Conforto.

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Após as pessoas verem o corpo e o quadro, decidimos que iriamos até a igreja onde aconteceria a reunião de acerto dos acontecimentos. Milo, Amelie Bárbara, Olivier, Wanderley e eu estávamos na parte de trás da igreja, vendo o padre e as pessoas dando depoimentos e perguntando sobre onde estavam quem. Até que Barnabé puxa o pano do quadro amostrando a pintura, automaticamente bartô se levanta com uma fúria e veias nos olhos, Milo nos olha com medo e repulsão, vemos Otavio e os homens indo em direção a ele, tentando o conter, mas parece que só piorava, até que Milo decide ir até o pai.

Pai por favor, esse não é você, me ouve.- Milo falou, e soou como um belo sussuro para os ouvidos do pai do menino, pois nada aconteceu.

Depois de minutos de surra e Bartô extremamente furioso, nós decidimos todos ir para casa, até por quê o clima não estava bom instalado entre nós.

Clarissa? vai dormir onde hoje? Milo vai dormir em casa hoje. - Bárbara disse ficando um pouco atrás comigo. - mas ainda tem tempo.

Não sei bárbara, mas agora com você, deixar você sozinha com a sua mãe não vai ser bom. - Eu disse chegando praticamente no caminho de divisão dos caminhos, para o lado esquerdo era a mansão, e o direito a casa da bárbara.

Todo mundo pra mansão? - Milo perguntou parando no meio dos caminhos.

Acho que sim né? ficar separados não é bom, principalmente agora. Acho que temos que conversar. - Wanderley disse indo para o caminho esquerdo.

Nós fomos até a mansão, e no quarto que Clarissa e Olivier dormiram na noite passada foi o refúgio, ou também o lugar que eles se instalaram a tarde inteira. Milo e Wandebas sentados no chão, Bárbara na poltroninha com Amelie, e Olivier abraçado com Clarissa na cama, dando visão de todos Wanderley começou.

Ninguém vai comentar aquele quadro bizarro? que coisa estranha, principalmente o pai do menino. - Wanderley disse olhando de relance para Milo.

Não me olha, eu não sei de nada, só que meu pai sai e não volta por bastante tempo. - Milo disse com tristeza na voz.

Te entendo Milo, meu pai não é muito diferente. - Amelie disse - Infelizmente é a realidade.

Mas gente, aquilo era extremamente estranho, não teve resquício algum de criatura nenhuma, a não ser que nós saibamos. - Clarissa disse chegando mais perto de Olivier, que à abraçou de prontidão.

A não ser que tenha alguém por trás disso, na ilha. - Bárbara disse isso e todos a olharam.

Quem seria por exemplo? - Wanderley perguntou, e nós ficamos conversando por bastante tempo até dar sono em todos.

Bárbara vou com você então? - Clarissa perguntou para a amiga.

Pode ser Rissa, minha mãe não te odeia mesmo. - Bárbara disse e sorriu com os amigos. - mas ainda vou demorar um pouco, Amelie disse que precisava me mostrar algo.

Ah sim, pode ir, vou só ficar aqui mais um pouco. - Clarissa disse. - Quando for vem me chamar aqui pode ser?

Ta bom, vem gente vamo descer e deixar eles dois aí. - Amelie disse e todos descem sorrindo, fechando a porta.

Que diazinho merda, puta que pariu. - Clarissa disse se jogando ao lado do garoto.

Quer conversar sobre? chorar talvez, é bom. - Olivier disse puxando a menina para seu peito, e logo ela entrelaçou suas pernas nas dele e sentiu a dor chegando.

Não sei Oli, você já aguenta muita coisa, tudo bem depois eu resolvo isso. - Ela disse pegando a mão do garoto sem a luva e entrelaçando as mãos.

Não Rissa, ta tudo bem, pode contar vou te ajudar, e te compreender. - Olivier disse olhando a garota.

Não, me conta sobre você. - Clarissa falou olhando para o menino. - Você sabe muito sobre mim e eu não sei nada sobre você, vamos fala. - Clarissa disse se sentando na cama, mas ainda com as pernas e mãos entrelaçadas.

Então tá bom. - Olivier disse rindo, e para Clarissa o som e a visão do garoto rindo era a maior parte do tempo sua memória mais incrível.

waves¡ - olivier's florence fanfiction.Onde histórias criam vida. Descubra agora