Constatou, vendo Minsok suspirar desesperado.

— Eu não sei mais o que fazer, não sei como acabar com isso. — Disse se sentando na cama de Chanyeol, apoiando os braços nos joelhos derrotado.

— Ele vai ter que saber o por quê de tudo isso. — Chanyeol arriscou dizer, a negação foi imediata. — Minseok, está claro que Kim Jongin não está disposto a voltar atrás. Se Baekhyun souber o que está acontecendo, ele pode emitir a ordem de serviço e eu posso matá-lo.

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