Izuku Midoriya, o Mago Supremo.

CAPÍTULO 3 - 200 anos Iniciais

Izuku fez exatamente o que o Mago havia lhe passado. Leu todos os livros, que curiosamente, já estava traduzidos para o seu idioma. Tomou algumas Poções, como a Poção do Esclarecimento e a Poção do Relaxamento Total, poções que lhe ajudaram a meditar sem se distrair. Ele tomou banho nas Águas Místicas do seu banheiro. Uma  semana se passou. 2 meses. 3 anos também se foram... 4 décadas também. Será que ele estava fazendo certo? Mas ele estava fazendo conforme os livros... 100 anos depois e Izuku estava se sentindo um idoso. Mesmo sob efeito da Poção de Conservação da Idade, não era assim que ele se sentia. Ele se sentia velho, e não, ele não sentia que fazia progresso.

Izuku: Não entendo... Já estou aqui há praticamente uma vida inteira e não pareço estar progredindo... Já tentei de tudo, inclusive já até usei o sino para chamar meu mestre para me ajudar e... Ele disse para continuar o que eu estava fazendo e não chamar ele à toa, apenas confiar, é o que eu tô fazendo aqui há 100 anos. Bem, pelas as minhas anotações eu já li 1000 livros. Cada livros desses tem em média 10 mil páginas. E eu não só li, como também reli alguns que eu não consegui entender de primeira. Bem, ele falou que achava que eu conseguiria terminar de completar o meu Corpo Mágico em 1000 anos, então... Só fiz 1/10 disso. Vou apenas confiar nele, não é como se eu tivesse algo melhor pra fazer.

Izuku então volta a estudar e a fazer tudo o que estava fazendo antes. Ao longo desses anos ele comeu algo novo todo dia, então, ao menos ele não estava enjoado da comida. Foi quando chegou o último dia, após 191 anos de estudos. O nosso Mago Implacável apareceu em um flash.

Patolino: Terminamos por enquanto. Parabéns, você conseguiu o que nenhum ser humano do seu mundo pensou em sonhar. Passou quase dois séculos apenas estudando. Devo dizer que estou impressionado com que feito.

 
Izuku, que até então terminava de ler a última frase da última página do seu 2009° livro, se virou para quem havia falado com ele com uma cara desanimada.

 
Izuku, com um expressão sem vida: Que merda, não acredito que fiquei nesse lugar por quase 200 anos... Eu devo ter pouco amor próprio mesmo, mas ao fim, cheguei ao fim. Hora de ver minha mãe... Eu mal me lembro do rosto dela.

Patolino cruzou os braços, e disse em tom de reprovação: Você é mesmo um menininho da mamãe, mesmo após 191 anos. Como você sente?

Izuku, suspirando: Me sinto velho. A propósito, não quero ficar em ambientes brancos tão cedo, acho que traumatizei.

Patolino riu do gracejo de seu pupilo. Esse tempo foi o suficiente para Izuku mudar sua personalidade.

Patolino: Bem, vamos lá então.

Izuku: Espere. Posso levar meu caderno de anotações?

Patolino: Aquele com páginas infinitas que eu deixei pra você?

Izuku: Esse mesmo. Anotei nele tudo o que aprendi nesse tempo, não posso deixar ele pra trás. Ele faz parte da minha jornada.

Patolino: Não é mais seguro deixar comigo? Você pode acabar perdendo, ou pior, alguém pode acabar com ele. Confia em mim, vou cuidar bem. Além disso, em uma semana você se encontrará comigo de novo, e pra alguém que passou quase 2 séculos estudando, 2 semanas não é nada.

Izuku: Tudo bem.

Izuku pegou seu livro e então o deu para Patolino, que ao bater com seu cajado no chão, teletransportando Izuku de volta para casa.

Midoriya foi mandado para dentro do seu quarto, onde estava pela última vez. Não havia mudado nada depois de tantas décadas. Izuku caminhou para a sua escrivaninha, olhou para os seus sapatos, seu guarda-roupa, para a sua cama...