Nem Tudo é o Que Parece [VOLTANDO AOS POUCOS...]

Capítulo 33 - Vou ou não vou?

" Lílyan: Nick anda logo nós vamos nos atrasar.— Mais uma vez lá estava ela. Chamando seu namorado pela décima vez. Eles iriam a um encontro de amigos, na praia.

  Enquanto Lílyan respondia uma mensagem de sua amiga Lara, Nick estava terminando de arrumar algumas bebidas na caixa térmica. Claro que escondido de seus pais. Não que eles não soubessem, o que o filho e os amigos aprontavam fora do alcance de seus olhos. Mas enquanto Nicollas "tentava" esconder, o Sr. e Sra. Evans "fingiam" não saber de suas travessuras.

   Lílyan: Olha só, Lara acabou de me falar que Andrew e James acabaram de chegar lá...— Sentada na cadeira da mesa de jantar. Ela olhava atentamente o garoto colocar as últimas garrafas de bebidas. – Ah se Eric e Ingrid chegasse aqui agora...— Disse soltando uma risada nasal.

   Nick: Mais não vão, meus pais disseram que chegariam tarde.— Depois de fechar a caixa. Ele olhou para a morena sentada a sua frente. De pernas cruzadas, cabelo ondulado caído sobre os ombros, e com um meio sorriso em seu rosto. Ele pensava no quão sortudo ele era, por ter ela ao seu lado. Sempre torcendo por ele. Dando apoio a ele, amando e cuidando incondicionalmente dele. Ela amava ele, até mesmo com seus defeitos.

  Lílyan: O que foi?— Já com um sorriso no rosto. E provavelmente corada. Ela se perguntou no que ele estava pensando. Já que por um momento ele ficou como uma estátua. Olhando fixamente para ela e com um sorriso bobo nos lábios.  – Tá pesando no que?

  Nick: Nada. Só no quanto eu sou sortudo por te você.— Sorrindo tímida. Lílly abaixou a cabeça um pouco envergonhada. Mesmo recebendo vários elogios do namorado. Ela nunca se acostumou. O celular dela vibrou e mais uma mensagem de Lara apareceu no visor. Então ela se levantou e se aproximou do garoto.

   Lílyan: Não querendo estragar o clima, mas já estragando...— Tendo somente o balcão os separando, ela se inclina na direção de Nick. E ele o mesmo. O olhar dele desceu, dos olhos dela para a boca da mesma. Depois subiu novamente para o mesmo lugar. Os olhos cor de mel da linda garota a sua frente. A pouquíssimos centímetros do rosto dele, ela disse. – ... Estamos atrasados.— Seus lábios se curvaram em um sorriso. Então rompendo o pouco espaço que estava entre eles. Ela deu um selinho no garoto."

 
                     [ ... ]

   Acordo com batidas na minha porta. Era minha mãe. Pedi mais cinco minutos, e falei que depois descia para o café da manhã. Tive um sonho, quer dizer um sonho lembrança do Nicollas.

  Ainda sinto muita falta dele. As vezes é meio difícil de acreditar. Mais é como se, sempre que eu fechasse os olhos me viesse a mente uma memória dele. O sorriso dele, nossas conversas na madrugada. Tudo. Tudo que vivemos. Mas agora que estou começando algo com Scott, acho que vou ter que fechar o capítulo Nicollas, no meu coração. E começar um novo com o título Scott.

  Finalmente tomo coragem e me levanto da cama. Vou para o banheiro e paro em frente ao espelho. Por um momento fico lá me olhando. A fisionomia cansada, abatida de uma garota de dezessete anos. O olhar meio triste e coração partido. Os olhos pesados das noites mal dormidas e dos choros silêncios no calar da noite.

  A noite do boliche foi cancelada, isso devido ao fato da notícia da morte de Maya. Isso me abalou um pouco. Uma menina tão querida e amada. Tratava todos bem. E teve um fim trágico.

  Por fim abaixei o rosto, jogando água no mesmo. Depois de ter feito minha higiene, fui vestir uma roupa descente para descer.

  Helena: Bom dia bela adormecida!— Sorriu. – Dormiu bem?

  Lílyan: Bom dia. E sim, muito bem.— Puxei uma cadeira e sentei. – E o papai?

  Helena: Na delegacia.— Sentou ao meu lado. E com uma xícara de café. – Vou ter que levar almoço pra ele. Não vai dar dele vim.