01 • je ne suis même pas savoureux

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01. je ne suis même pas savoureux.

— Bom dia, mamãe. — Albus desejou beijando o rosto do ômega que sorriu ainda com os olhos fechados.

— Bom dia, filhote. — Respondeu se mexendo com cuidado.

A toca deles era muito pequena, mas foi a única que Harry achou quando a sua outra foi tomada.

Harry odeia lobos, só porque são maiores acham que são melhores que raposas.

Grande merda, Harry é mais inteligente que todos eles.

— Mamãe, eu com fominha, vamo comer coelinho? — Pediu e Harry deixou o sorriso cair.

Ele só tinha um pouco de carne assada, daria para o seu filhote comer, mas ele vai precisar sair para caçar sozinho.

— Sim, filhote, vamos comer coelhinho. — Concordou se sentando com cuidado e observando o sorriso do seu garotinho.

Albus era a coisa mais linda, com os cabelos vermelhos como a maioria das raposas, as orelhinhas peludas e o rabo sempre agitado.

Seu filhote sorriu mostrando as presinhas e Harry foi até o baú onde ele guardava as comidas.

Ele suspirou ao ver que realmente precisaria sair para caçar e pegou o resto da carne indo até o filhote.

Albus olhava encantado para sua mamãe com os olhinhos verdes brilhantes e as covinhas fundas.

Obigado, mamãe. — Agradeceu começando a comer e Harry sentou ao seu lado observando seu filhote.

Albus era seu maior tesouro, Harry morreria pelo seu pequeno filhote assim como o pai de Albus fez por eles.

— Mamãe vai precisar sair hoje. — Avisou chamando a atenção do filhote que se levantou com cuidado.

com a mamãe. — Decidiu abraçando o pescoço do ômega que sorriu pequeno.

— Você não pode, filhote, aqui não é um bom território e a mamãe não consegue cuidar de você enquanto caça. — Explicou vendo o biquinho no rosto do pequeno alfinha.

Non pecisa cuidar do Albie, sou gande, mamãe. — Afirmou e Harry sorriu beijando seu filhote.

— Muito grande, amor, um alfa muito bom pra mamãe e é por isso que eu preciso que fique e cuide da toca. — Pediu e o alfinha aumentou o biquinho.

— Quem cuidar da mamãe? — Questionou e Harry sorriu, um filhote tão bom.

— A mamãe pode cuidar de si mesma. — Garantiu e Albus suspirou.

Non gosto de mamãe soinha. — Lamentou e Harry riu.

— Filhote, eu sei que você me protege com todos os músculos que seus dois anos te forneceram, mas, acredite, mamãe consegue se virar sozinha. — Afirmou firmemente e o filhote assentiu contrariado.

— Tenho muitos muculos, sou alfa foite. — Se assegurou de sua força e Harry assentiu sorrindo para o seu filhote.

— Agora vamos ficar abraçados antes da mamãe ir. — Disse se deitando ainda grudado no filhote.

Harry fungou o cheirinho fraco do seu alfa que ronronava alto.

Harry aromatizou o pequeno até ele ficar bem calminho e então soltou o filhote.

— Não saia daqui de jeito nenhum. — Ordenou e o pequeno assentiu enquanto sugava o dedinho.

Harry saiu com cuidado da pequena caverna, que, na verdade, era só uma rachadura de tão estreita, e colocou algumas plantas na frente.

Mon Doux Renard | TomarryOnde histórias criam vida. Descubra agora