Capítulo 17 - Entre labirintos e flores

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Ainda estava escuro quando Asser fora acordado por uma ligação urgente de Haviláh

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Ainda estava escuro quando Asser fora acordado por uma ligação urgente de Haviláh. Rangel estava do outro lado da linha com pressa para ouvir a voz do amigo. Sonolento, com voz rouca e de maneira automática, o príncipe atendeu à chamada:

Oi, Rangel.

Péssimas notícias...

Depois de escutar um extenso relato o príncipe perdera o sono. Sem acreditar no ocorrido, fitava a tela escura do aparelho... E mais uma fatia do seu sono fora retirado dele. Há muito que Asser gostaria de ter uma boa noite de sono por uma semana completa, porém seu desejo era como um sonho distante...

Com cautela o príncipe caminhava pelo castelo, sem fazer alarde para não pertubar o sono de ninguém mais, exceto de duas pessoas que ele precisava conversar com certa urgência. Asser pediu que os guardas levassem Aaron e Tom para o escritório do avô. Em questão de minutos, os três já estavam reunidos conversando. E longas foram as horas que passaram ali, discutindo as próximas ações necessárias para evitar mais uma tragédia. Enquanto Asser tentava se livrar de mais um pesadelo, Estrella sonhava nadando em águas tranquilas.

O relógio correu naquela manhã, para uns ele fora bem lento, já outros nem sentiram as horas passarem. A garota de Lot espreguiçava-se na cama, o sono fora bem revigorante. Quando abriu os olhos nem conseguia ter noção do tempo, viu que o quarto ainda estava escuro, mas antes que voltasse a dormir profundamente, o despertador chamado Aislah soou no ambiente. A princesa falava pelos cotovelos:

— Estrella, levanta, vamos aproveitar o dia. Pensei que queria conhecer Sizã e não ficar dentro desse quarto. O dia está bem convidativo. O clima bastante agradável para passear...

— Aislah, ainda está cedo — bocejou ela, segura de que o sol não tinha raiado por completo, já que não havia nenhum feixe de luz invadindo o quarto.

— Cedo? — retorquiu Lalá, afastando  as cortinas e abrindo uma das janelas ao lado direito de Meissa. A claridade rompeu toda a escuridão do ambiente. — Já passamos da hora do almoço.

— Por que ninguém me acordou? — bruscamente jogou ela as cobertas para longe do corpo e ficou em pé.

— Ordens de Asser, mas eu fui a única que descumpriu. Então, cuide, já que vou levar uma baita reclamação, que valha a pena minha desobediência — Aislah tinha assumido uma máscara de seriedade austera.

— Desobediência por me acordar? Quanto exagero! — disse Estrella, enfiando os pés dentro das pantufas pretas com estampa de estrelas cadentes que ganhara da senhora Norma.

— Meu irmão é extremamente preocupado com o bem-estar da noiva — pomposamente declarou Aislah, seu modo de falar estava exagerado e formal demais. Ela estava perfomando uma conduta rígida, logo não se aguentou e começou a gargalhar. — Estou brincando. Asser não irá me punir, não há descumprimento de nenhuma ordem. Pensando bem, há uma.

Estrella: A garota de Lot - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora