Capítulo 16

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                    Pov: Magnus........

Pela manhã nos meu alojamento....

Há dias não sinto a presença de Aidan, será que ele foi capturado? E quê poder e esse que vem da floresta? Me pego em uma situação na qual não sei o que fazer. Passei à manhã e a tarde procurando uma maneira de ajudar o vilarejo. Fui em busca de algo para comer e voltei para meus aposentos e assim que cheguei notei uma mudança repentina de temperatura por todo local é a mesma presença que sentir logo cedo, percebo uma figura masculina em frente a janela onde dava visão direta para a cidade, cabelo amarrado onde apenas uma mecha cobria seus olhos, uma vestimenta que parecia pele de lobo com detalhes preto e em suas mãos um machado com duas lâminas. O mesmo se vira em minha direção e diz algo sarcástico:

- Estando em seu lugar escolheria esse mesmo alojamento.-

Como ele entrou? Como Cássio passou pelos guardas sem que fosse notado? O por que desses olhos azuis? Que presença tenebrosa é essa vinda dele? Nunca me senti tão apreensivo com algo como estou agora. Então ele volta novamente a olhar novamente para fora e diz.

- Acredito que daqui se pode ver tudo ou estou enganado? Percebi que está assustado?- O mesmo deu uma gargalhada e diz:

- Gostou do meu visual? Sem mais delongas, onde está meu sobrinho? Sei que sabe onde ele está.- Todo aquele poder que sentir mais cedo era dele? Seu espírito foi corrompido por algo tenebroso e é notório o seu desejo por poder. Porém o que Aidan possuía de tão poderoso que fizesse ele fazer tudo isso? Perguntas essas na qual teria que descobrir. De imediato digo com ironia andando de um lado para o outro:

- Não sei onde se encontra e mesmo que soubesse não falaria a você. O que um jovem pode carregar de tão valioso que te deixa numa vontade imensa de o possuir? Para que possamos entrar em um acordo sem um conflito futuro, me diga o que procura?-

Sei o quanto e arriscado e principalmente agora que não estou em condições de entrar em um duelo corpo a corpo. E também pelo fato de minha magia está litaralmente esgotada por conta de usar para curar os feridos e criando barreiras e portais caso haja uma emergência, estava na cara que ele não sairá daqui sem ter o que almeja. O que devo fazer? Um passo em falso e seria meu fim, até que sou interrompido do meu turbilhão de pensamentos com uma resposta muito assustadora segura de uma gargalhada:

- Seja meu refém e assim não teremos um conflito.- Meus pressentimentos me diz que aquilo era uma armadilha.  Sinto como se meu corpo estivesse mergulhado em um rio congelado, e naquele instante pensei em uma maneira de como sair dali sem que me machucasse ou a outra pessoa ali naquela vila. Ele percebe minha inquietação e sabia que não me entregaria fácil, então corre em até mim com uma velocidade voraz pra um humano normal, então corro diretamente no mesmo sentido e com um golpe do seu machado quase me acerta se não fosse por ter deslizado por baixo desviando do golpe e pegando uma espada que me foi entregue por meu pai. Por alguns segundos ficamos de costas um pro outro, por um tris não perco minha cabeça; escuto sua respiração logo atrás e ele insinua algo:

- Para um jovem feiticeiro até que e bom em batalha, só que não estou disposto a perder. Bom que se renda logo.-

Por que usar sarcasmo em tudo que fala? Ele pra um ser falante é melhor calado. Feiticeiro? Esse cara realmente não tem noção do que fala. Então o corrigindo falo com um leve sorriso mesmo tenso com a situação:

- Não sou um feiticeiro e sim um mago. Não se engane por minha feição jovial tenho mais experiência em batalha do que se possa imaginar.-  

Se viramos novamente, e se olhamos de uma forma agressiva como se somente um de nós fosse sair dali vivo. Ao fechar sua mão esquerda uma fumaça negra a envolvia, logo seus olhos brilharam de uma forma assustadora, figuras estranhas começaram a aparecer em seu corpo e em sua testa uma desenho alquímico do enxofre. Novamente entramos em uma batalha feroz, se esquivo do golpe do machado, ele se esquiva de ser golpeado na cintura e sem que percebesse sou golpeado no estômago por um soco logo caindo no chão e nesse momento ele chuta minha espada para longe me deixando desarmado. Me apoio em uma mesa para se levantar e o rei diz sorrindo com desprezo:

- Ora caro mago, que experiência e essa na qual está ajoelhado em saudação? Tem muito o que aprender garoto, isso que é habilidade em batalha.- Aproveitei sua distração peguei o jarro com água e joguei em sua direção enquanto pegava impulso para o pegar sorrateiramente e ele desvia com facilidade, porém, o agarrei pela gola de sua vestimenta e em sua mão e o arremesso com uma grande precisão numa cama há fazendo partir no meio e logo em seguida um gemido que parecia está sem ar , pego seu machado e jogo pela janela e ainda em posição de luta digo:

- Para um rei habilidoso você não e nada inteligente, aprenda a falar menos e agir mais. Se levante pois agora estamos de igual para igual.-

Poderia passar dias lutando e mesmo assim não me cansaria e ele não é um humano como qualquer outro, isso ia além do sobrenatural. Com dificuldade para se levantar, se apoia em uma pilastra ainda com dores e nenhum arranhão. Aquela mesma aura escura agora vinha do chão como um vórtex curando suas feridas, cerrou seus punhos e uma chama azul ali apareceu. Respiro fundo, fecho os olhos e concentro toda a energia na palma da minha mão há deixando fluir, ao abrir meus olhos vejo uma luz ofuscante no lugar de minha mão. Não queria usar esse tipo de magia e justamente aqui mas a situação não me dar escolha. E com uma imensa velocidade nossos punhos se colidem, com uma cara de dor inquietante Cássio fala:

- Desista Magnus. Me dê o que quero, e te deixarei em paz.- De imediato respondo.

- Não desistirei, nunca. Saiba que nunca terá o que anseia. - escuto um som estridente e depois sinto meu corpo ser arremessado com facilidade e intensidade , enquanto estava em queda livre vejo que parte do alojamento estava em ruínas e em chamas logo abaixo alguns soldados em uma luta pela vida, alguns feridos ou mortos. Meu corpo se choca contra uma parede e minha visão era de puro caos e destruição, criaturas que parecia ser metamorfos parte homem e parte lobo, vista turva via o tempo lento. Dois homens vinha correndo até onde estava e as vozes eram familiar vem em minha direção até que consigo o conhecer, era o Príncipe Henrique e o general William.

- Magnus não fecha os olhos. Fica acordado, vamos te levar daqui.- Não consigo mover um músculo se quer, o som começa a ficar distante e de tanta exaustão fecho os olhos lentamente até que me vi em pura escuridão.

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SEI QUE DEMOREI BASTANTE..... PORÉM, ESTOY DE VOLTA.

QUE MUITA PERGUNTA ESSE CAPÍTULO? E QUE LUTA FOI ESSA EM? SENTI ATE UM FRIO NA ESPINHA KKKKK

GARANTO QUE DESSA VEZ VOU TERMINAR O LIVRO POR COMPLETO.

ENFIM....... PEÇO QUE ME PERDOEM PELA DEMORA, CORRERIA DO DIA A DIA.

UM BEIJO BEEEEM GRANDE E UM ABRAÇO DE URSO BEEEM FORTE.......
                         

                                              TIO BETÃO.

Filho das Chamas- Livro I ( guardiões)Onde histórias criam vida. Descubra agora