Os rostos minúsculos se escondiam em algum tipo de névoa densa de desejo, e era difícil identificá-los entre o medo e a vontade, tudo transformava-se em uma mansa expectativa que engolia uma espectadora ansiosa do outro lado da rua. Um objeto de obs...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Por Meredith Oliver.
No Inverno de 1985, os corpos de três pessoas foram encontrados em um dos apartamentos do prédio mais famoso da cidade de Carnival Kane, no infame Edifício G. Talese, hoje, Hotel Talese Hyatt na avenida Norman Mailer.
As vítimas, a jornalista Sade Dunne, 25, o investigador de polícia Taehyung Kim, 27, e o professor de Ciências Políticas, Namjoon Kim, 30, desapareceram no dia 14 de Fevereiro de 1985, cerca de 17 horas antes de suas alegadas mortes, segundo os laudos periciais da época.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O caso abalou a cidade de Carnival Kane, logo após uma série de desaparecimentos misteriosos assombrar os moradores do pequeno condado ao Sul da Flórida, com a possibilidade de um serial killer à solta. Boa parte da população associou as mortes à onda de rituais satânicos e à crescente presença de grupos praticantes de magia em meados dos anos 80, devido a violência com que os corpos foram encontrados: pescoços dilacerados, perfurações profundas na pele, principalmente na região dos órgãos genitais, e sem qualquer vestígio de sangue nas veias. Algo que assombrou até mesmo a perícia.
A dúvida que pairava no imaginário coletivo dos cidadãos de Carnival Kane era justamente a motivação do crime. Alguns moradores mais antigos do Edifício Truman Capote, prédio paralelo ao famoso G. Talese, alegam que os três faziam parte de um esquema de investigação que visava denunciar alguma organização criminosa no edifício vizinho e o crime por si só foi uma espécie de queima de arquivo, mas as anotações de uma das vítimas, encontradas no apartamento, mudaram os rumos da investigação.
Nos diários e anotações pessoais de Sade Dunne, a vítima alegava observar os vizinhos com uma frequência quase diária, um, em específico, o professor de História da Arte, Jungkook Jeon, morador do edifício G. Talese.
O corpo do professor foi encontrado carbonizado, em uma mata fechada, nos arredores da cidade, apenas alguns dias depois do início da investigação. O reconhecimento foi dado através de um objeto específico que Jungkook costumava usar no dedo anelar, um anel de formatura de rubi, já que o estado dos restos mortais dificultaram o processo de identificação por falta de registros papiloscópicos ou da arcada dentária da vítima.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Trinta e sete anos depois, o caso de um jovem universitário, que havia desaparecido na mesma época da ocorrência do crime, levantou suspeitas da família.
O estudante de Arquitetura e Urbanismo, Jimin Park, de 23 anos, desapareceu após uma festa em sua fraternidade, em 12 de Outubro de 1984, sem deixar pistas. A última pessoa a vê-lo foi um colega de classe, que afirmou à polícia que o amigo estava envolvido com um homem mais velho e que havia, por diversas vezes, o aconselhado a terminar a relação. A polícia de Carnival Kane considerou a possibilidade de uma fuga planejada.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Contudo, a família do estudante, que teve acesso a algumas páginas das anotações de Sade Dunne, acredita que a última pessoa a vê-lo foi a jornalista, já que em uma das suas anotações — uma das poucas que vieram a público na época do crime —, ela descreve a aparência de um rapaz com as mesmas descrições de Jimin, no apartamento do professor Jeon.
Muitas teorias foram criadas ao redor do inquérito, entre elas, que Dunne envolveu-se com os três homens relacionados ao caso, ao mesmo tempo, durante períodos relativamente curtos, visando atraí-los até uma armadilha para um ritual bruxo, outros ainda afirmam que a motivação envolve eventos paranormais, já que até hoje, o caso permanece irresoluto e envolve muito mais vítimas do que as citadas na investigação. A polícia não confirma a teoria já que, Sade Dunne, também foi vitimada.
A dúvida permanece em aberto, já que o inquérito foi encerrado sem conclusão.
Recentemente, a família do estudante Jimin Park solicitou a reabertura do caso após ter acesso ao conteúdo dos diários de Sade Dunne, através da jornalista e escritora, Olivia Didion, levando a considerar a possibilidade de que o corpo, identificado como do professor Jungkook Jeon, na verdade, seria de Jimin Park.
Com a reabertura do inquérito e a exumação do corpo, um teste de DNA será feito e a partir do resultado, a história que ainda causa pesadelos aos moradores de Carnival Kane, talvez, tenha outros rumos.
Em 2019, o caso foi utilizado por investigadores como objeto de estudo para a resolução de um novo inquérito, um caso mais recente, ao norte da Califórnia, já que o modus operandi do suspeito era similar ao caso nó do diabo. O caso segue em segredo de justiça enquanto é apurado ★