Izuku Midoriya, o Mago Supremo.

CAPÍTULO 2 - Mil Anos

Izuku teve vários pesadelos naquela noite. Porém, colo ele estava muito cansado fisicamente e mentalmente, dormiu pesadamente, logo ele não conseguia acordar. Dentro dos seus sonhos, ele revivia várias vezes o momento em que ele se jogava daquele prédio. Era uma tortura. E então finalmente os pesadelos acabaram, e Izuku estava novamente naquele salão do castelo, só que desta vez, não havia ninguém além dele lá. Ele por um momento pensou que aquele Pato havia trazido ele de volta para o castelo, porém Izuku ainda sentia que aquilo era um sonho, já que ele estava flutuando. Ele voou para próximo daquele trono, e essa vez, ele inspecionou melhor aquele objeto magnífico. Aquilo era ouro puro, e aquelas pedras preciosas eram realmente chamativas. Izuku sentiu curiosidade e tentou tocar na uma daquelas joias, mas antes que ele pudesse tocá-la ele escutou uma voz dizendo "Nem mesmo nos seus sonhos", e então Izuku finalmente acordou, e acordou com um susto.
Ele estava transpirando bastante, pois aquele havia sido sonho bem esquisito. Izuku olhou para o relógio que estava na estante ao lado de sua cama, e ele marcava 6 horas da manhã. Ele iria se levantar e se arrumar para ir para a escola, porém se lembrou de que era fim de semana, e não havia aula. Dois dias de folga, era o que ele precisava para organizar seus pensamentos e sentimentos. Levantando-se da cama, Izuku foi direito tomar banho, pois no dia anterior ele só havia trocado de roupa e ido dormir direto. No banho, ele passou vários minutos apenas refletindo na oferta daquele estranho sujeito... Apesar de todo aquele papo de magia ser estranho, aquele cara ainda havia salvado Izuku, então ele merecia algum voto de confiança, por menor que fosse. Além disso, Izuku estava sem opções. Ele não tinha particularidade, e apesar que fosse um estudante dedicado que tirasse boas notas, apenas estudo não iria garantir uma vaga na U. A.. Aliás, Izuku realmente queria realmente fazer um curso de heróis? Aquele Pato disse umas verdades interessantes. A agora que ele havia parado pra pensar, a grande maioria dos heróis só se promove à custa dos vilões, eles só queriam marketing e status. Além disso, All Might, que outrora havia sido seu maior ídolo, também foi o que acabou com todas as suas esperanças. Mas ainda havia outro fator nessa história toda: All Might estava doente, e pelo o que ele havia visto da sua cicatriz no abdômen, All Might não iria durar muito tempo, e quando ele tivesse que deixar a vida de herói por conta de sua saúde, o mundo dos heróis sofreria um grande impacto. Existe um ditado, quanto maior a altura, maior a queda, e ele se aplicava nessa situação. As pessoas colocavam muita expectativa em cima de All Might, ao ponto de o chamarem de "Símbolo da Paz". O que poderia ser uma grande honra para ele, no fim se transformou em um fardo gigantesco. Se All Might caísse em batalha, a imagem dos heróis iria por água abaixo, já que, como herói mais forte e com mais expectativas, uma derrota dele iria afetar a paz não só do Japão, mas também possivelmente a própria paz mundial, pois várias organizações criminosas tinham muito medo e até respeitavam a força de All Might, e era por isso mesmo que elas se escondiam o máximo que poderiam, tornando os seus negócios o mais oculto possível. Se All Might revelasse uma fraqueza... Seria questão de tempo pra todos os vilões que estão no anonimato decidissem sair à luz do dia e cometer atrocidades. Izuku poderia ter 14 anos, mas ele tinha muita noção disto tudo.
Enquanto pensava em tudo isto, Izuku ouviu a voz de sua mãe.

Inko: Filho, está tudo bem com você? Você está demorando mais do que o costume no banho.

Izuku: Si-sim mãe, estou bem, já já eu saio.

Inko: Tudo bem, pode levar o tempo que você precisar. O café da manhã já está pronto. Depois que você tomar, podemos conversar sobre o que aconteceu ontem.

Izuku levantou a cabeça e olhou para o teto daquele banheiro. Ele não estava pronto para aquela conversa, não agora. Além disso, ele queria conversar com aquele Pato de novo. Ele precisava checar algumas coisas. Se aquela figura tinha alguma coisa que o poderia ajudar, ele iria aceitar.