Cap 43💙

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Gustavo narrando

O Gabriel estava alterado mas eu achei que ia ficar mais calmo ouvindo a Manu, porém não foi assim que aconteceu.

Eu só sinto o impacto do meu corpo bater no chão e tiro ecoa pelos meus ouvidos, e por segundo meu mundo para ali, vendo ela cair diante dos meus olhos.

Seus olhos se encontram com meus e logo se fecham, eu me levanto correndo e vou até ela.

Eu chamo por ela e nada, então grito por ela desesperado.

Eu oro baixinho a Deus pedindo pela vida dela. Os médicos na ambulância estavam monitorando ela o tempo inteiro e eu também, eu queria poder não soltar a mão dela, mas assim que chegamos no hospital me afastaram dela

A sala de espera virou meu canto de oração, na minha cabeça eu estou fazendo muito pouco por ela, mas no momento é tudo que eu posso fazer.

Quando as palavras não saem mais da minha boca eu me levanto, eu não sei por quanto fiquei aqui, porém tenho a sensação que já passou bastante tempo. Eu vou atrás do Emanuel e ele está sentado no chão próximo a uma porta escrita "área restrita - somente funcionários"

Ele estava mais desnorteado do que eu e o rosto estava inchado e vermelho demais.

Gustavo: Alguma notícia dela?

Emanuel: Ainda não, me entregaram os pertences dela.

Ele me entrega um saquinho plástico.

O telefone, o anel de compromisso , os brincos e cordão que ela estava usando.

Lágrimas silenciosas escorrem pelo meu rosto.

Deus por favor, eu não posso perder ela.

O dia amanheceu e eu Emanuel estávamos sentado no chão na porta da sala, esperando por qualquer notícia.

Logo pela manhã o telefone dela começou a tocar e eu dei para o Emanuel, era a mãe deles, porém ele só rejeitava as ligações tanto no telefone dele como no dela e por fim ele desliga o telefone dele e o dela.

Emanuel: É por minha culpa que ela estar aqui, se eu não tivesse aceitado trazer o Gabriel ela estaria em casa agora, e como vou falar para minha mãe ou para meu pai que ela levou tiro.

Ele diz soluçando.

Gustavo: Você não tem culpa, é por minha culpa. — Eu abaixo a cabeça. — Foi na minha frente que ela entrou.

As últimas palavras saem como sussurro da minha boca, saber que ela tinha entrado na minha frente me doía, porque eu sou a pessoa quero protejer ela.

Eu me sinto culpado até por ter tirado ela da casa da Rafa, eu não queria que ela se estressasse mais com a Marina, então eu chamei ela para ver o por do sol, era para ser um momento nosso, sabe como ela mesmo disse pequenos detalhes, porém ela entrou na frente de uma bala por mim e isso me faz culpado.

Eu choro silenciosamente, as lágrimas não pararam de sair desde do momento em que ela levou o tiro.

Finalmente o médico apareceu.
Então nós dois se levantamos do chão.

Médico: São os parentes da Emanuelly Ferraz?

Emanuel: Sou o irmão dela.

Médico: A cirurgia foi um sucesso e agora ela está fora de perigo, e provavelmente deve acordar nas próximas horas. — Eu respiro aliviado e tudo que eu tenho é gratidão. — Deus é na vida de vocês mesmo, pois a bala passou dois dedo acima do coração.

Ela poderia ter morrido, mas Deus teve misericórdia dela.

Emanuel: Doutor posso ver a minha irmã?

Médico: Ainda não, assim que ela for para o quarto eu libero a entrada de vocês, e por favor vão esperar na sala de espera, vocês dois nesse chão cheio de bactérias é perigoso.

Ele retorna para dentro da sala.

Emanuel: Vamos orar?

Gustavo: Vamos.

Nós dois dêmos as mãos, mas palavra alguma saiu da boca de nenhum de dois apenas lágrimas.

Eu sou grato a Deus pela vida dela e sou grato por ela ter feito isso por mim.

Alguns minutos fomos para sala de esperar e a Jaque e Sophia entram no hospital correndo.

Sophia: Oi gente.

Ela logo abraça o Emanuel e Jaqueline me abraça.

E eu choro de soluçar.

Jaqueline: Se acalma e só confia em Deus.

Sophia: Gente que loucura uma hora vocês estavam no churrasco na casa da Rafaella e na outra eu estou sendo perseguida por seguidor tentando me avisar o que tinha acontecido com a Manu, meu Deus eu fiquei desesperada, eu estou madrugada inteira procurando por vocês em cada hospital dessa cidade, seus pais estão desesperados não conseguem vôo e vocês não atendem a droga do telefone.

Gustavo: A madrugada foi longa.

Sophia: Como está a Manu?

Emanuel: Agora ela finalmente está fora de perigo.

Ele respira aliviado e dar um sorriso de canto.

Jaqueline: Eu passei na sua casa e trouxe roupa para vocês dois.

Gustavo: Obrigado.

Então eu me olho e minha roupa tem sangue, minhas mãos tem sangue.

Sophia deu um jeito e conseguiu que deixassem nós dois tomar banho.

Apenas cinco minutos para cada, mas para mim foi suficiente.

Depois de uma hora mais ou menos liberam para ver ela, o Emanuel foi primeiro e demorou bastante e logo depois a minha vez.

Ela estava pálida, os cabelos espelhados.

Gustavo: Oi vida. — Eu digo segurando a mão dela. — O que você estava pensando em? Você não é super heroína, quer dizer agora você é, me salvou. — Eu choro. — Emanuelly o que eu ia fazer se te perdesse? Eu acabei de reencontrar você. — Eu sinto gosto das lágrimas salgadas na minha boca. — Graças a Deus você está viva e logo estará em casa e eu prometo que vou me casar com você e vou te dar todo meu amor, obrigado pelo que fez por mim e sem dúvidas eu faria o mesmo por você.

Eu beijo a testa dela e fico só observando ela.

Obrigado meu Deus

Muito obrigado meu Deus.

#Continua...

COISAS BOAS VÃO ACONTECER ✨️

Será o DESTINO ou DEUS❤Onde histórias criam vida. Descubra agora