AVISO: HÁ CENAS POUCO GRÁFICAS DE CANIBALISMO CONSENSUAL NESSE CAP, SE VOCÊ SE SENTE DESCONFORTÁVEL, NÃO LEIA!
°•Um romance imperdoável•°
Harry rastejou o mais rápido que pode até o corpo inconsciente de Neville no fundo de sua cela, ele usou toda força que conseguiu para vira-lo de costar e checar seu estado.
Aparentemente, além de marcas de sangue seco e vários hematomas ele parecia bem.
Ele não sabia por que lhe deixaram junto com seu amigo em uma cela, mas seja lá que truque doentio fosse esse, ele não se importava o suficiente.
No momento Neville era o último que havia sobrado, ele era tudo o que ele tinha, e Harry iria fazer o impossível para protegê-lo e tirá-lo desse lugar abandonado por Deus.
Demorou algumas horas para que Neville acordasse, quando o fez ele olhou pra Harry ainda com metade de seu estômago pra fora por conta de sua lenta regeneração e começou a chorar enquanto abraçava o amigo.
Quando um comensal bateu nas grades da cela Harry estava pronto para pular em cima dele e mata-lo com os dentes, no entanto, apenas um saco com pão velho e água de qualidade duvidosa foi jogado pra dentro do cubículo fétido.
Harry estranhou, eles nunca haviam lhe dado comida ou água, por que agora?
Era pra Neville.
Temendo que estivesse envenenado Harry comeu primeiro, quando constatou que era seguro, na medida do possível, ele deixou Neville comer.
Meses se passaram assim, todo dia um comensal vinha e jogava um saco de comida, a essa altura eles já tinham entendido que não estava envenenada, então Harry deixava que Neville ficasse com tudo pra ele, o que não era muito.
O tempo de reclusão forçada fez acender algo entre os dois, e quando os garotos menos perceberam, eles haviam se apaixonado.
Eles se abraçavam pra se aquecer a noite e recordavam seus anos em Hogwarts, os anos felizes e livres.
E o tempo foi passando...
O primeiro beijo deles, nem um dos dois sabe quando foi, se era dia ou noite, mas Harry se lembra que foi mágico.
E o tempo passou...
De uma hora pra outra a comida parou de chegar, era jogado na cela apenas a água.
Harry não precisava comer a muito tempo, então o único a sentir foi Neville.
Isso perdurou por duas semanas.
Até que a água parou de vir também...
"VOCÊ VAI MORRER SE CONTINUAR ASSIM NEVILLE!" Harry gritou desesperado.
"Eu não vou me alimentar de você Hazz..." Respondeu o outro fraco.
"MAS QUE DROGA, VOCÊ NÃO TEM QUE SE PREOCUPAR COMIGO, EU VOU ME REGENERAR, JÁ PASSEI POR PIOR, EU POSSO AGUENTAR, É UMA HONRA PRA MIM PODER MANTER VOCÊ VIVO COM A MINHA CARNE! SÓ...por favor não me deixa também, eu não vou aguentar ficar sozinho...
Neville olhou com lágrimas para os olhos do namorado.
"Certo..."
Harry abraçou Neville quando ele mordeu um pedaço de seu braço, ele o abraçou quando ele o vomitou logo em seguida, e eles continuaram, de novo e de novo, até que Neville se acostumou a carne crua e sangue no lugar de pão e água.
Harry sorria toda vez que via seu amor comer, cada vez que o via continuar vivo, ele sabia que era egoísta, mas era seu mundo e tudo o que lhe restará.
Os dentes de seu anjo rasgando sua pele não lhe causavam dor.
Mas Neville não ia conseguir se manter assim pra sempre.
Ele estava ficando fraco, desaparecendo lentamente.
Foram mais dois meses...
"Está pronto..."
Harry olhou sem entender para o marido, bem, não oficialmente, mas embora seus ossos tenham sido uma escolha um tanto grotesca para um anel era a intenção por trás que contava.
Neville se virou pra ele, e Harry rapidamente notou algo estranho.
"O que são essas runas que você desenhou em si mesmo amor?"
O outro lhe ofereceu um sorriso sincero. "Sua passagem para fora desse inferno."
"Como assim...?"
O outro foi se aproximando de si lentamente com uma expressão decidida, ele lhe deu o mais doce e apaixonado beijo.
Parecia que havia durado horas, quando Harry abriu os olhos, Neville tinha uma faca de pedra improvisada apunhalando seu estômago.
"NEVILLE!" Harry gritou e o outro retirou a faca, caindo no chão.
Harry entrou em desespero, era muito fundo, não havia chance de que seu amado sobrevivesse.
Antes que Harry pudesse perguntar o porque, ele foi interrompido.
"Agora você come minha carne, não deixe nada pra trás, depois que terminar diga "lumem" três vezes e então apunha-le seu próprio estômago!"
"O que... Não! Eu não vou fazer isso-"
"Então minha morte vai ter sido em vão?" Questionou fraco, e Harry começou a chorar.
"Saia daqui amor, vingue todos nós, você é o único que pode... e me perdoe por força-lo a isso, eu te amo..."
Harry fechou os olhos, respirando fundo, ele soltou um grito de agonia e então começou a comer.
Ele fez tudo o que lhe fora dito, e então, quando por fim apunhalou seu estômago no fim do ritual, uma energia explodiu de dentro de si, o fazendo flutuar com uma aura vermelha a sua volta.
Era o sangue de seu amado, e ele não seria derrubado em vão.
Ele matou todos que encontrou pelo caminho, quando saiu da mansão em um estado semi catatônico ele estendeu a mão e a explodiu.
Ele não deixaria pedra sobre pedra, todos eles malditos iriam pagar.
Ele não se virou quando ouviu sons de aparatação atrás de si.
"Ora ora, então o leitão finalmente morreu pra que recuperasse sua bravura de leãozinho?"
Harry se virou para Bellatrix Lestrange, a mulher que enlouqueceu os pais de Neville, que matou seu padrinho, e que agora zombou da morte de seu amor.
Ela seria a primeira a sentir na pele tudo o que ele passou...
Apenas mil vezes pior.
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Dois caps no mesmo dia pra compensar o cap passado que... bem... desculpem, eu realmente não imaginei que iria deixar tanta gente como deixou, mas se serve de consolo aquele é o cap mais pesado da fic, não teremos nada como ele pelo resto da história.
Ai ai esse cap foi intenso, espero que tenham gostado!
Vocês se surpreenderam?
Obrigada a todos que acompanham a obra, sério mesmo, eu amo vocês todos.
Até o próximo cap!
Bye bye ♡
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Witches Deserve Forgiveness?
Fanfiction(Classificação indicativa +18) •°•°•°•°• Harry acorda em um quarto luxuoso no qual ele não se lembra de ter entrado. Qual a sua surpresa ao descobrir que aquele quarto era sua propriedade, assim como a enorme mansão no qual o mesmo estava, e a...