Uma rajada de tiros iluminou o céu do bairro de Madureira.
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As três amigas se assustam com as pessoas saindo de seus carros. Uma confusão generalizada. Motoristas aterrorizados com o barulho de tiros trocados entre bandidos e policiais. Mais à frente, um casal desesperado seguravam uma criança no colo, gritavam por socorro.
Raika tenta impedir que Jade saía de trás do carro.
__ Tá maluca! Não são fogos de artifícios. É um tiroteio!
Jade identifica os sintomas. Sufocamento! A criança precisava de atendimento.
__ Ela vai morrer! Jade se desvencilha das mãos de Raika. Jade se arrasta no chão.
Uma moça nova chamava pela filha.
Jade encontra pais aflitos.
__ Sou médica e posso ajudar. A menina devia ter em torno de cinco anos.
A mãe explica que a criança brincava com um brinquedo. Não daria para fazer a manobra sozinha.
Jade grita.
__ Venham! Não consigo fazer sozinha!
Úrsula e Raika como a maioria estavam escondidas atrás dos carros.
Jade grita mais uma vez.
__ Agora! Ou ela vai morrer! Traz a minha maleta.
Úrsula corre abaixada em meios aos carros.
Raika mesmo contrariando seus pensamentos, se junta a elas.
A pequena criança tinha muita secreção na boca e respirava com dificuldade.
Jade tranquiliza o jovem casal.
__ Por favor, confie em nós.
Úrsula segura a criança enquanto Raika procura tudo que Jade precisará usar no atendimento. Rápida, Jade introduz uma pinça na boca da criança e consegue retirar um objeto pequeno de sua garganta.
Todos se alegram com o choro da criança.
Um policial corre na direção delas assim que param os tiros.
Na sua farda estava escrito Sargento Celso Almeida.
__ Tem alguém ferido?
Raika explica o que aconteceu.
As três foram aplaudidas pelo salvamento pelos moradores, motorista e pelos próprios policiais. Sentadas na calçada, se olham. Estavam sujas, mas felizes por trazer alívio com a profissão que escolheram.
