Capítulo 33: Ameaças e mentiras

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Duas semanas depois...

Com Clary...

Nessas últimas duas semanas que se passaram eu comecei a passar muito mal e nada me tirava da cabeça a possibilidade de eu estar grávida, então fui até a farmácia mais próxima e comprei um teste.

Volto para minha casa e a da Megan, aproveito que ela está lá na mansão e faço o teste.

Clary- Que demora, meu Deus –Falo nervosa-

Olho o tempo no relógio e percebo que só haviam passado dois minutos, respiro fundo.

Clary- Será que eu estou grávida do Andrew? –Pergunto muito nervosa- eu, mãe com 17 anos –Começo a roer as unhas de nervosismo-

Olho para o teste e vejo que o resultado está pronto.
                                                                                         
Clary- O que caralhos é dois traços? –Pergunto procurando no papel-

Caralho...eu estou grávida.

Clary- Eu estou grávida –Afirmo após achar o que significava o resultado no papel-

Eu vou ter um filho, um filho do Andrew.

Clary- Será que ele vai gostar da notícia? –Pergunto para mim mesma com a mão em minha barriga-

Meu Deus, eu vou ter um filho...eu vou ser mãe.

Duas horas depois...

Com Andrew...

Estava deitado na cama mexendo em meu celular, quando Clary entra no quarto e fecha a porta.

Clary- Andrew, podemos conversar? –Pergunto um pouco nervosa-

Assinto sem tirar o olho do celular.

Clary- Parar de mexer no celular seria uma boa –Reclamo com ele que ri guardando o celular-

Ela caminha até a cama e me sento na cama.

Andrew- Sobre o que quer conversar? –Pergunto curioso-

Clary- Você já teve vontade de ter filhos? –Pergunto me sentando ao seu lado-

Andrew- Não –Respondo simples-

Clary- Nunca pensou em ser pai ou teve vontade? –Pergunto um pouco triste-
                                                                                           
Andrew- Eu nunca tive vontade –Afirmo- ao contrário do Pedro que sempre sonhou em ser pai...eu nunca quis ser pai –Respondo e a olho curioso- por que a pergunta? –Pergunto curioso-

Clary- Por nada...só curiosidade mesmo –Respondo nervosa e ele assente-

Andrew- O que acha de pararmos com essa conversa chata e curtir? –Pergunto me aproximando dela-

A deito na cama e fico por cima dela, ela estava com um olhar triste.

Andrew- Está tudo bem –Pergunto preocupado-

Clary- Estou sim –Minto- vem cá –O beijo intensamente-

Com Pedro...

Estava fazendo algo para comer já que estava com fome, vejo a endiabrada da Luna entrando na cozinha e reviro os olhos.

Luna- Estava te procurando –Falo com um sorriso no rosto-

Pedro- Não sabia que estava perdido –Falo mexendo o frango na panela-

Luna- Precisamos conversar, fofinho -Vou até ele-

Pedro- Que eu saiba, não tenho nada para falar com você –A olho de relance-

Luna- Você vai terminar com a Megan –Começo e ela me olha como se o que eu acabei de falar fosse a coisa mais absurda do mundo-

Pedro- Como é que é? –Pergunto perplexo-
                                                                                           
Luna- Sabe...quando a Megan sofreu aquele acidente que a transformou em vampira? –Pergunto e ele assente- vocês achavam que foi somente o Gregory o causador do acidente, mas o que vocês não sabem é que eu o ajudei –Ele arregala os olhos-

A prenso na parede com a mão em seu pescoço.

Pedro- Você foi cumplice pela morte da Megan? –Pergunto com minha face de alfa supremo-

Luna- Eu acho melhor você começar a me tratar melhor se não quiser sua amada morta com a estaca de carvalho branco –Falo e ele me olha com os olhos arregalados e me solta- você é sempre tão cuidadoso com os feitiços, Pedrinho –Toco na ponta do seu nariz- transformou a sem graça da Megan em um original com o mesmo feitiço que a Esther usou para transformar os originais nos que eles são agora –Ele me olha perplexo-

Pedro- Como caralhos você descobriu isso? –Pergunto surpreso-

Luna- Eu andei estudando, filhão –Respondo- sabe...imagina como ela ficaria bem estilosa com uma estaca de carvalho branco cravado no seu coração –Sorrio maquiavélico-

Pedro- Você não ousaria –Falo irritado-

Luna- Ah, eu ousaria sim –Sorrio passando minha mão pelo seu cabelo- e acho melhor você não tentar dar uma de o salvador da Pátria que nem o seu querido papai se não quiser ser morto também –Ele começa a rir-

Pedro- Eu não morro, ainda não acharam uma arma realmente letal para um tri-híbrido alfa supremo –Falo com convicção-
                                                                                          
Luna- Você tem certeza disso? –Pergunto o olhando- o que acha disso então? –Tiro uma estaca do bolso e cravo a mesma no canto da sua barriga-

Reclamo de dor e de repente começo a cuspir sangue, a olho surpreso e confuso, começo a dissecar.

CARALHO, PUTA MERDA...REALMENTE EXISTE UMA ARMA CAPAZ DE ME MATAR.

Ela estala os dedos e eu volto ao normal, como se nada tivesse acontecido.

Luna- Está vendo essa belezinha? –Pergunto mostrando à estaca- é carvalho negro, com os espinhos da roseira que minha mãe tinha com a magia negra da Hollow, banhada com o sangue dos seus genitores, que possuem os poderes das duas linhagens mais poderosas depois da dos Mikaelsons –Sorrio olhando para a estaca- fora que está banhado em magia negra das pesadas

Pedro- Sua filha da... –Ia xinga-la, mas ela coloca seu dedo em minha boca-

Luna- Nem ouse me xingar, amor –Roubo um selinho dele- ah, não ser que queira sua irmã morta, o Henrik revivendo seus piores pesadelos com a sua família biológica e a Camily sendo torturada até a morte –O ameaço-

Pedro- O que você quer me ameaçando desse jeito? –Pergunto irritado-

Luna- Quero que você fique comigo, quero que largue a ridícula da sua namorada –Reviro os olhos me lembrando da Megan- quero que seja só meu

O diário de Pedro Mikaelson⁵Onde histórias criam vida. Descubra agora