Gustavo narrando
O Gabriel estava alterado mas eu achei que ia ficar mais calmo ouvindo a Manu, porém não foi assim que aconteceu.
Eu só sinto o impacto do meu corpo bater no chão e tiro ecoa pelos meus ouvidos, e por segundo meu mundo para ali, vendo ela cair diante dos meus olhos.
Seus olhos se encontram com meus e logo se fecham, eu me levanto correndo e vou até ela.
Eu chamo por ela e nada, então grito por ela desesperado.
Eu oro baixinho a Deus pedindo pela vida dela. Os médicos na ambulância estavam monitorando ela o tempo inteiro e eu também, eu queria poder não soltar a mão dela, mas assim que chegamos no hospital me afastaram dela
A sala de espera virou meu canto de oração, na minha cabeça eu estou fazendo muito pouco por ela, mas no momento é tudo que eu posso fazer.
Quando as palavras não saem mais da minha boca eu me levanto, eu não sei por quanto fiquei aqui, porém tenho a sensação que já passou bastante tempo. Eu vou atrás do Emanuel e ele está sentado no chão próximo a uma porta escrita "área restrita - somente funcionários"
Ele estava mais desnorteado do que eu e o rosto estava inchado e vermelho demais.
Gustavo: Alguma notícia dela?
Emanuel: Ainda não, me entregaram os pertences dela.
Ele me entrega um saquinho plástico.
O telefone, o anel de compromisso , os brincos e cordão que ela estava usando.
Lágrimas silenciosas escorrem pelo meu rosto.
Deus por favor, eu não posso perder ela.
O dia amanheceu e eu Emanuel estávamos sentado no chão na porta da sala, esperando por qualquer notícia.
Logo pela manhã o telefone dela começou a tocar e eu dei para o Emanuel, era a mãe deles, porém ele só rejeitava as ligações tanto no telefone dele como no dela e por fim ele desliga o telefone dele e o dela.
Emanuel: É por minha culpa que ela estar aqui, se eu não tivesse aceitado trazer o Gabriel ela estaria em casa agora, e como vou falar para minha mãe ou para meu pai que ela levou tiro.
Ele diz soluçando.
Gustavo: Você não tem culpa, é por minha culpa. — Eu abaixo a cabeça. — Foi na minha frente que ela entrou.
As últimas palavras saem como sussurro da minha boca, saber que ela tinha entrado na minha frente me doía, porque eu sou a pessoa quero protejer ela.
Eu me sinto culpado até por ter tirado ela da casa da Rafa, eu não queria que ela se estressasse mais com a Marina, então eu chamei ela para ver o por do sol, era para ser um momento nosso, sabe como ela mesmo disse pequenos detalhes, porém ela entrou na frente de uma bala por mim e isso me faz culpado.
Eu choro silenciosamente, as lágrimas não pararam de sair desde do momento em que ela levou o tiro.
Finalmente o médico apareceu.
Então nós dois se levantamos do chão.Médico: São os parentes da Emanuelly Ferraz?
Emanuel: Sou o irmão dela.
Médico: A cirurgia foi um sucesso e agora ela está fora de perigo, e provavelmente deve acordar nas próximas horas. — Eu respiro aliviado e tudo que eu tenho é gratidão. — Deus é na vida de vocês mesmo, pois a bala passou dois dedo acima do coração.
Ela poderia ter morrido, mas Deus teve misericórdia dela.
Emanuel: Doutor posso ver a minha irmã?
Médico: Ainda não, assim que ela for para o quarto eu libero a entrada de vocês, e por favor vão esperar na sala de espera, vocês dois nesse chão cheio de bactérias é perigoso.
Ele retorna para dentro da sala.
Emanuel: Vamos orar?
Gustavo: Vamos.
Nós dois dêmos as mãos, mas palavra alguma saiu da boca de nenhum de dois apenas lágrimas.
Eu sou grato a Deus pela vida dela e sou grato por ela ter feito isso por mim.
Alguns minutos fomos para sala de esperar e a Jaque e Sophia entram no hospital correndo.
Sophia: Oi gente.
Ela logo abraça o Emanuel e Jaqueline me abraça.
E eu choro de soluçar.
Jaqueline: Se acalma e só confia em Deus.
Sophia: Gente que loucura uma hora vocês estavam no churrasco na casa da Rafaella e na outra eu estou sendo perseguida por seguidor tentando me avisar o que tinha acontecido com a Manu, meu Deus eu fiquei desesperada, eu estou madrugada inteira procurando por vocês em cada hospital dessa cidade, seus pais estão desesperados não conseguem vôo e vocês não atendem a droga do telefone.
Gustavo: A madrugada foi longa.
Sophia: Como está a Manu?
Emanuel: Agora ela finalmente está fora de perigo.
Ele respira aliviado e dar um sorriso de canto.
Jaqueline: Eu passei na sua casa e trouxe roupa para vocês dois.
Gustavo: Obrigado.
Então eu me olho e minha roupa tem sangue, minhas mãos tem sangue.
Sophia deu um jeito e conseguiu que deixassem nós dois tomar banho.
Apenas cinco minutos para cada, mas para mim foi suficiente.
Depois de uma hora mais ou menos liberam para ver ela, o Emanuel foi primeiro e demorou bastante e logo depois a minha vez.
Ela estava pálida, os cabelos espelhados.
Gustavo: Oi vida. — Eu digo segurando a mão dela. — O que você estava pensando em? Você não é super heroína, quer dizer agora você é, me salvou. — Eu choro. — Emanuelly o que eu ia fazer se te perdesse? Eu acabei de reencontrar você. — Eu sinto gosto das lágrimas salgadas na minha boca. — Graças a Deus você está viva e logo estará em casa e eu prometo que vou me casar com você e vou te dar todo meu amor, obrigado pelo que fez por mim e sem dúvidas eu faria o mesmo por você.
Eu beijo a testa dela e fico só observando ela.
Obrigado meu Deus
Muito obrigado meu Deus.
#Continua...
COISAS BOAS VÃO ACONTECER ✨️
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Será o DESTINO ou DEUS❤
SpiritualDepois de muitos anos longe do país onde cresceu e Emanuelly Ferraz Lopez volta com intenção de trabalhar, mas um salto quebrado faz ela encontrar o amor da sua adolescência Gustavo Martinelli. Será o Destino ou Deus ? * ESSE LIVRO É UMA CONTINUAÇÃO...