Capítulo 14

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Essᥱ ᥴᥲ⍴і́𝗍ᥙᥣ᥆ ᥴ᥆ᥒ𝗍ᥱ̂m 𝗍᥆r𝗍ᥙrᥲ ᥱ ᥎і᥆ᥣêᥒᥴіᥲ, ᥴᥲs᥆ sᥱȷᥲ sᥱᥒsі́᥎ᥱᥣ ⍴ᥙᥣᥱ ⍴ᥲrᥲ ᥆ ⍴r᥆́᥊іm᥆.

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" Por onde começamos?" Mikey pergunta a si mesmo enquanto brincava com o isqueiro preto de seu irmãos entre os dedos.

" Hum...Hum!" Ele tenta falar, mas foi inútil, o pano que estava amarrado em sua boca impedia ele de falar algo coerente.

" Hã? Pela boca?" O loiro se faz de desentendido e sorri ao se sentar na cadeira que fica de frente para a cadeira em que Kyomasa estava amarrado.

A lua já iluminava a noite com seu brilho, os sapos que ficavam perto de um laguinho que tinha ali cantavam para a noite com alegria, as luzes do galpão abandonado e velho piscavam sem parar. Shinichiro havia conseguido capturar Kyomasa e o levar para um galpão abandonado, deixando ele e Mikey sozinho enquanto o moreno esperava do lado de fora com alguns membros de sua gangue.

Ao lado da cadeira de Mikey  tinha uma pequena mesa branca que tinha absolutamente todos os tipos de objetos que podem se usar em uma tortura. Havia facas de diferentes tamanhos, bisturis, alicates, martelo, carteiras de cigarros, um esqueiro que agora estava na mão de Mikey, álcool, veneno que foram feitos especialmente para não matar rapidamente, arma de choque, bastão com arame fardado e enferrujado, sacos de sal, minis machados que Mikey não fazia a mínima idéia de onde Shinichiro tinha achado um desses, uma lixa de unha, um par de luvas que iam até o ante braço, um jarro consideravelmente grande que tinha um escorpião e mais um monte de coisas que ele não vazia a mínima ideia do que era.

Mas a melhor parte de tudo, era Kyomasa, que estava amarrado com as mãos para trás e pelos em na cadeira a sua frente e estava nú, coisa um pouco desagradável, ainda mais levando em conta de que era pequeno e podia se ver pequenas bolas de sebo que indicavam que aquela área não era limpa a bastante tempo.

" Umhh! Uhm!" Ele tenta novamente enquanto discorda freneticamente com a cabeça.

" Ora, não discorde! Além do mais, você usou essa língua e essa boca imunda para falar com o meu amor, então não é nada mais justo que eu corte sua boca de orelha a orelha e faça você engolir sua língua enquanto engasga com seu próprio sangue." Mikey falava aquilo com a expressão serena de sempre, causando mais medo ainda em Kyomasa.

" Mas por um lado," ele pega uma das caixinhas de cigarro e a abre, pegando um cigarro e o levando a boca. " você tem razão" Ele acende o isqueiro e o coloca sob a ponta do cigarro, até que a mesma acenda.

O Sano nunca pensou que um dia admitiria para si mesmo, mas até que fumar um cigarro não era tão ruim assim como ele pensava, só era um pouco estranho.

Mikey deu uma tragada em seu cigarro e sorriu de ladinho, ligo falando com calmamente:

" Seria um desperdício matar você de perda de sangue tão rápido, nós podemos deixar a  parte da boca para mais tarde, além do mais, teremos a noite inteira para nos divertimos."

Ele sorri, se levanta e se aproxima de Kyomasa, dando mais um tragada forte em seu cigarro antes de levar a ponta que estava acesa até a testa do garoto, que se contorceu e soltou um grito abafado pelo pano de dor.

Soltando a fumaça que estava em seu pulmão no rosto de Kyomasa, Mikey retira o cigarro da testa do mesmo e se afasta, olhando diretamente para todas as caixas de cigarro.

" Shinichiro irá achar um desperdício isso que eu irei fazer, mas é para uma boa causa..." Ele sussurrou quando pegou uma das caixas de cigarro e a virou sobre a mesa, vendo com um sorriso todos os cigarros caírem levemente no metal gelado.

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