CAPÍTULO 34 - FÉRIAS NA MANSÃO MALFOY

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Ao chegar em casa, Draco direciona Blasio ao quarto de hóspede e logo toma um banho.

No banho ele começa pensar em Hermione, como será que ela esta, será que aquele ruivo idiota esta a beijando, isso o deixa louco.

Blás, vai ao quarto de Draco para conversar.

- Draco, e aí por que você está com essa cara? Algum problema? - pergunta Blasio

- Nada, só estou com a cabeça cheia! Vamos descer? - diz Draco querendo mudar de assunto.

- Vamos, lá cara! - diz Blasio

O clima na mansão Malfoy, não era dos melhores desde que Lúcio Malfoy foi para Azkaban, Narcisa andava sempre calada. Os únicos que estavam felizes eram os elfos domésticos, pois com ausência do Sr. Malfoy significava paz e tranquilidade para eles.

Os dias foram passando e na maioria do tempo Draco e Blas, permaneciam no quarto conversando e fazendo planos para quando deixarem Hogwarts. Secretamente Hermione estava em todos os seus planos.

Certa noite Draco decide conversar com sua mãe, já que no outro dia iriam visitar Lúcio na prisão.

- Mamãe, podemos conversar um instante? - diz Draco chegando na sala onde sua mãe estava.

- Claro querido. Me desculpa por estar tão distante, mas é tão difícil estar longe do seu pai. E sabemos que ele pode receber a condenação, o beijo do dementador. - responde Narcisa com os olhos lacrimejados

- Eu sei que é difícil para você, mas ele sabia que isso poderia acontecer. - fala Draco sério.

- Não fale assim, Draco. Ele é seu pai! - diz Narcisa alterando a voz

- Desculpa, mamãe. Mas é verdade, as escolhas dele quase nos matou. Olha para você, poderia estar em uma cela em Azkaban. Eu vou carregar essa marca pela minha vida inteira. Sempre serei conhecido como o filho do comensal das trevas. Se eu não tivesse me arrependido a tempo, também teria uma cela junto a ele. - diz Draco com lágrimas nos olhos mostrando a Marca Negra

- Filho desculpa. Não sabia que você estava tão magoado. - diz Narcisa

- Mamãe, claro que eu estou magoado. Sabe como ainda me olham? Achei que em casa estaria melhor, só que está um saco. Você tem que começar a viver a sua vida, parar de sofrer pelos cantos. Começar a ser dona de si. Já sabemos que é questão de tempo até papai receber o beijo. - diz Draco

- Chega! Eu não posso viver sem seu pai. Ele era o centro do meu mundo. Como vou viver sem ele. - diz Narcisa já histérica

- Sim, ele era. Mamãe, não era esse assunto que eu queria conversar. Quero te fazer uma pergunta. - fala Draco

- ok, filho. Pode perguntar. - diz Narcisa

- O que você ainda acha dos bruxos nascidos-trouxas? - pergunta Draco sério

- Não to entendendo onde você quer chegar com essa pergunta. - responde Narcisa

- Responde o que te perguntei. O que você acha dos bruxos nascidos-trouxas? - pergunta novamente Draco

- Eu não sei. Seu pai sempre disse que eles não eram bons o suficiente para o mundo bruxo, acho que eles não prestam. Por que a pergunta? - responde Narcisa confusa

- Quero saber a sua opinião. Não os pensamentos do papai. - fala Draco

- Eu não sei. Nunca conheci um. Porque a pergunta? - fala Narcisa

- E se eu fosse amigo de um? - pergunta Draco

- Acho que se você consegue ser amigo de um, tudo bem. - responde Narcisa

- E se eu me apaixonasse por um? - pergunta Draco

- Calma aí! Eu não sei, vai ser difícil. Não sei como reagiria. Você está gostando de alguém é isso? - diz Narcisa

- Talvez. Mas a situação é muito complicada. Amanhã vamos visitar o papai? - fala Draco

- Sim, após o café saímos. Só mais uma coisa, eu quero sua felicidade. Você é a coisa mais importante da minha vida, sua felicidade é tudo para mim. - diz Narcisa abraçando o filho.

