- Único; Blame the destiny -

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Notas inicias;

Não sei...acho que isso foi um surto meu. Mas posso dizer que essa one shot vai de zero a cem muito rápido kkkkkkkk

Bom, só lendo pra crer...

Boa leitura!

🚦

O barulho das rodinhas da mala sendo arrastadas pelo chão, ecoava por todo ambiente de maneira natural. Afinal, tanto para ele quanto para qualquer outra pessoa, aquilo era extremamente normal em um aeroporto.

O som do sapato social tilintava no chão liso, enquanto Adrien Agreste seguia em direção ao estacionamento do local.

O rapaz acreditava ser uma benção pedir a Nino Lahiffe, seu melhor amigo de infância, que levasse seu carro para o aeroporto dias antes de sua volta, depois de um ano e meio fora de Paris a trabalho, na filial da Gabriel na Itália. Ele finalmente estava em casa e por mais que estivesse ansioso para rever amigos e familiares, Adrien queria acima de tudo uma ducha e um cochilo demorado. Aquele tempo havia sido cansativo e ele não via a hora de chegar em seu apartamento, se jogar na cama macia para se entregar aos braços de Morpheu torcendo por um sono decente, que não tinha há tempos.

Ele chegou ao seu destino quando as portas com sistema de sensor de movimento se abriram. Se aproximou do balcão de atendimento do responsável pelo local, pedindo por sua chave, atestando também que era dono do carro. O senhor uniformizado de cabelos ruivos e carranca impaciente lhe entregou as chaves, indicando onde o veículo estava.

O Agreste mais novo seguiu as orientações, aproximando-se com um sorriso aliviado da Masseratti preta, destrancando-a com a chave. O bip ecoou pelo estacionamento, com as luzes das lanternas frontais e traseiras acendendo logo em seguida. Ele abriu o porta malas jogando a mala e a bolsa que levava em seu interior. Ao fechar, caminhou para a porta do carro abrindo-a com rapidez para jogar o corpo sobre o assento com um suspiro cansado, enquanto bagunçada os fios loiros. Adrien se ajeitou, retirando o sobretudo azul índigo que usava, deixando-o no banco do carona.

Pondo o cinto, o rapaz ligou o carro pronto para voltar para casa.

[...]

Adrien definitivamente não estava feliz, ele estava, no pior sentido da palavra, terrivelmente irritado, com uma carranca de poucos amigos ornando o rosto.

O trânsito de Paris na hora do hush tirava-o de seu estado pacífico. O tumulto de veículos, e minutos e mais minutos, que só cresciam de retenção, fizeram Adrien suspirar com uma vontade tremenda de largar o carro e simplesmente sair andando até seu apartamento no centro.

O loiro mordeu o lábio inferior jogando a cabeça para trás no apoio do banco.

Ele a ergueu novamente quando o trânsito pareceu andar. Não muito depois, os carros seguiram com tranquilidade saindo da área de retenção da rodovia.

Meia-hora depois, o Agreste chegou ao centro de Paris com velocidade, parando no sinal vermelho como qualquer outro motorista. O que aconteceu em seguida, em poucos segundos, era a última coisa que Adrien esperava para aquele dia; o corpo protegido pelo cinto jogado para frente sem muita força, ricocheteando no banco, no que ele entendeu como uma batida na traseira no seu carro.

— PORRA! - bateu no volante pelos airbags acionados. Tirou o cinto com rapidez, abrindo a porta possesso de ódio.

Sabia que seu carro levaria semanas no conserto. E ele estava, na melhor palavra que poderia defini-lo; Puto com 'p' maiúsculo e com toda razão.

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