Boa Leitura!
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Lilibeth Wood
─── Belle, estou indo almoçar com meu pai. ─── A moça de corte Chanel vem até mim, e me ajuda a coloca-lo.
─── Tudo bem senhorita.
─── Não esqueça de marcar no restaurante de Linda, reserva para dois às vinte horas. ─── Pego minha bolsa e ela dá passos rápidos e abre a porta para mim. ─── Assim que Georgie chegar, o sirva whisky Escocês puro, ele sabe que talvez eu demore, então pode deixar ele beber a vontade.
─── Certo Lilibeth. ─── Coloco meus óculos de sol, e antes de descer as escadas me viro pra Belle.
─── E por favor, não o irrite sobre perguntas sobre a nova coleção, ele odeia.
Ela concorda com a cabeça e desço as escadas, o som dos saltos batendo nas escadas de madeira fazia um eco enorme.
Tinha algumas pessoas na galeria, observando os quadros, todos estavam tão animados com as pinturas de alguns dos nossos artistas.
Jacob, o porteiro, abre a porta para que eu pudesse sair, e assim que o faço o motorista me esperava do lado de fora, encostado no carro, ele olhava para seus pés.
Suas mãos vão de encontro ao bolso dentro do paletó, ele pega um adesivo e coloca no braço, depois de subir a camisa social branca.
Faço barulho com a garganta e ele olha rápido, para cima das escadas onde eu estava.
─── Bom dia senhorita Wood, gostaria de ajuda para descer? ─── Ele fica rente.
─── Não, só abra a porta para mim. ─── Desço as escadas, ele me esperava ao lado da porta aberta. ─── Entro e ele fecha a porta. ─── Vai para seu lugar e começa a dirigir.
Pego meu celular e tinha algumas ligações perdidas, uma delas era de Alexander.
Reviro os olhos e guardo o celular.
─── Belle já disse onde você tem que me levar? ─── O olho pelo retrovisor.
─── Sim senhorita.
─── Ótimo, ela está começando a ser competente. ─── Respiro fundo. ─── Ela só trabalha pra mim, por conta que o avô dela é amigo do meu pai, e também por que já namorei o pai dela.
─── Bem que imaginei, ela se veste, fala e anda bem diferente das moças da minha idade. ─── Agora ele que me olha pelo retrovisor. ─── Tenho certeza que todas matariam para trabalhar pra você senhorita.
─── Aposto que elas seriam melhores que aquela menina mimada. ─── Bebo um pouco de whisky, que guardava na bolsa. ─── Você estuda ?
─── Sim, faço Arte senhorita.
─── Isso é bom, mas caso você não tenha uma família rica ou parentes importantes, não ganhará nada. ─── Ele sorri.
─── Por que a senhorita acha que eu estou trabalhando para a senhorita? ─── Ela sorri.
─── Então está só esperando a hora de brilhar, não acha muita presunção sua?
─── Só estou tentando crescer senhorita.
O carro para. E ele abre a porta para mim.
Ele me ajuda a sair, e assim que eu fico em pé completamente, pego um cigarro na minha bolsa e dou para ele.
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𝐈𝐟 𝐘𝐨𝐮 𝐋𝐢𝐞 𝐃𝐨𝐰𝐧, 𝐋𝐢𝐞 𝐍𝐞𝐱𝐭 𝐓𝐨 𝐌𝐞.
Lãng mạnLilibeth, herdeira de uma das famílias mais ricas do país, esconde suas fragilidades por trás de uma fachada arrogante e vícios que a consomem. Dona de uma galeria de arte, sua paixão não é bem vista pelo pai, que desde a morte da esposa no parto de...