🌈Romance Gay🏳️🌈
Ares Campbell é um renomado advogado de 37 anos e divide a sociedade da sua empresa de advocacia com o seu irmão, Eros Campbell, de 34 amos, dois verdadeiros deuses gregos. Dois homens muito ricos e atraentes, mas um deles carreg...
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A noite está fria lá fora, a chuva não diminui a horas e posso ouvir o vento assoviar pelas frestas das janelas, parece que hoje São Pedro resolveu mandar um dilúvio. Os trovões altos descem em um som estrondoso, os flashs dos relâmpagos estão cada vez mais constantes e o meu medo ainda maior.
Estou nesse banheiro a horas desejando estar na minha cama quentinha, debaixo das minhas cobertas, porém, ainda estou preso no trabalho e não faço a menor idéia de que horas vou conseguir sair daqui, todos já se foram e eu ainda estou preso na empresa, o que posso fazer? Tenho traumas de infância por causa desses malditos trovões e não consigo superar isso.
Olho a tela do meu smartphone pela milésima vez constatando que já é bem tarde, mas não vou conseguir sair daqui sozinho.
— O que está fazendo? Ficou louco? Alguém pode nos ver...
— Fala sério, garota! Já foram todos embora, só estamos nós aqui. — Ouço uma voz feminina e outra masculina, prendo a respiração sem perceber, com medo de que me descubram aqui.
Ouço sussurros e gemidos que me deixam constrangido, será que eles vão transar aqui? Quem será que está aí? Sei que é um homem e uma mulher, mas quem? Eu os conheço? Eles falam tão baixo que não consigo reconhecer ninguém.
— Cadê a minha carteira...? Merda! Esqueci na minha sala... Você tem camisinha aí? — Indaga o cara que não sei quem é.
— Eu tenho cara de quem anda com camisinha? Você quer me comer então você tem que ter a droga da camisinha...
— Então sinto muito, mas a nossa foda terá que ficar para a próxima. Não vou meter o meu pau em você sem camisinha.
— O que está querendo dizer com isso? Está pensando que eu sou uma qualquer?
— Qual é, gata? O departamento inteiro está falando do quanto você é gostosa, que você faz coisas do arco da velha entre quatro paredes, porque você acha que eu estou aqui? Quero ver se é tudo isso mesmo...
Ouço um estalo como de uma bofetada, ponho a mão na boca pelo susto e o telefone escapa da minha mão. Merda!
— Quem está aí? Eu perguntei quem está aí? — Sua voz grave e estridente ecoa pelo banheiro e eu me tremo feito vara verde.
