Parafraseando Memórias. Poesia comentada em versos sobre o viver

partículas & historias

Posso livremente dizer que o primeiro livro " Metamorfoseando entre borboletas e vagalumes" foi justamente o que o capitulo " Infância em tinta" expressa logo no inicio: "deixar voar as palavras" do jeito que são em suas origens, daquele modo mais instante sabe?
No modo que assim que você pensa, você anota. Ali tem memorias de anos atrás, mas também tem as recentes, independente da visão que o leitor tiver, gostando ou não, o livro mesmo que breve, já teve seu proposito para o escritor e com certeza pra os poucos porém incríveis leitores.

Mas escrever a infância? Pra quê? Simplesmente porque ela é breve, pura, rápida.
Bela pra alguns, muito complicada pra outros, assim como a vida adulta, tem seus avanços e descobertas, um leão vencido por dia, a nosso modo.
Quantas vezes não nos martirizamos e queríamos ter feito muitas coisas diferentes quando mais jovens? Mesmo sabendo que tínhamos outra cabeça, outra experiência.
Os sabores da infância e também os dessabores...


Nesse capitulo, eu deixei a memoria vir a tona no máximo que eu pude, que delicia reviver aqueles momentos ordinários, simples, mas que eu com certeza voltaria por alguns instantes..
Esse segundo livro eu vou detalhar cada particulazinha do que foi mbv, o primeiro livro.
E naquele trechinho sobre chuva e tinta, com certeza tem muito de mim com as poças e minhas pinturas em aquarela.. pintei por muitos anos e pendurava tudo nas paredes do meu quarto.

O trecho do pica pau veio tão tão a tona que eu simplesmente fiquei pasma, mas tínhamos um pequeno sitio bem prematuro em parte da minha infância e toda vez que visitávamos, lá estava o pica pau, o nome pegou e o lugar ficou sendo chamado assim por nós, era " lá no sitio do pica pau" pra cá " vamos no sitio do pica pau" pra lá, rsrsrs ( ainda não sei como expressar meus momentos de risos por aqui enquanto escrevo, acho que deixarei mais aleatório esse livro dois, um pouco menos formal e sem regras pra escrever.)