Capítulo 1

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Anúbis

____ obrigado.-- agradeci o moleque que conseguiu abri a porta do carro e ligar o carro.

___ agora eu quero o que você prometeu coroa.-- me ameaçou com a faca de novo.

Sobek Deus da paciência, me de paciência pra esse garoto se não eu vou mata-lo aqui.

___ eu não tô com dinheiro agora, eu dirijo até a minha casa e te entrego tudo, ao contrário de vocês humanos eu compro com as minhas promessas.

___ tá louco parça?! Não vou te deixa me sequestrar não.-- revirei os olhos.

___ eu vou te sequestra pra que? Você é feio, pobre, não tem nem onde cair morto.

___ não precisa esculachar...você pode querer meus rins pra vender.-- eu ri.

___ seus rins? Oh, menino eu não quero seus rins, você quer ou não quer os 200 reais? -- ele pareceu pensar.

___ eu quero pô.

___ você quer a cesta básica? A comida está cara.

___ eu quero, né...

___ você quer o pote de Mucilon? Aquilo ali da uma energia...

___ tá, tá, tá, me convenceu, me leva pra sua casa, mas se você me enganar...-- interrompi ele.

___ você me dá uma facada.-- olhei os pedais, como se dirige um carro de pobre?

Apertei o primeiro pedal que foi pra frente, acabei batendo e alguém.

___ tá louco tio?! Tu vai ser preso menor, tu atropelou a mulher, eu vou cair fora! -- ele tentou sair do carro, mas não deixei usei meu poder para trancar o carro com ele aqui dentro.

Eu poderia deixar esse inútil ir? Poderia, mas ele vai me ajudar com essa mulher.

___ a gente não vai ser preso se prestarmos socorro, se fugir é pior, vem.-- abri o carro deixando ele ir e sai do carro também indo até mulher.

___ que mina gata, loirinha....-- sinto que a mulher está viva e sem osso quebrado, ela tem um cheiro de jasmin....

___ abre a porta lá de trás mim, vou levá-la pro hospital.-- peguei a loira no colo, o pirralho que não sei o nome abriu a porta de trás do carro, levei a loira até o banco de trás colocando ela sentada, por segurança coloquei o cinto na moça.

Fechei a porta e fui pro banco da frente, também fechei a porta colocando o cinto, o menino ficou com a moça no banco de trás.

___ será que é solteira? -- liguei o carro e comecei a dirigir.

___ não sei, não vai rouba ela ou toca-la, eu vou saber.-- sinto o cheiro de virgindade vindo da moça, sempre que sinto esse cheiro meu corpo se arrepia.

___ por que não podemos rouba-la? -- ri irônico.

___ "podemos"? Eu não sou bandido.

___ como não? Você me pediu ajuda pra roubar esse carro.

___ garoto, quem roubou o carro? Literalmente foi você, eu só pedir.-- estacionei o carro na frente do hospital, ainda bem que estava poucos quilômetros daquele ponto.

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