Contos Eróticos (L)

A SECRETÁRIA

Meu pai tem um escritório de contabilidade. Por algum tempo eu fui secretária dele. Mas quando me formei em arquitetura e comecei a trabalhar em alguns projetos, ele precisou contratar uma nova secretaria para ficar no meu lugar.
Eu o ajudei, entrevistando algumas moças, e quando ele finalmente se decidiu, e me ofereci para dar todo o treinamento nescessário até a moça aprender tudo o que precisava.
Como eu havia entrevistado muitas moças, já não me recordava da aparecida de nenhuma delas. Então, quando a nova secretaria chegou, me pegou realmente de surpresa. Ela era deslumbrante. Era jovem, tinha longos cabelos pretos e cacheados, olhos cor de mel e pele bronzeada. Usava uma calça jeans clara e bem justa, que marcava suas coxas, uma camisa social esporte com as mangas dobradas e botas de saltos médios. Estava bem maquiada. E a primeira coisa que me chamou a atenção foi uma tatuagem que notei no seu pescoço e que descia para dentro do decote da sua camisa. De repente me peguei imaginando onde aquela tatuagem terminava.

-Bom dia dona Luíza. - a voz dela era sua e aveludada. - É um prazer vê-la novamente, como vai a senhora.

Olhei rapidamente para o seu currículo em cima da mesa, para lembrar seu nome.

-Bom dia senhorita Gomes. Eu vou bem, e você? A propósito, pode me chamar só de Luíza, deixe as formalidades para o meu pai e os seus clientes, por favor. - respondi sorrindo e recebi um sorriso doce e sedutor de volta.

-Eu vou muito bem também, obrigada. E sendo assim, pode me chamar só de Paula.

-Muito bem senhori... Digo, Paula. Então vamos começar. Tenho muita coisa pra te ensinar, e muito pouco tempo para isso. Primeiramente, tome aqui seu uniforme e seu crachá. Tem um banheiro aqui ao lado, pode ir lá se trocar, enquanto eu preparo um café para nós.

Paula recebeu o uniforme e tocou se leve em meus dedos enquanto pregava o pacote das minhas mãos. Me olhou sorrindo e foi em direção ao banheiro. Não pude deixar de acompanhar o seu andar e o movimento da sua bunda.
Quando ela fechou a porta do banheiro, fui para a copa preparar um café e tentar me recompor. Precisava me controlar para não ser processada por assédio.

-Bom dia, filha. - ouvi meu pai dizer, ao chegar na porta da copa. -A senhorita Gomes já chegou?

-Bom dia pai. - respondi indo e sua direção e lhe dando um beijo. -Chegou sim, está no banheiro vestindo o uniforme. Quer um café?

-Quero sim, obrigado. Estou cheio de coisas pra fazer hoje, então por favor, vou te deixar encarregada de passar a rotina para a senhorita Gomes.

-Claro pai, pode ficar tranquilo que eu cuido de tudo. Pode ir pra sua sala que eu peço pra ela levar seu café quando estiver pronto.

Ele sorriu em agradecimento e foi para sua sala.
Eu continuei preparando o café, quando ouvi a voz da Paula atrás de mim.

-Estou pronta!

Me virei e não pude evitar de olha-la de cima a baixo. Ela ficou ainda mais atraente naquele uniforme.

-Quer que eu termine de preparar o café? - ela pergunto, me trazendo de volta para a realidade.

-Não, tudo bem, o próximo é contigo. - falei sorrindo, tentando disfarçar o quanto a beleza dela me deixava desconcertada. -Mas pode levar uma xícara de café para o meu pai, ele já está na sala dele.

(...)

Eu passei duas semanas ensinando todo o trabalho para a Paula. Ela aprendia tudo com muita facilidade, é muito eficiente e profissional. Os clientes e meu pai estavam encantados com ela. E eu estava cada vez mais caidinha.

-Bom, hoje é teu último dia de treinamento. A partir de segunda será vôo solo. Como se sente?

-Me sinto ótima. Mas estou triste. - Paula me respondeu fazendo beicinho, e eu precisei me controlar para não agarrar aquela mulher ali mesmo.