Perspectiva De Uma Fã

capítulo 25

Nunca pensei que num míseros trinta minutos seriam os trinta minutos mais longos da minha vida, parecia que o tempo não passava e a única coisa que eu queria é ir beber com meu amigo

Vejo tamakí vindo até mim e ele fala :

- eu já resolve com a enfermeira, ela vai fica com a minha vó até eu chegar - fala sentando na mesa

- você tá pronto ?

- sim só vou colocar o tênis- fala indo pegar um tênis

- eu peguei um moletom seu, espero que não se importe

- relaxa - fala sorrindo para mim

- eu peguei umas dicas de restaurante com uma pessoa, quero te lavar lá!! - falo animada

- está bem, e longe se não teremos que pedir um taxi - fala distraído colocando seu tênis

- um pouco, vou indo lá fora chamar um taxi então - falo me virando pro mesmo e indo embora

Vou para calçada pra esperar por um milagre, sim tem que ser um milagre pra aparecer um taxi por aqui, tamakí me disse uma vez que quase não vem taxistas por aqui

- droga viu ! - penso comigo mesma

Essa rua é mais vazia do que o coração de muitos por aí, nunca vê não passa nem uma alma penada aqui, como tamaki consegue comer por aqui ? Não tem nada pra fazer aqui, ele é muito forte e corajoso, se fosse eu não estaria aqui nem morta

Vejo um farol bem forte em meus olhos vindo em minha direção

- ei !! Aqui!! - grito e balanço os braços que nem um retardada para que ele me veja

Ele me vê e então segue em minha direção

- tamaki!!! Vem o taxi tá vindo !!! - falo gritando desesperada com medo de perder o taxi

- nossa que milagre não demorou nem uma hora ?! - fala impressionado

- demora uma hora pra você pega um taxi ??! - falo sem acreditar

- sim as vezes até mais - fala simples

- que merda em - falo entrando no carro

- boa noite - fala tamaki

- queremos ir ......- falo detalhadamente assim como o cara lá da sorveteira me disse

- espero que não me leve em um lugar caro

- não se preocupa, eu acho que não é caro e mesmo que se fosse eu que vou pagar dessa vez - falo sorrindo para o mesmo

No caminho inteiro não trocamos palavras nenhuma apenas com o motorista uma vez que era pra tirar uma dúvida dele

- chegamos, deu trinta reais - fala o motorista

- deixa que eu pago o taxi - fala tamaki

- não preci....- nem terminei de pagar e o tamki já tenha pagado

Saímos do carro e fiquei observando as ruas e me lembrei a onde ficava o lugar

- você lembra a onde que é ? - fala duvidando dos meus dotes

- e claro que lembro, você duvida tanto assim de mim ? - falo num tom triste, mas era brincadeira

- para de drama, apenas não quero fica andando por aí que nem barata tonta

- e logo ali seu chato

Andamos umas duas quadras e chegamos, a entrada era bem simples como a de qualquer restaurante por aqui, por dentro era bem maior do que aparentava por fora, as mesas eram redondas e de madeira da cor escura, avia muita gente lá, a maioria jovens entre 20 a 25, no máximo avia apenas umas sete pessoas mais do que 25 anos ali, mas não sei né eu posso estar errado com meus chutes de idade