Passando em uma federal de medicina, Diana Aguiar recomeça sua vida no Rio de Janeiro por uma proposta e nessa grande jornada conhece ou reencontra o amor da sua vida.
Chego na boca e encontro os caras sentados em silêncio, pareciam aflitos
— Que que tá pegando? — pergunto colocando o capacete na mesinha.
— Coringa tá na sua sala — disse Latino com a cabeça de baixa.
coloco minhas mãos no rosto e vou caminhando até minha sala abrindo a porta.
encontro Coringa do PCC sentado na minha cadeira fumando cigarro.
— Qual foi? — pergunto entrada na sala e cruzando os braços.
— Boa tarde pra você também Serpente, sente-se — diz e eu continuo em pé.
— Fala logo o que tu quer Coringa.
— Tá muito estressado, quer um baseado? — gasta com um sorriso irônico em seu rosto — Não tá pra conversa hoje né?! Tudo bem — se levanta — você sabe muito bem o que eu quero Serpente — diz dando voltas pela sala.
— Não sei não po, para de cao e seja breve — no fundo em sabia o que ele queria — Não tenho tempo pra ficar de joguinhos aqui contigo não parceiro.
— Achei que você fosse mais inteligente — da uma risada irônica, para de andar e sussurra no meu ouvido — igual o Medina — Mermão quando ele falou aquilo me subiu um ódio dos infernos bota fé, mas me contive.
— Lava sua boca pra falar dele filho da puta.
— Eu só falo verdades Serpente, o TCP anda invadindo muito aqui não é mesmo?
— Quem te disse isso?
— Então quer dizer que é verdade, eles estão cruéis e tomando força... E olha, pra melhorar alguém que trabalha pra você continua te roubando, até agora você não achou essa pessoa não é mesmo?
— Eu preciso de mais tempo Coringa — eu já tinha matado pessoas que estavam envolvidas, mas ainda sim não conseguia chegar a quem realmente está desviando meu dinheiro — Só isso — ele da uma gargalhada alta.
— Mais tempo Serpente? Já é a terceira ameaça que eu te mando esse mês, agiliza Medina Júnior.
Ele sai da minha sala e escuto a porta da boca bater. Ele foi embora, porra eu já não sei mais o que fazer. Eu tenho que arriscar, vai ser isso que eu vou fazer!
Saio da minha sala e encontro apenas Cobra e Latino na sala. Ótimo são as únicas pessoas "de confiança" que eu tô tendo por perto. Mesmo assim não boto minha mão no fogo por nenhum dos dois não, tá maluco.
— Como foi? — pergunta Latino
— Mudança de planos, esquece toda a proteção que nós estávamos tomando contra o TCP, isso fica pra mais tarde, precisamos descobrir quem está me roubando primeiro.
— O que? Caraca menor, não vai dá tempo de descobrir quem tá te roubando e protejer a comunidade contra o TCP não maluco — disse Cobra.
— Pela primeira vez concordo com o Cobra Serpente...pelas nossas contas TCP tá previsto pa vir sexta, hoje já é segunda... Isso se eles não vierem antes, idéia louca essa sua irmão.
— Não é ideia caralho, é comando — falo num tom rígido — Não tem como proteger a comunidade sem grana, quero que vocês cobrem todos que estão me devendo, eu sou o chefe aqui pegaram a visão? — eles permanecem em silêncio — Pegaram a visão porra?
Eles assentem, eu sei que a rapaziada não concorda comigo, nem eu tô concordando mas eu não posso depender mais ainda do PCC.
Notas
Será que Serpente fez a escolha certa? será que ele consegue achar qm tá desviando seu dinheiro e protejer seu morro?
prox capítulos...
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