Capítulo 1 - Truth and Blood

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O belo cântico dos pássaros eram ouvidos por todos naquela bela manhã, acompanhado de um assobio, parecendo uma forma de se comunicar com as aves. Passos entusiasmados sobre o chão de terra se faziam presentes, uma caminhada animada e ansiosa.

Depois de alguns minutos de caminhada a pequena figura havia chegado em um galpão antigo. O barulho metálico de pancadas podiam ser ouvidas pela parte de dentro como forma de aviso que alguém havia chegado.

Havia uma sequência. Uma batida, três batidas e duas batidas.

–Flash?– a voz resoava de dentro do galpão, como um código.

–Thunder.

Logo a porta metálica foi aberta revelando um pequeno garoto de cabelos loiros,olhos afiados, com capacete e uma pequena arma de brinquedo, com um sorriso de ponta a ponta e grande animação.

–Você esta atrasado conselheiro.

–Eu sei, mas olha só o que eu consegui!– exclamou Loid feliz, mas um pouco receoso com seu novo equipamento de guerrulheiro.

–Finalmente conseguiu cara, é um belo equipamento.

–Ficou bem em você.

–Agora todos nos temos equipamentos, vamos começar!

Seus amigos diziam enquanto adentravam no galpão. Estavam animados e euforicos para começar a brincadeira. Mas Loid permaneceu parado.

Adorava brincar com seus amigos, mas a culpa o consumia por lembrar como tinha conseguido comprar essa fantasia nova, junto das lembranças veio o arrependimento. Um nó se formou em sua garganta, com um olhar triste tirou sua fantasia e botando perto da porta.

–Ah.. Na verdade acho que não vou brincar hoje pessoal. Tenho que ajudar com o festival.

–Mas você acabou de chegar.

–É, vamos brincar um pouco depois ajudaremos também.

–Sim, vamos juntos!

Apesar de seus amigos tentarem lhe convencer, não conseguia mais ter animo para brincar. Agora o pequeno garoto so queria arranjar uma forma de se desculpar por ter mentido para seu pai e o enganado.

–Desculpa gente, amanhã nós brincamos ta?– disse enquanto caminhava para fora do local.

–Espera, Conselheiro!

Mesmo que outra palavra fosse dita, ja havia prontamente saido de la. Andava calmamente pelas ruas pensando em alguma forma de compensar seu pai pela mentira. Enquanto caminhava avistou a senhorinha que vendia croquetes perto de sua casa. A doce senhora acenou para o garoto em um gesto amigável, e para retribuir o garoto ergueu seu braço para repetir o aceno.

Antes de realizar, foi capaz de ouvir um som alto passando por cima de si, como se estivesse rasgando o céu. Da mesma forma que surgiu abruptamente foi pego por um tremor no chão e o barulho de uma grande explosão. Com o impacto seu corpo foi jogado longe lhe causando ferimentos, estava com visão turva e sua cabeça doía. O que estava acontecendo?! Bombas?! O que?!

Aquele dia que tinha se iniciado bem, agora se tornou um cenário tenebroso. Era como se o mundo tivesse acabando diante dos seus olhos.

Antes de que podesse se recompor houveram mais bombas, a terra estremecia incapacitando-o de ficar em pé. Sua mente estava com pensamentos a milhões, não estava acreditando no que estava acontecendo. Durante as explosões, por instinto se manteve encolhido com seus braços puxando seus joelhos para perto de sí até aquele inferno cessar, como quando uma criança se esconde debaixo das cobertas para o bicho-papão não conseguir lhe pegar, imaginava que aquele ato lhe protegeria.

The Dance of ThornsOnde histórias criam vida. Descubra agora