Draco ficou feliz, pois lá no fundo sabia que podia contar com sua mãe. Estava louco para contar a Hermione sobre a conversa com sua mãe.

A caminho de Azkaban, Draco permanece em silêncio, seus pensamentos são de que esta pode ser a última vez que verá seu pai. Ele não sabe que sentimento é esse dentro dele.

Ele deveria estar triste, pois seu pai provavelmente morrerá, mas por outro lado com sua morte sua mãe e ele estarão livres das amarras manipuladoras do seu pai. Assim podendo seguir suas vidas.

A visita a Lúcio foi conturbada, ele estava magro, horrível, porém não tinha perdido seu jeito arrogante e orgulhoso de ser.

Mando Draco, se vingar de Harry Potter e os amigos. Disse para ele honrar a Marca Negra que estava em seu braço.

Ao dizer isso, Draco perdeu a paciência.

- Você só por ser louco. Esta aqui por causa do seu preconceito idiota. Essa marca foi a pior coisa que eu fiz. Queria te agradar e quase arruinei minha vida. Você não aprendeu nada aqui né! O que você me diria, se eu falasse que estou apaixonado por uma sangue-ruim?! - fala Draco nervoso

- Eu te mataria. Você é um Malfoy. Você me envergonha. Não é mais meu filho. Eu amaldiçoo o dia que você nasceu. Sorte sua eu está preso. - diz Lúcio com ódio no olhar.

- Eu sempre te amei, papai. As coisas poderiam ser diferentes. Aprendi com você, como ser um péssimo pai, por isso quando tiver meus filhos serei o oposto de você. Tchau. - diz Draco virando as costas e saindo.

Logo depois Narcisa vem para junto do filho.

- Ele queria que eu te deserdasse, que arruinasse sua vida. Respondi que não posso. Ele mandou eu escolher entre vocês. Não há escolha, você é meu filho. Sempre será você em primeiro lugar. - diz Narcisa abraçando o filho.

De volta à mansão, eles tiveram um jantar maravilhoso. Draco estava aliviado por ter falado com pai o que sentia e por ter sua mãe ao seu lado.

Já no quarto, Draco e Blasio estão conversando, até que Blasio não consegue mais esconder que sabe de Hermione.

- E ai, como está seu caso com a garota misteriosa? - diz Blasio

- Não é da sua conta. - fala Draco

- Cara somos amigos desde sempre. Vou te apoiar em tudo. - diz Blasio

- Muito feliz! Só isso eu te falo.- responde Draco sorrindo

- E se eu te falar que eu sei quem ela é?! - fala Blasio, olhando para a cara de espanto de Draco

- Não sabe nada. - diz Draco

- É uma certa garota da Grifinória, esse ano está uma gata gostosa pra caramba, é uma sabe-tudo. Preciso continuar! - fala Blasio

- Como descobriu? Ela é demais. - responde Draco

- Vocês deram algumas brechas. E também o modo como vocês se olham, principalmente você. Está apaixonado cara. - diz Blasio

- Cara você é esperto. Sim sou louco por ela. Foi sem querer que nos apaixonamos. - diz Draco

- Mas ela não está com o ruivo? Ela não foi passar as férias na casa dele? - pergunta Blasio curioso.

- Sim e sim. Nossa situação é complicada. Estou dando tempo à ela. - diz Draco

- Já imaginou que nesse exato momento ela poderia estar trasando com ele?! Beijando e abraçando ele. - diz Blasio rindo maliciosamente da cara de Draco.

- Cala a boca, idiota. - fala Draco jogando a almofada em Blasio

O resto da noite eles conversaram, Draco lhe contou toda sua história com Hermione.

O resto dos dias foram tranquilos, eles decidiram que iam ao Beco Diagonal 2 dias antes do Natal.

Draco desejava encontrar Hermione lá. Esperava ter sorte dela estar lá também.

Dramione - "A Improvável Paixão"Onde histórias criam vida. Descubra agora