Parafraseando Memórias. Poesia comentada em versos sobre o viver

em registro - não perca essa vista!

Eu sou constantemente rodeada por boas memórias, eu gosto de como elas me salvam tantas vezes no meu presente e até nas minhas decisões a longo prazo.
De certa forma, vejo como uma grande ponte entre o antes e o agora.
É preciso selecionar muito bem quais memórias manter tão próximo desse "novo eu" que somos a cada processo.

Escrever "Metamorfoseando entre Borboletas e Vaga-lumes" foi extremamente leve, fácil e feliz pra mim, ajudei muita gente, muitos se identificaram, não somente nos comentários e votos, mas receber feedbacks no presencial foi maravilhoso. Notei que estava fazendo a coisa certa.
Ali selecionei algumas memórias e coloquei resumidamente o que elas foram e ainda são pra mim.

O primeiro capítulo tem isso, a fusão entre passado e presente. Não somente nas memórias, mas nos escritos também, diversos versos ali foram formulados há cinco ou mais anos atrás, aproximadamente. Com diversos sentimentos e humores.

Tem a felicidade de uma boa memória com um presente incerto e que neste momento já não é mais uma realidade, aquele sentimento sobre aquela casa, aquela foto, está tão distante, tanto quanto a casa semelhante que via na minha infância. E eu noto o quão surreal a gente pode esquecer num piscar de olhos os bons momentos. Mas tudo bem, tudo serve pra algum processo, mesmo que curto prazo.

Falar dos elementos e cores daquele ambiente foi extraordinário pra mim, porque a semelhança foi surreal. Muito idêntica. Mesmo estilo, mesmas cores, cenário muito parecido. Naquele dia senti que precisava anotar aquilo, memorizar de alguma forma.
Cliquei em foto, sentindo ainda não ser suficiente, registrei!
Precisava escrever, registrar!